quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Lucia Hippolito no escândalo Veja Invaders

A Conexão Hippolito » Ponto e Contraponto

 

ago 302011

Alertado pelo companheiro comentarista do Blog Luis Nassif Online, Alberto Porem Junior, resolvi enviar e-mail à cientista política, apresentadora da CBN Rio e comentarista da TV por assinatura GloboNews, Lucia Hippolito, sobre a nota que publicou no seu blog da CBN, em que anuncia a chegada do ministro Fernando Pimentel ao Naoum Plaza Hotel em Brasília, onde estava hospedado José Dirceu.

Segundo o Alberto apurou, a nota foi publicada exatamente no dia e com horário próximo, ao registrado pela câmera espiã, instalada de forma clandestina pelo repórter da Revista Veja. Instada a esclarecer se sabia que a informação que tinha recebido e divulgado viria de um esquema ilegal de espionagem de ministros de estado e congressistas orquestrado pela revista, Lucia ignorou nossos apelos para que esclarecesse nossas dúvidas.

Logo Lucia Hippolito, que em passado recente condenou tão veementemente um suposto risco ao estado democrático de direito quando se investigava o grampo sem áudio da VEJA ( Gilmar Mendes e Demóstenes Torres) e o “grupo de inteligência” da campanha de Dilma. Não sei se ela se esquivou de responder por se achar importante demais para responder aos nossos leitores ou porque não quer revelar algo muito grave.

A nota da Hippolito, que vocês podem ler aqui, e comparar com a imagem da câmera clandestina da Veja aqui (foto 2 de 10), prova que ela obtinha informações de pessoas que participavam da operação de vigilância de José Dirceu, o que possibilita imaginar que não só a Veja sabia do que estava acontecendo, como contava com a conivência de outros jornalistas e veículos de comunicação. Afinal, CBN e GloboNews sabiam que Lucia Hippolito mantinha contato e recebia informações de arapongas mantidos pela Veja?

Com a confirmação da gerência do Naoum Plaza Hotel que as imagens publicadas pela revista não foram geradas pelo circuito interno de segurança, como tínhamos dado em primeira mão, com a reação descabelada de jornalistas da Veja, com o silêncio de cumplicidade de vários veículos de comunicação e o aparecimento da conexão Hippolito, as peças do quebra-cabeça vão se juntando e aparecendo o que pode ser a ponta de iceberg do maior escândalo da história do jornalismo brasileiro e, quiçá mundial. As garantia das liberdades individuais estão sob ameaça.

É realmente uma pena a cientista política não nos responder, as perguntas foram feitas com todo o respeito e sem nenhuma ilação, mas a falta de resposta nos autoriza a tirar nossas conclusões de acordo com as informações que temos até agora, o direito ao contraditório foi oferecido.

É muito estranho o silêncio dos veículos de comunicação ligados às organizações globo, Folha e Estadão a respeito da arapongagem de autoridades brasileiras, e como disse José Dirceu, em que país no mundo a imprensa deixaria de noticiar uma ação como essa? O corporativismo profissional e empresarial por si só não justificaria a operação abafa e provavelmente a Conexão Hippolito é o fio da meada para uma investigação muito mais abrangente.

Se a Polícia Federal aceitar a denúncia do hotel e resolver investigar com profissionalismo e sem medo de intimidações poderemos nos ver diante de algo que vai fazer Murdoch corar de vergonha, afinal como diz a própria Lucia em sua nota, a coisa promete.

Imagem Ilustrativa: Capa da Veja modificada por editor de imagens.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Família Alckmin pega em fraude monstruosa!

Família de Lu Alckmin aparece em fraude contra a Prefeitura | Brasil 247

 

Família de Lu Alckmin aparece em fraude contra a Prefeitura

Parentes da esposa do governador Geraldo Alckmin podem ter se beneficiado de esquema de falsificação de documentos, no valor de R$ 4 milhões, diz Folha de S. Paulo


30 de Agosto de 2011 às 06:24

247 - A empresa Wall Street Empreendimentos e Participações, que tem como sócios parentes de Lu Alckmin, mulher do governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), é investigada sob suspeita de ter se beneficiado de uma fraude de R$ 4 milhões contra a Prefeitura de São Paulo. A informação é do jornal Folha de São Paulo desta terça-feira.

A Wall Street Empreendimentos e Participações teria falsificado documentos para pagar um valor menor de taxas cobradas para autorizar a construção de prédios. Segundo a publicação, a taxa em questão é a outorga onerosa, dispositivo que permite a construção de imóveis acima do limite previsto, mediante pagamento à prefeitura.

Após identificar a fraude, a Prefeitura de São Paulo anunciou que irá interditar a partir de hoje as obras de 21 prédios, alguns deles de alto luxo, nas zonas leste e oeste da cidade.

 

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Moralismo é o que resta .....

A pergunta do Giannotti - Terra - Edmilson Lopes Jr

 

A pergunta do Giannotti


Edmilson Lopes Júnior
De Natal (RN)

 

Na última semana, um encontro promovido pelo Instituto Fernando Henrique reuniu antigos dirigentes da área econômica e intelectuais tucanos para diagnosticar os principais problemas econômicos do país e, se possível, apontar propostas substantivas para uma alternativa ao que vem sendo feito desde que o Lula tomou posse em 2003. O título do evento não poderia ser mais pomposo: "Transição incompleta e dilemas da (macro) economia brasileira".

Os "pais do Real", hoje aboletados nas direções de bancos e fundos de gestão, não trouxeram a esperada luz que iluminaria o escuro caminho da oposição. Com a notável exceção de Pérsio Arida, que apontou a necessidade de uma revisão das regras de gestão e de aplicação dos recursos dos fundos dos trabalhadores (FGTS e FAT), os demais pisaram sobre terreno por demais batido. Queriam mais do mesmo: redução dos gastos públicos. Houve até quem propusesse que abandonássemos a perseguição do modelo de estado de bem-estar (welfare state) europeu.

Nós, que jamais tivemos welfare-state de verdade, deveríamos abandonar a ilusão de realizá-lo. Essa proposição, em um encontro de intelectuais de um partido que carrega no nome o peso da definição socialdemocrata, é, por si só, reveladora. Se a democracia social europeia não deve nos orientar como modelo, para qual direção devemos mirar? Para a China, onde o milagre do crescimento econômico se faz à custa de uma força de trabalho submetida a regimes de trabalho semiescravo? Ou, quem sabe, para os EUA, onde, trinta anos de enxugamento dos gastos sociais e de acentuada concentração de rendas não livraram o país de uma crise que ameaça arrastar o resto do mundo?

O melhor relato do encontro tucano foi feito pela jornalista Maria Cristina Fernandes, colunista de política do jornal Valor Econômico. Segundo ela, após Pedro Malan ter afirmado, certamente com a candura e objetividade de sempre, que "os que tinham a Europa como modelo vão precisar rever os seus conceitos", o filósofo José Arthur Giannotti não conseguiu se conter e, dirigindo-se ao conjunto dos economistas, indagou: "Desde o último artigo que li de Gustavo Franco tive a impressão de que vocês descreem da impossibilidade de se prover o welfare state. Mas o que pretendem fazer com essa gente?".

Ao que parece, os emplumados economistas preferiram dar de ombros diante da pergunta do filósofo. Giannotti, como bom filósofo, resumiu em sua pergunta o dilema que devora parte do campo político brasileiro. Ora, se a oposição não sabe o que pretende fazer com "essa gente", por que diabos "essa gente" vai querer algo com essa oposição?

