segunda-feira, 23 de maio de 2011

Luiz Carlos Mendonça de Barros, sobre o PSDB: " É um partido mais medíocre”

Hora de avançar | Jornal Correio do Brasil

 

Neste domingo, na Folha de São Paulo, Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-presidente do BNDES, e um dos artífices das privatizações do governo FHC, comentou na matéria “Política econômica põe governo Dilma à esquerda” as diferenças entre os governos Dilma e Lula. Para ele, uma intervenção mais forte do Estado sobre a economia seria uma característica da era Dilma.

As opiniões do ex-presidente do BNDES são imperdíveis, ainda, quando, mais adiante, em uma segunda matéria no mesmo jornal, “Excesso de capital externo é maior problema” , pregou a implantação de uma quarentena para o capital externo. A defesa do controle de capitais é um lampejo de inteligência nas hostes tucanas.

Entre outras pérolas da longa entrevista dada ao jornal, está a afirmação de que “O PSDB sofre uma mudança de líderes que não têm a visão estratégia dos que ficaram para trás. É um partido mais medíocre”.

Inflação em queda

No quesito inflação, o ex-ministro afirmou que seus índices deverão cair no Brasil. “Tem deflação nas commodities”, justificou. É um argumento que temos repetido à exaustão.

No entanto,  a sugestão dada pelo engenheiro de produção com doutorado em economia para a condução do país no combate à inflação está equivocada. Ele, ao lado de outras conhecidas vozes tucanas, pediu redução no crescimento e mais juros. Já vimos este filme.

Não é hora de recuar

O que precisamos, mesmo, são juros menores e mais crescimento. Quando esse movimento positivo se dá na economia, os resultados são mais emprego e mais renda. Não podemos deixar de aproveitar a oportunidade histórica que se abriu para o Brasil com o seu recente crescimento baseado no aumento da renda e na expansão do mercado interno.

A hora, agora, é a de produzir mais e superar os gargalhos nas áreas de serviço, mão de obra e insumos básicos. Há muito trabalho pela frente. É importante uma articulação entre Estado e iniciativa privada, assim como a convocação de sindicatos. Todos esses elementos são críticos para transformar o Brasil na quinta economia do mundo, deixando para trás a mácula da pobreza e para ostentar mais igualdade social.

Ao contrário do que propõe o economista tucano, é hora de avançar, e não de recuar. Vamos prosseguir com as reformas necessárias, investindo mais para aumentar a produtividade e competitividade de nossa economia.

 

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