O que resta para essa oposição, já que não dá para nenhum político, em pleno domínio de suas faculdades mentais, sair por aí repicando as receitas de Pedro Malan e Gustavo Franco, é procurar casos de corrupção no Governo para denunciar. O moralismo, ao contrário do que muitos pensam, não é uma opção. É o que resta como discurso para uma oposição que, após oito anos, ainda não descobriu o que "fazer com essa gente".

 

Edmilson Lopes Júnior é professor de sociologia na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Revista Veja se enterrou de vez

O ponto sem retorno de Veja | Brasilianas.Org

 

O ponto sem retorno de Veja


Veja chegou a um ponto sem retorno. Em plena efervescência do caso Murdoch, com o fim da blindagem para práticas criminosas por parte da grande mídia no mundo todo, com toda opinião esclarecida discutindo os limites para a ação dá mídia, ela dá seu passo mais atrevido, com a tentativa de invasão do apartamento de José Dirceu e o uso de imagens dos vídeos do hotel, protegidas pelo sigilo legal.

Até agora, nenhum outro veículo da mídia repercutiu nenhuma das notícias: a da tentativa de invasão do apartamento de Dirceu, por ficar caracterizado o uso de táticas criminosas murdochianas no Brasil; e a matéria em si, um cozidão mal-ajambrado, uma sequência de ilações sem jornalismo no meio.

Veja hoje é uma ameaça direta ao jornalismo da Folha, Estadão, Globo, aos membros da Associação Nacional dos Jornais, a todo o segmento da velha mídia, por ter atropelado todos os limites. Sua ação lançou a mancha da criminalização para toda a mídia.

Quando Sidney Basile me procurou em 2008, com uma proposta de paz – que recusei – lá pelas tantas indaguei dele o que explicaria a maluquice da revista. Basile disse que as pessoas que assumiam a direção da revista de repente vestiam uma máscara de Veja que não tiravam nem para dormir.

Recusei o acordo proposto. Em parte porque não me era assegurado o direito de resposta dos ataques que sofri; em parte porque – mostrei para ele – como explicaria aos leitores e amigos do Blog a redução das críticas ao esgoto que jorrava da revista. Basile respondeu quase em desespero: "Mas você não está percebendo que estamos querendo mudar". Disse-lhe que não duvidava de suas boas intenções, mas da capacidade da revista de sair do lamaçal em que se meteu.

Não mudou. Esses processos de deterioração editorial dificilmente são reversíveis. Parece que todo o organismo desaprende regras básicas de jornalismo. Às vezes me pergunto se o atilado Roberto Civita, dos tempos da Realidade ou dos primeiros tempos de Veja, foi acometido de algum processo mental que lhe turvou a capacidade de discernimento.

Tempos atrás participei de um seminário promovido por uma fundação alemã. Na mesa, comigo, o grande Paulo Totti, que foi chefe de reportagem da Veja, meu chefe quando era repórter da revista. Em sua apresentação, Totti disse que nos anos 70 a revista podia ser objeto de muitas críticas, dos enfoques das matérias aos textos. "Mas nunca fomos acusados de mentir".

Definitivamente não sei o que se passa na cabeça de Roberto Civita e do Conselho Editorial da revista. Semana após semana ela se desmoraliza junto aos segmentos de opinião pública que contam, mesmo aqueles que estão do mesmo lado político da publicação. Pode contentar um tipo de leitor classe média pouco informado, que se move pelo efeito manada, não os que efetivamente contam. Mas com o tempo tende a envergonhar os próprios aliados.

Confesso que poucas vezes na história da mídia houve um processo tão clamoroso de marcha da insensatez, como o que acometeu a revista. 

sábado, 27 de agosto de 2011

Revista (criminosa) Veja agora dá pra invadir apartamentos!

O Esquerdopata: Revista Veja contrata criminoso para atacar José Dirceu

 

Revista Veja contrata criminoso para atacar José Dirceu

Repórter da revista Veja é flagrado em atividade criminosa contra mim
Do Blog do Zé Dirceu
Depois de abandonar todos os critérios jornalísticos, a revista Veja, por meio de um de seus repórteres, também abriu mão da legalidade e, numa prática criminosa, tentou invadir o apartamento no qual costumeiramente me hospedo em um hotel de Brasília.
O ardil começou na tarde dessa quarta-feira (24/08), quando o jornalista Gustavo Nogueira Ribeiro, repórter da revista, se registrou na suíte 1607 do Hotel Nahoum, ao lado do quarto que tenho reservado. Alojado, sentiu-se à vontade para planejar seu próximo passo. Aproximou-se de uma camareira e, alegando estar hospedado no meu apartamento, simulou que havia perdido as chaves e pediu que a funcionária abrisse a porta.
O repórter não contava com a presteza da camareira, que não só resistiu às pressões como, imediatamente, informou à direção do hotel sobre a tentativa de invasão. Desmascarado, o infrator saiu às pressas do estabelecimento, sem fazer check out e dando calote na diária devida, ainda por cima. O hotel registrou a tentativa de violação de domicílio em boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial.
A revista não parou por aí.
O jornalista voltou à carga. Fez-se passar por assessor da Prefeitura de Varginha, insistindo em deixar no meu quarto "documentos relevantes". Disse que se chamava Roberto, mas utilizou o mesmo número de celular que constava da ficha de entrada que preencheu com seu verdadeiro nome. O golpe não funcionou porque minha assessoria estranhou o contato e não recebeu os tais “documentos”.
Os procedimentos da Veja se assemelham a escândalo recentemente denunciado na Inglaterra. O tablóide News of the World tinha como prática para apuração de notícias fazer escutas telefônicas ilegais. O jornal acabou fechado, seus proprietários respondem a processo, jornalistas foram demitidos e presos.
No meio da tarde da quinta-feira, depois de toda a movimentação criminosa do repórter Ribeiro para invadir meu apartamento, outro repórter da revista Veja entrou em contato com o argumento de estar apurando informações para uma reportagem sobre minhas atividades em Brasília.
Invasão de privacidade
O jornalista Daniel Pereira se achou no direito de invadir minha privacidade e meu direito de encontrar com quem quiser e, com a pauta pronta e manipulada, encaminhou perguntas por e-mail já em forma de respostas para praticar, mais uma vez, o antijornalismo e criar um factóide. Pereira fez três perguntas:
1 – Quando está em Brasília, o ex-ministro José Dirceu recebe agentes públicos – ministros, parlamentares, dirigentes de estatais – num hotel. Sobre o que conversam? Demandas empresariais? Votações no Congresso? Articulações políticas?
2 – Geralmente, de quem parte o convite para o encontro – do ex-ministro ou dos interlocutores?
3 – Com quais ministros do governo Dilma o ex-ministro José Dirceu conversou de forma reservada no hotel? Qual o assunto da conversa?
Preparação de uma farsa
Soube, por diversas fontes, que outras pessoas ligadas ao PT e ao governo foram procuradas e questionadas sobre suas relações comigo. Está evidente a preparação de uma farsa, incluindo recurso à ilegalidade, para novo ataque da revista contra minha honra e meus direitos.
Deixei o governo, não sou mais parlamentar. Sou cidadão brasileiro, militante político e dirigente partidário. Essas atribuições me concedem o dever e a legitimidade de receber companheiros e amigos, ocupem ou não cargos públicos, onde quer que seja, sem precisar dar satisfações à Veja acerca de minhas atividades. Essa revista notoriamente se transformou em um antro de práticas antidemocráticas, a serviço das forças conservadoras mais venais.
Confira abaixo as imagens do B.O. em detalhes; para ler os documentos em pdf clique nas imagens:

Crime da Veja

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Obrigado Dilma: "O maior programa de distribuição de remédio do mundo."

O maior programa de distribuição de remédio do mundo. Que horror ! | Conversa Afiada

 

O maior programa de distribuição de remédio do mundo. Que horror !


Padilha: que pena que o Johnbim não o conheceu

Saiu no Blog do Planalto:

Número de beneficiados pela distribuição gratuita de medicamentos contra doenças crônicas aumentou mais de 200%


De janeiro a agosto de 2011, o número de brasileiros que recebem gratuitamente medicamentos contra hipertensão aumentou 219% e, contra diabetes, 156%. A informação foi apresentada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que participou nesta quinta-feira (25/8) do programa de rádio Bom Dia, Ministro.


Ao comentar o programa de distribuição gratuita de medicamentos contra diabetes e hipertensão, o Aqui Tem Farmácia Popular, lançado no início de fevereiro pela presidenta Dilma Rousseff, o ministro Padilha informou que o governo agora estuda inserir outras doenças crônicas no programa. Problemas como a osteoporose e distúrbios da tireoide podem ser alvo da ampliação da política de distribuição gratuita de remédios, antecipou o ministro.


“O Brasil tem hoje o maior programa do mundo de distribuição de medicamentos”, disse.


Alexandre Padilha comentou também a política do governo federal para redução do tabagismo. Nesta semana, foi anunciado o aumento da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os cigarros, e estabelecido um preço mínimo de venda para o consumidor. Além disso – disse o ministro – o governo investirá em campanhas de conscientização da população sobre os efeitos nocivos do cigarro.


“Queremos reduzir cada vez mais o número de fumantes (…). Nossa campanha mira muito a população jovem para que possamos evitar desde o começo o hábito do fumo”, salientou.


O decreto presidencial fixando os novos valores e alíquotas para cigarros estabelece, para o período de novembro de 2011 a dezembro de 2012, um IPI fixo de R$ 0,90 para maço a R$ 1,20 para caixa, além de uma alíquota sobre o preço ao consumidor de 6%. Os números devem elevar a carga tributária total sobre os preços atuais dos cigarros de 60% para cerca de 72%, devendo resultar em um aumento dos preços no varejo de 20% a partir de dezembro. Já o preço mínimo no varejo será, no período 2011-2012, de R$ 3,00 por maço, devendo chegar a R$ 4,50 em janeiro de 2015. Para as medidas entrarem em vigor, a Medida Provisória 540, que está em tramitação no Congresso Nacional, deve ser aprovada.

Navalha

Como se sabe, um dos momentos notáveis da recém encerrada carreira política de Nelson Johnbim foi dizer que o Padim Pade Cerra foi o maior Ministro da Saúde do Brasil.

Aquele que não fez o programa da Aids, nem o genérico.

Outro lance do Johnbim ainda mais notável foi produzir a babá eletrônica que permitiu o grampo sem áudio do Ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo.

Um jenio !

Aliás, três jenios: o Cerra, o ex-Supremo e o Johnbim.

 




Paulo Henrique Amorim

Pará virou terra sem lei com o PSDB

“Choque de Gestão Tucano” mata mais um no Pará. É o sétimo agricultor este ano | Rui Falcão Deputado Estadual do PT

 

“Choque de Gestão Tucano” mata mais um no Pará. É o sétimo agricultor este ano

O agricultor Valdemar Barbosa de Oliveira, 54 anos, mais conhecido por Piauí, foi assassinado a tiros na manhã desta quinta-feira (25), na periferia de Marabá, sudeste do Pará.  Em maio, seis pessoas foram assassinadas em decorrência da luta pela posse da terra na Amazônia.

Piauí, a sétima vítima, morreu quando trafegava numa bicicleta. Ele foi atingido por balas disparadas por dois pistoleiros que estavam numa moto e usavam capacetes.

A Polícia Civil do Pará informou que já começou a investigar o assassinato. Piauí era casado e residia no bairro Nova Marabá.

Segundo a polícia, o agricultor foi abordado por dois homens em uma moto quando chegava de bicicleta em um balneário conhecido por Geladinho, localizado no bairro São Félix.

Os criminosos mandaram a vítima descer da bicicleta e atiraram à altura do rosto e pescoço.

- Não posso falar nada sobre a investigação neste momento - disse  o delegado de Conflitos Agrários de Marabá e Redenção José Humberto de Melo Júnior.

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) informou que Piauí era sócio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Marabá. Ele coordenou por vários anos um grupo de famílias que ocupava a fazenda Estrela da Manhã em Marabá.

A fazenda não foi desapropriada e ele voltou para a cidade, onde ajudou a organizar uma ocupação urbana na Folha 06, no bairro onde estava residindo.

Segundo a CPT, o agricultor não desistiu de lutar por um pedaço de terra. Há mais de um ano passou a coordenar um grupo de famílias que ocupava a Fazenda Califórnia no Município de Jacundá.

No final do ano passado as famílias foram despejadas da fazenda pela Polícia Militar do Pará. Piauí não perdeu o contato com as famílias e ameaçava voltar a ocupar novamente a fazenda.

De acordo com informações obtidas pela CPT, a Fazenda Califórnia está localizada a 15 km de Jacundá e, além de pecuária, é envolvida com a atividade de carvoaria.

- Pistoleiros teriam sido contratados pelo fazendeiro para impedir uma nova ocupação do imóvel. O assassinato de Piauí pode ter ligação com a tentativa de reocupação da fazenda – avalia a CPT.

A organização, ligada a igreja católica, assinala que após o assassinato dos extrativistas José Cláudio e Maria do Espírito Santo, Piauí é o quarto trabalhador assassinado com fortes indícios de que os crimes tenham sido por motivação agrária, ou seja, disputa pela terra.

- Após três meses, apenas os assassinatos dos extrativistas de Nova Ipixuna foram parcialmente investigados. Dos seis homicídios, ninguém foi preso até o momento. O comportamento da Polícia Civil do Pará tem sido de investigar as vítimas e não os responsáveis pelas mortes, quando se tatá de crimes no campo – critica a CPT.

PSDB sem rumo: "latrocínios disparam sob o Governo de Geraldo Alckmin"

“Choque de Gestão Tucano”: latrocínios disparam sob o Governo de Geraldo Alckmin (PSDB) | Rui Falcão Deputado Estadual do PT

 

“Choque de Gestão Tucano”: latrocínios disparam sob o Governo de Geraldo Alckmin (PSDB)

O número de homicídios caiu 8,35% em todo o estado e 23,69% na capital paulista entre janeiro e julho de 2011, em comparação com os primeiros sete meses de 2010,  de acordo com as estatísticas mensais da criminalidade, divulgadas nesta quinta-feira (25) pela Coordenadoria de Análise e Planejamento (CAP), da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Segundo a CAP, até julho de 2011 ocorreram 2.370 homicídios dolosos no estado, 216 a menos do que os 2.586 até julho de 2010. No município de São Paulo, foram 570 casos em sete meses, 177 a menos do que os 747 registrados entre janeiro e julho de 2010.

Segundo a SSP, o número de latrocínios no estado teve aumento de 15,92%, de 157 entre janeiro e julho de 2010 para 182 de janeiro a julho de 2011. No acumulado de 12 meses, a alta é de 6,92%. Segundo a secretaria, uma das hipóteses para essa alta é que as pessoas estejam reagindo aos assaltos. A PM orienta nunca reagir a um roubo.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública,  o número de homicídios intencionais registrados nos sete primeiros meses do ano coloca SP fora da zona considerada epidêmica pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A OMS considera epidêmica o limite acima de 10 mortes intencionais por grupo de 100 mil habitantes/ano. A taxa de homicídios paulista até julho é de 9,75 por 100 mil habitantes.

Sequestro

De janeiro a julho de 2011, foram registrados 43 casos de extorsão mediante sequestro, seis a menos que no mesmo período de 2010.

Roubo de cargas

O número de roubos de cargas caiu 4,84%, com 196 casos a menos até julho, em comparação com os primeiros sete meses de 2010.

Roubos em geral

De janeiro a julho, o número de roubos caiu 0,31% em relação aos primeiros sete meses de 2010. Houve uma redução de 431 casos, na comparação com igual período do ano passado. Houve aumento, no entanto, no número de roubos a bancos: 15%.

Do G1

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Nem os EUA botam fé na Veja

Opera Mundi - Wikileaks: Para EUA, Veja fabricou proximidade do PT com as FARC por objetivos políticos

 

Wikileaks: Para EUA, Veja fabricou proximidade do PT com as FARC por objetivos políticos

 

No dia 16 de março de 2005, a revista semanal Veja publicou a matéria "Os Tentáculos das FARC no Brasil", em que detalhava uma possível relação entre membros do PT (Partido dos Trabalhadores) com a guerrilha colombiana. O caso, porém, foi relatado pela embaixada dos Estados Unidos em Brasília como um exagero, além de uma tentativa de "manobra política". O documento da embaixada com o relato foi divulgado pelo Wikileaks.



Segundo a matéria, candidatos petistas teriam recebido 5 milhões de dólares da guerrilha durante uma reunião no ano de 2002, em uma fazenda próxima a Brasília. Na ocasião, membros do PT teriam se encontrado com o representante da organização colombiana no país, Francisco Antonio Cadenas, e acertado os detalhes. O objetivo seria financiar a campanha de reeleição do ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).



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O partido, porém, negou as acusações e a Veja não conseguiu provas documentais sobre a transferência de dinheiro.



Para embaixada norte-americana, a revista "exagerou o real nível das relações entre as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e o PT", segundo o documento datado de março de 2005. Isso porque, após as acusações, membros da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) em Brasília, que de acordo com a revista, estavam infiltrados no encontro, não obtiveram provas concretas sobre o recebimento de dinheiro.



Citado pela embaixada norte-americana, o general Jorge Armando Felix, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Abin e que acompanhou a investigação, afirmou que os documentos internos da agência citados pela Veja como provas foram "forjados", já que não estavam nas formatações da agência.



"O que foi publicado é uma mistura de meias verdades e meias mentiras. Nós não temos qualquer documento oficial que prove que o encontro ocorreu", afirmou o delegado e chefe da Abin, Mauro Marcelo, também citado no despacho.



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No documento, fica explícito o estranhamento do embaixador norte-americano em relação a demora de três anos para divulgação do possível financiamento. "A história mais parece uma manobra política. O que é incontestável é que os membros do PT e representantes das FARC estiveram juntos em um encontro, mas não há provas de colaboração financeira", disse.



Para ele, o que deveria ser uma denúncia importante tornou-se uma ferramenta arquitetada pela Veja para minar a candidatura de Lula ao segundo mandato. "Enquanto os opositores e a outros veículos de comunicação estão notavelmente desinteressados em prosseguir com as acusações e investigações, parece que a Veja está exagerando os fatos", conclui o embaixador.



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Dilma, a poderosa!

Dilma é a 3ª mulher mais poderosa do mundo, diz revista Forbes – Blog do Esmael

 

Dilma é a 3ª mulher mais poderosa do mundo, diz revista Forbes

da Agência Estado

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, aparece em terceiro lugar na lista das 100 mulheres mais poderosas do mundo, divulgada hoje pela revista Forbes. Entre as 100 mulheres, estão políticas, empresárias e personalidades da mídia e do entretenimento. A lista é encabeçada pela chanceler da Alemanha, Angela Merkel, de 57 anos, e em segundo lugar está a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, de 63 anos.

A presidente brasileira, de 63 anos, é descrita como a primeira mulher a comandar a maior economia da América Latina. “Dilma Rousseff fez manchetes quando foi eleita para liderar a maior economia da América Latina em outubro de 2010, mas de muitas maneiras a eleição não foi uma surpresa. Como primeira chefe da Casa Civil sob o presidente reformista Luiz Inácio Lula da Silva em 2005, era amplamente esperado que ela o sucedesse. Foi a sua trajetória até o cargo que é marcante. Envolvida na política radical da América Latina, ela ficou presa por dois anos”, diz o texto da Forbes.

A revista erra no perfil quando afirma que a atual presidente foi ministra das Minas e Energia a partir de 2001. Na realidade, Dilma passou a ocupar o cargo em janeiro de 2003, após a eleição e posse de Lula: “Em 2001, quando foi indicada para o Ministério das Minas e Energia, Rousseff começou a alterar sua visão em direção a uma abordagem mais pragmática e capitalista”, escreveu a Forbes. A modelo gaúcha Gisele Bündchen, de 31 anos, é a outra brasileira que aparece na lista, em 60º lugar.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Aécio Neves ou Patético Neves.

Aécio Neves , um ingênuo no Senado | Rui Falcão Deputado Estadual do PT

 

Aécio Neves , um ingênuo no Senado

Um choque de gestão para a candidatura Aécio

Raymundo Costa

O presidenciável tucano Aécio Neves tem um Plano B, para o caso de não concorrer à Presidência: disputar o governo de Minas Gerais, pois Antonio Anastasia não tem mais direito à reeleição e o grupo hoje no poder não vê outra opção para vencer em 2014. O Plano B de Aécio é a cada dia um Plano B+, que pode se transformar em Plano A, sobretudo se Luiz Inácio Lula da Silva for o candidato do PT à sucessão de Dilma Rousseff. De certa forma, Aécio tem frustrado as expectativas que os tucanos depositavam na sua liderança para voltar ao poder daqui a quatro anos.

A perspectiva de poder, às vezes, é mais forte que o poder em si. Se não esperava tanto de Aécio, o PSDB, após as eleições de 2010, contava ao menos que o ex-governador de Minas, a esta altura, já tivesse se firmado como alternativa incontestável a Dilma, Lula e ao PT. Mas paira no ninho uma reversão de expectativas – real e que ainda pode ser contida, mas que deixa perplexo o partido.

A atuação de Aécio, em cinco meses de Senado, é talvez o melhor exemplo do anticlímax. Demorou a falar. Quando subiu à tribuna, pronunciou um discurso vazio. Evidentemente, com a fama que o precedia, foi prestigiado com um plenário cheio e muitos apartes. Mas de concreto sobraram apenas os elogios dos governistas – que o proclamaram líder da oposição e o candidato presidencial do PSDB em 2014 -, e a sensação dos oposicionistas de que Aécio não se preparou para se apresentar como uma opção aos 12 anos de governo que o PT estará por completar nas próximas eleições presidenciais.

Tucanos começam a ter dúvidas sobre candidato em 2014

Faltaram, ao discurso, brilho intelectual e uma visão de Brasil como tinha, por exemplo, o avô do senador, o presidente Tancredo Neves, morto antes de tomar posse no cargo, em 1985. Mesmo alguns improvisos de Tancredo tinham estilo e conteúdo. Se falta um projeto e uma ação legislativa mais firme, qual será a arma de Aécio em 2014? A simpatia, a média com os companheiros, o chamado estilo mineiro de fazer política?

No Senado, Aécio se destacou por duas proposições: a emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias para o governo incluir no Orçamento Geral da União as emissões do Tesouro para o BNDES, algo hoje em torno dos R$ 240 bilhões, e um projeto de mudanças radicais no processo de edição de medidas provisórias.

A emenda para tornar mais transparentes as emissões do Tesouro passou no Congresso, teve sucesso de parte da crítica especializada, mas foi impiedosamente vetada pela presidente Dilma Rousseff nos seguintes termos: “A inclusão de todas as emissões na peça orçamentária representaria uma sinalização prévia de emissões estratégicas a serem feitas pelo Tesouro Nacional ao longo de cada exercício, possibilitando aos agentes econômicos anteciparem seus movimentos no mercado de títulos públicos, com impactos e riscos à gestão da dívida pública federal”. Só faltou chamar Aécio de ingênuo.

No caso das medidas provisórias Aécio tomou carona na onda de protestos dos senadores pelo pouco tempo de que dispõem para analisar as MPs, depois que elas são aprovadas na Câmara – houve casos já de a Câmara aprovar um texto pela manhã e o Senado ser obrigado a referendá-lo à tarde, para não perder prazos regimentais. O ambiente era tão ruim que o próprio presidente do Senado, José Sarney, tomou a iniciativa de apresentar um projeto regulamentando a tramitação e a emissão de MPs.

Aécio percebeu na situação uma oportunidade e apresentou um projeto bem mais ousado que, entre outras coisas, previa a criação da uma supercomissão para analisar a admissibilidade das MPs enviadas pelo Executivo ao Congresso. Prevaleceu o projeto de Sarney, que atendia o principal: a garantia de que os senadores terão mais tempo para estudar as medidas (80 dias, a Câmara, 30, o Senado e mais dez a Câmara, se os senadores fizerem mudanças no texto dos deputados). Relator do acordo que permitiu a aprovação do projeto, Aécio pode posar de pai da mudança do processo atual, resultado de uma mudança feita quando o senador, então deputado, presidia a Câmara.

Politicamente, Aécio mantém uma relação amena com o governo. Para os governadores do PSDB, “função de governador não é fazer oposição”, como fizeram questão de deixar bem claro já em duas reuniões. Mas também ficou claro que essa seria a tarefa das bancadas. A elas caberia realçar as diferenças entre os projetos do PSDB e do PT. Em sua maioria, senadores e deputados gostariam de ver seu eventual candidato em 2014 com uma postura mais crítica em relação ao governo, principalmente agora com a aproximação das eleições municipais.

Na prática, a aproximação de Aécio do governo Dilma parece a muitos tucanos mais um capítulo da guerra com José Serra. Uma estratégia destinada a identificar Serra como oposição radical, enquanto mantém abertos os canais administrativos com o governo federal. O discurso replicado em Minas é de que “todos os problemas do Estado são de responsabilidade do governo federal”. Belo Horizonte, diga-se, é a única grande capital brasileira que não tem um metro de linha de metrô (tem um trem de subúrbio que é chamado de metrô).

Apesar das dificuldades políticas do semestre de Dilma, o PSDB é o mesmo partido dividido que perdeu as três últimas eleições para o PT. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi o único até agora a apresentar um comando conceitual para a sigla, mas não foi ouvido e até mesmo criticado. A cúpula tucana ridicularizou um documento em que Serra tentou alinhavar algumas ideias para a discussão. FHC aceita feliz o reconhecimento de Dilma pois acha que passou a ser detestado pela maioria da população por causa de Lula e do PT. A campanha deixou sequela na relação de Serra com Dilma, que já foi melhor.

Agora, há quem lembre que em 2002 Aécio hesitou em sair candidato ao governo de Minas. É menor a figura do messias tucano. O pior é que começa a crescer no PSDB a sensação de que Aécio teme o enfrentamento com Lula, mesmo que seja para acumular capital para 2018. Na cúpula tucana já se avalia que candidatura presidencial de Aécio precisa de um bom “choque de gestão”. Ou Serra pode outra vez “fazer acontecer”.

Raymundo Costa é repórter especial de Política, em Brasília. Escreve às terças-feiras

Alô Álvaro Dias: "Empresário pagou viagem particular de Beto Richa"

Empresário pagou viagem particular de Beto Richa em helicóptero – Blog do Esmael

 

Empresário pagou viagem particular de Beto Richa em helicóptero

via Blog do Tarso

 


Câmera indiscreta da Rede Globo captou o momento da pane na aeronave.

O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), usou o helicóptero de um empresário em maio deste ano, durante uma passagem pela cidade de São Paulo. O caso veio à tona porque a aeronave, prefixo PP-JFR, teve problemas e precisou fazer um pouso de emergência no Aeroporto Campo de Marte, na capital paulista. Ninguém ficou ferido.

Na ocasião, Richa estava se deslocando do Hospital Sírio-Libanês, onde fez exames médicos, para uma reunião no banco de investimentos BTG. O deslocamento ocorreu no dia 4 de maio deste ano. A reunião no BTG não havia sido divulgada previamente.

Segundo a assessoria de comunicação do governo do estado, o helicóptero foi emprestado pelo empresário paranaense Jair Rosa, que é de Cornélio Procópio (Norte Pioneiro) mas está radicado em São Paulo. O empréstimo teria sido feito sem qualquer custo para o Tesouro Estadual ou para o governador.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Dilma colocou os tucanos no bolso

FHC deixa tucanos em crise | Os Amigos do Brasil

 

FHC deixa tucanos em crise

Terça-feira 23, agosto 2011

A direção do PSDB convocou ontem uma reunião de emergência em Brasília para posicionar-se diante das declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso contra a CPI da Corrupção. Os tucanos estão em uma saia justa diante da necessidade de fazer oposição no Congresso ou insistir na estratégia de fazer ouvidos moucos ao único integrante do partido que venceu duas disputas presidenciais. “Eu acho que ele falou na qualidade de ex-presidente, como um sinal de respeito pela liturgia do cargo. Mas não liguei para ver qual era a real intenção”, ponderou o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR).

Na semana passada, durante o lançamento, na Região Sudeste,  do Programa Brasil Sem Miséria, FHC afirmou que, caso os tucanos insistam na CPI, jogarão a presidente Dilma Rousseff no colo dos fisiológicos e fortalecerão a candidatura de  Lula  em 2014. O recado teria sido transmitido aos governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin, e de Minas Gerais, Antônio Anastasia.

A reunião de ontem foi marcada em cima da hora. A previsão era de que participassem os dois líderes no Congresso — o senador Alvaro Dias (PR) e o deputado Duarte Nogueira (SP) —, além do presidente da legenda, deputado Sérgio Guerra (PE), o secretário-geral do PSDB, deputado Rodrigo Castro (MG), e o vice-presidente do partido, Alberto Goldman (SP).

O senador também reforçou a importância de abertura da CPI.  Alvaro Dias disse que há 120 assinaturas na Câmara a favor da comissão e 20 no Senado.

 

Metrô paulista é mais um mentira tucana!

Assembleia Permanente PT

 

Meta de 200 km de metrô em São Paulo só em 30 anos

Rede Brasil Atual

 

 

O metrô de São Paulo expande-se de forma lenta e equivocada, aponta o presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino de Melo Prazeres Junior.  Ao “esticar linhas”, sem criar conexões, a ampliação do metrô aumenta a superlotação e o risco de acidentes. “O Metrô vem de um atraso de décadas que, somado a mais gente no sistema e à expansão lenta, cria superlotação. O que aumenta mesmo são os problemas”, critica. 

Com o corte de investimentos na expansão do sistema no primeiro semestre, Altino calcula que o governo do Estado de São Paulo levará mais de 30 anos para atingir a meta de 200 quilômetros de vias. Entre 2008 e 2010, a gestão estadual utilizou 37% a menos da verba disponível para a Companhia do Metropolitano de São Paulo. Nesse período, dos R$ 9,58 bilhões previstos, foram gastos R$ 5,95 bilhões, segundo o Sistema de Informações Gerenciais da Execução Orçamentária (Sigeo). Para os seis primeiros meses deste ano, o orçamento do Estado previa investimentos de R$ 3 bilhões. O governo empenhou R$ 1,2 bilhão, mas não chegou a concretizar nenhum pagamento.

Na ponta do lápis, se o governo estadual mantiver o ritmo de ampliação atual das linhas – 2,35 quilômetros por ano, de acordo com relatório do próprio Metrô – a previsão de Altino é otimista, porque seriam necessários aproximadamente 55 anos. Atualmente, esse modal de transporte na capital paulista está perto de completar 70 quilômetros de vias.



Com os congestionamentos no trânsito da cidade cada vez maiores, o sindicalista prevê o metrô cada dia mais inchado. “Não há alternativa:  ônibus e carro são piores”, critica. “O problema é que começa a cair a qualidade”. Na sexta-feira 12 de agosto, o metrô atingiu a marca de 4,1 milhões de passageiros, recorde de usuários num único dia.

Além da falta de investimentos, o metroviário aponta falhas no planejamento das linhas. Segundo ele, faltam conexões. “A Linha 4 – Amarela, por exemplo, não é eficiente, porque só ampliou a entrada e continuam existindo poucas saídas. Quem vem da zona leste continua sem ter alternativa para ir à avenida Paulista, por exemplo. A única via de integração passa pela Estação Sé”, detalha. 

A Linha 5 – Lilás – teve aumento de quase 100% no fluxo de passageiros, informa Altino. Dos 130 mil passageiros diários no início, o atendimento passou para 250 mil. Além disso, a linha continua desconectada de outras do próprio sistema. A única conexão é com a Linha 9 – Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Acidentes

A lotação cada vez maior, segundo Altino, aumenta a insegurança nos trens. “Agressões sexuais são favorecidas pela superlotação. Também cresceram os acidentes em escadas e o empurra-empurra.” 

As falhas nos trens também tendem a aumentar, diz. “Em relação à manutenção, o metrô funciona como carro: quanto mais lotado maior o desgaste”, explica. A frequência de manutenção preventiva, analisa, não é suficiente diante dos novos números.“Não chega a haver risco, mas com o número de passageiros cada vez maior, seria necessário mais manutenção”.

Novas máquinas colocadas em operação no sistema também preocupam. “Já chegaram com problemas” diz. “O Caf (os novos trens são chamados pelo nome da empresa que os fabrica) é mais alto que o normal e fica acima da plataforma”, relata. Apesar de a empresa ter rebaixado os vagões no limite, os trens ainda estão em desacordo com o nível das plataformas, dificultando o acesso de cadeirantes, por exemplo. “Compraram os trens com padrão errado”, denuncia. 

O novo sistema de sinalização e gerenciamento das composições, chamado de CBTC (Controle do Trem Baseado em Comunicações, na sigla traduzida do inglês)  é outra preocupação. “Nos testes na linha 2 apresentou problemas”. O novo sistema permite aproximação maior entre os trens e redução dos intervalos. Mas se não estiver funcionando adequadamente aumenta a probabilidade de acidentes. Para o sindicalista o número de testes ainda é insuficiente para garantir a segurança do sistema. “No metrô qualquer falha, por menor que seja, causa tumulto”, alerta.

*fonte: Rede Brasil Atual (reportagem: Suzana Vier)

 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Malafaia, o pastor do Serra.

ÉPOCA – Paulo Moreira Leite » Pastor trata gays como bandidos » Arquivo

 

Pastor trata gays como bandidos

O repórter Eliseu Barreira Junior perguntou ao pastor Silas Malafaia como ele reagiria se um filho ou neto lhe dissesse que é gay. A resposta está na página 60 da revista ÉPOCA que se encontra nas bancas:

“Vou melhorar a tua pergunta, aprofundá-la. Se algum filho meu fosse assassino, se algun neto meu fosse traficante, se um filho meu fosse um serial killer e tivesse esquartejado 50 , continuaria o amando da mesma forma, mas reprovando sua conduta. Meu amor por uma pessoa não significa que apoie o que ela faz. Daria o Evangelho para ele, diria que Jesus transforma, que ele não nasceu assim, que é uma opção dele.”

Com essa declaração, Malafaia superou-se. Foi além do preconceito e da discriminação. Se delinquentes urbanos atacam gays com porretes de madeira e de aço, o pastor investe contra eles com o cacetete do moralismo. Não deixa manchas no corpo, mas ofende e produz sequelas de outro tipo. Desmoraliza a pessoa e estimula ações agressivas contra ela.

Comparar a orientação sexual de uma pessoa a um comportamento criminoso é um exercício autoritário e policialesco. Assassinos devem ser julgados e presos.

Gays devem ser respeitados como todas as pessoas, com seus deveres e direitos.Na medida em que são alvo da violencia e da discriminação, tem direito a defesa do Estado.

O esforço para criminalizá-los também revela o caráter provinciano de determinados representantes do conservadorismo brasileiro. Capazes de copiar o conservadorismo de outros países em atitudes que ficam perto da submissão, ao menos neste caso poderiam sintonizar-se com o que se passa em lugares que costumam ser vistos como modelo.

Nos Estados Unidos, até Dick Cheney, veterano políitco ultraconservador que foi o vice-presidente no governo de George W. Bush, engajou-se nas campanhas pelos direitos dos homossexuais. Cheney tem uma filha lésbica. Quando a vida lhe perguntou o que diria a ela, Cheney reagiu com maturidade e defendeu os direitos da filha em vez de acusá-la de ter feito uma “opção” errada.

Oposição sem rumo.

Faxina faz Oposição perder o rumo de casa | Conversa Afiada

 

Faxina faz Oposição
perder o rumo de casa

    Publicado em 21/08/2011

     


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O jornal O Globo publica na pág. 12 notável enquete na nova seção “Escândalos em série”. (Os do Ricardo Teixeira aí não se incluem.)

A pergunta da enquete é “até onde vai a faxina para varrer a corrupção ?”

Segundo a opinião unânime, segundo o Globo, dos brasileiros – dez entrevistados, ao todo – Dilma “precisa do apoio da sociedade para desmontar esquemas (sic) do Governo”.

Ou seja, sem o Globo, a faxina não avança.

O mais notável dos entrevistados é o Eisenstein da elite brasileira, o José Padilha.

Diz ele: “A Presidenta Dilma sempre esteve muito perto da corrupção. Não se sabe se por vontade própria (sic), ou devido ao contexto político (sic) do Governo anterior.”

Sem a ajuda do Wagner Moura fica difícil entender o rapaz.

Mas, presume-se que ele queira dizer o seguinte: a Dilma rouba e o Lula também.

Navalha“Por vontade própria”, a Presidenta avisou, na primeira reunião ministerial, que não admitiria o malfeito.

O Palocci não levou a sério.

O Nascimento também não.

Com a ajuda do Gilberto Carvalho, o Pagot achou que, apesar de tudo, ia ficar.

O PMDB achou que podia malfeitar.

O PMDB tem o (vice) Presidente, o Eduardo Cunha, o Henriquinho Alves, o Wellington e, agora, o varão da Moral tucana, o Eliseu Padilha (o primeiro suplente do PMDB do Rio Grande do Sul).  

E o Rossi, apesar de toda essa retaguarda, caiu.

A Firjan e a FIE P (*) aderiram à faxina.

O Pedro Simon lidera uma bancada no Senado para apoiar a Dilma e a faxina.

O Jarbas Vasconcelos, que não pode ouvir falar em Lula (nem em Eduardo Campos, que lhe aplicou uma goleada de 70% dos votos), apóia a faxina da Dilma, na pág. 14 do Globo.

O Farol de Alexandria aderiu e mandou o Álvaro Dias acabar com essa história de CPI.

Antes, FHC era a favor da leniência, senão, como diz filosofo da USP, se não fizer vista grossa, dança.

Já não acha mais isso.

O Farol não quer ficar do outro lado da estrada.

O Aécio não tem nada a declarar, mas, agora, no Globo, na pág. 14, diz que a faxina é apenas slogan da campanha da Dilma.

Os tucanos e seus corifeus precisam chegar a um acordo.

Ou a Dilma é a candidata em 2014 ou é o Lula.

O Gaspari dos muitos chapéus diz em sua coluna de “Livros”, aos domingos, na Folha (**) e no Globo, que o candidato é o Lula.

Afinal, de todos os chapéus do Gaspari, o que ele mais usa é o do Padim Pade Cerra.

E o Padim quer mesmo é detonar a Dilma.

Porque sabe que a candidata é ela.

(O Gaspari e o Padim tiveram no passado outra obsessão. Que o Nunca Dantes queria o terceiro mandato. Quem quis e não conseguiu foi o Farol de Alexandria.)

Aguarda-se, ainda a manifestação oficial do Padim Pade Cerra sobre a faxina.

Com as férias da Catanhêde – clique aqui para ler “O Golpe sai de férias” – talvez só se saiba da opinião do Cerra na volta das férias da notável colonista (***).

O que se percebe é que a Presidenta tirou o rumo de casa da Oposição.

A Oposição está sem bandeira que possa empunhar em público.

Basta ler a urubóloga para perceber que nem ela acredita mais que o tsunami da economia inundará o Brasil.

O furor urubológico dura um dia.

Dura um pregão da Bolsa.

Se o índice Dow Jones desaba, a Urubologia se robustece.

Se o Dow Jones volta ao normal, a Urubologia fica anêmica.

Como diz o Vladimir Safatle, na Carta Capital desta semana os trabalhistas conseguiram montar um capitalismo de Estado que concentra.

Mas que toca as obras, também.

Então, fica difícil botar os empreiteiros – o dínamo da política brasileira – contra o Governo trabalhista.

Neste sábado, o Alexandre Maluf Garcia chamou no jornal nacional as manifestações fervososas contra a Usina de Belo Monte – a terceira maior hidrelétrica do mundo, que os empreiteiros brasileiros começam a construir.

Quando as câmeras abriam, era um fiasco.

Só dava para ver meia dúzia de gatos pingados.

(O Ali Kamel parece ter um viés verdista. Interessante.)

O que a Oposição tem a oferecer ao distinto público ?

Além do xiismo ?  Clique aqui para ler “Não se pode subestimar a direita”, diz o Santayana.

O que sobra no bornal dos conservadores ?

A boa e velha moralidade udenista, ou o udenismo varejista.

O mar de lama do Vargas.

O petebo-peleguismo do Jango.

Como se os tucanos fossem imaculados.

Como se a Alstom fosse uma ONG, como diz o Bessinha.

O que a JK de Saias fez foi furar o bornal do Cerra.

E a água venenosa começou a vazar.

Não é à toa que a Catanhêde acha que a Dilma passou a perna nos tucanos.

Não passou a perna.

A Dilma furou o bornal.

Tomou a vassoura da UDN, do Jânio.

Devolveu a vassoura ao PT, que, até o mensalão, se propunha a ser o partido que denunciava os aditivos.

A Dilma toma a vassoura de volta.

E o PMDB e o PT que saiam da frente.

Porque, como diz o Mino, faxina dá voto.


Paulo Henrique Amorim

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

‘The Economist’ aplaude Dilma

‘The Economist’ elogia faxina de Dilma | Conversa Afiada

 

‘The Economist’ elogia faxina de Dilma

    Publicado em 19/08/2011

Na foto, a manchete que o amigo navegante nunca verá no PiG

Saiu no Globo:

‘The Economist’ diz que Dilma Rousseff tenta secar o pântano de Brasília

 


RIO – Os recentes escândalos de corrupção nos ministérios, com o afastamento de ministros e de outros funcionários do alto escalão em Brasília, são destaque na edição desta semana da revista britânica “The Economist”, que analisa as consequências que a reação da presidente Dilma Rousseff às denúncias pode causar ao seu governo. Segundo o artigo, “Dilma chegou ao Palácio com a reputação de uma gerente ‘no-nonsense’, mas que nunca havia ocupado o cargo anteriormente. Quase oito meses depois do início de seu mandato, Dilma Rousseff se viu sugada para dentro do pântano político que é Brasília”.


A revista, porém, elogia a atuação da presidente diante dos escândalos, que levaram à saída de ministros como Antônio Palocci, da Casa Civil, Alfredo Nascimento, dos Transportes, e Wagner Rossi, da Agricultura, além de dezenas de diretores e servidores dos Transportes.


A prisão de 30 funcionários do Ministério do Turismo, incluindo o homem de confiança do ministro, por suspeita de roubo de dinheiro público também é destaque no artigo. “No meio de tudo isso, a presidente demitiu o ministro da Defesa”, destaca a publicação.


“Ela reagiu com firmeza aos escândalos de corrupção, e está se esforçando para preencher as vagas do governo pelo mérito e não através de conexões políticas. Sua recompensa tem sido sinais de motim em sua coligação. Com a deterioração da economia mundial, a capacidade de Dilma Rousseff em impor sua autoridade sobre seus aliados importa bastante para as perspectivas do Brasil”, analisa “The Economist”.


A revista diz ainda que, lentamente, “Dilma está colocando sua própria marca em um governo que ela herdou de seu antecessor e mentor político, Luiz Inácio Lula da Silva”. A publicação destaca também a retirada de apoio do PR, após a demissão do seu presidente, Alfredo Nascimento, ex-ministro dos Transportes. “Mais perigoso, porém, é o descontentamento do próprio PT e do seu maior aliado, o PMDB, do vice-presidente Michel Temer (…) Ambos consideram Dilma perigosamente ingênua”, afirma o artigo.


Segundo o “Economist”, porém, o maior teste legislativo para Dilma Rousseff será a votação, antes do final do ano, de uma provisão, em vigor desde 1994, que dá ao governo autonomia de remanejar até 20% do orçamento federal. Para conseguir a aprovação, a presidente precisa do apoio de três quintos de ambas as casas do Congresso.


“O mais importante para a popularidade geral de Dilma Rousseff será manter a inflação sob controle e garantir que um esfriamento necessário da economia não acabe em estagnação”, encerra o artigo.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Veja dilmou

O dia em que Veja dilmou | Brasilianas.Org

 

O dia em que Veja dilmou


Por foo

O dia em que Veja “dilmou”

Do blog do Tão Gomes

Faz tempo deixei de ler a revista Veja. Mas continuo assinante em função do fantástico mecanismo de re-assinatura automático, que entra em ação caso você não se dê ao trabalho de telefonar para a revista. Telefonar já exige algum esforço. Ainda mais quando se sabe que antes de conseguir seu objetivo terá de passar por um robô de delicada voz feminina que lhe dará instruções de altíssima complexidade  para chegar ao ramal desejado e poder finalmente estabelecer um diálogo com um ser humano e manifestar seu desejo: eu quero cancelar a assinatura da revista, pô!

Assim, a pilha de Vejas não lidas vai aumentando semana a semana. Quando chega a incomodar o visual do meu escritório doméstico, lixo com elas. Desde que a internet chegou em casa, o  mesmo acontece com os jornais. Apenas com mais frequência porque são diários. Ah… sim. Dos jornais eu ainda leio alguma coisa. O caderno de esportes, por exemplo. Da Veja, abro o envelope apenas para ver qual o assunto de capa. E esta semana, uma surpresa…Jack Nicholson na capa!

Ledo engano, como se dizia antigamente. O Jack Nicholson da capa era o ministro da Agricultura, cujo nome a revista, talvez para manter a ilusão de que se tratava do ator, sequer menciona. Apenas agrega à foto o título, “A praga da corrupção”, seguida de uma série de falcatruas, como se tivessem algo a ver com o velho Jack e seu sorriso cínico de “As Bruxas de Eastwick”

Talvez em função da surpresa provocada pela capa, o fato é que resolvi dar uma folheada rápida na revista…e caio exatamente na Carta ao Leitor…Uau! Um novo impacto, dessa vez mais chocante. O título: Toda força à presidente. No rodapé, ao lado de uma foto da presidenta uma recomendação: “que ela continue a limpar a administração pública dos corruptos que a infestam por causa do loteamento político”.

Não me ocorre tratamento tão generoso à Dilma Roussef  feito por Veja, a ponto de convocar seu exército de leitores a apoiar a chefe de governo tão ostensivamente. Veja não mudaria sua postura assim de um dia para o outro. E Dilma, é bom lembrar, foi eleita pelo partido presidido pelo ‘apedeuta’ Lula da Silva. Também não dou crédito aos que sempre vêem por baixo dos panos manobras urdidas para desestabilizar o governo, provocando um racha interno.

A força que Veja pede aos seus leitores seja dada à ‘tia’ Dilma (é assim que costumo trata-la no meu blog, sem nenhum desrespeito, muito pelo contrário, com carinho) me faz voltar ao passado. Ao dia em que o ‘seu’ Frias,  pai, dono da Folha de S. Paulo, passou aos seus redatores  (eu era um deles) a seguinte ordem: ” A partir de amanhã, eleições diretas na primeira página, haja ou não notícia”.

Foi uma brilhante jogada de marketing que transformaria a Folha, na época até sob suspeita de ser “colaboracionista”, no veículo-referência da campanha pela redemocratização. Decisão tomada em agosto ou setembro de 1983, enquanto a Campanha Diretas Já só tomaria corpo a partir do comício da Praça da Sé, em 25 de janeiro de 1984.

‘Seu’ Frias percebeu que o chamado ‘sistema’ chegara ao seu limite, estava agonizante e decidiu desafia-lo. Talvez alguém na Veja tenha percebido que a corrupção de fato extrapolou  e aproveite o momento para uma  necessária e urgente  revisão da agressiva linha editorial da revista. Uma decisão puramente mercadológica é claro. Mas,  suprema ironia, com desdobramentos positivos para o país.

Alckmin mostra serviço: mais um pedágio

Mais um pedágio tucano:Trecho sul do Rodoanel passa a cobrar pedágio no mês que vem | Os Amigos do Presidente Lula

 

Mais um pedágio tucano:Trecho sul do Rodoanel passa a cobrar pedágio no mês que vem

O consórcio SPMar deve iniciar a cobrança de pedágio no trecho sul do Rodoanel  em São Paulo até o próximo mês.A tarifa proposta pelo consórcio -formado pelas empresa Contem e Cibe, do grupo Bertin- foi de R$ 2,19, em julho de 2009. Ela será reajustada pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) para cerca de R$ 2,40.Inaugurado em abril de 2010, o trecho sul do Rodoanel é alvo de reclamações dos motoristas devido às falhas estruturais. Sem iluminação, postos da polícia rodoviária estadual ou telefones de emergência, a estrada é perigosa, tanto pelas suas curvas sinuosas quanto pelas ações violentas de criminosos na região.Ontem, começaram as obras do trecho leste, que deve ficar pronto em março de 2014.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Paulo Teixeira cala a oposição!

Paulo Teixeira critica em plenário fragilidade do discurso da oposição | Paulo Teixeira

 

Paulo Teixeira critica em plenário fragilidade do discurso da oposição

Lìder: Oposição quer asubstituir pauta do crescimento para instaurar CPI sem que haja fatos políticos

Lìder: Oposição quer asubstituir pauta do crescimento para instaurar CPI sem que haja fatos políticos

 O líder da bancada do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (PT-SP) defendeu nesta terça-feira (16/8) em discurso no plenário a continuidade da pauta positiva do Brasil, que prioriza o crescimento econômico e a distribuição de renda. Ele criticou a oposição que, para criar fato político, quer substituir a pauta do crescimento para colocar no lugar uma CPI para a qual eles sequer produziram fatos. “Nenhuma prova foi produzida pelo DEM, pelo PSDB. Quando existe provas, a Presidenta Dilma Rousseff toma providências”, reiterou Paulo Teixeira. Causa espanto, acrescentou Paulo Teixeira, “o discurso do líder do DEM, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA) falando em moralidade, trazendo a ideia de que temos que ter uma CPI, ameaçando os deputados que não assinarem a CPI”, disse.

“O que temem os democratas? Os democratas sabem que a bandeira da moralidade não está na mão deles, pelo DNA dos democratas. Quem são eles? Se tirarmos uma certidão de objeto e pé dos Democratas, vamos chegar no PFL. O PFL enterrou uma CPI para investigar a corrupção no governo Fernando Henrique Cardoso. Então, não são eles que poderão dar lição de moral para o governo, até porque o governo da Presidenta Dilma é reconhecido pelo povo brasileiro como governo que combate a corrupção. Ela tem sido entendida na sociedade brasileira como uma Presidenta dura contra qualquer ato malfeito, contra qualquer ato incorreto, mas também justa ao tratar as pessoas, porque ela sabe que a moral das pessoas não pode ser atacada de maneira vil, sem provas e sem condições de fazê-lo”, afirmou o líder do PT.

MP – Ainda segundo o líder petista, causa espanto o discurso dos tucanos e dos Democratas contra a MP 532 que trata do fortalecimento dos Correios. “Ao contrário do governo FHC, que privatizou uma série de empresas brasileiras, os governos Lula e Dilma fortaleceram o Estado brasileiro, fundamental para tirar o Brasil da crise em 2009, assim como está sendo fundamental para nos proteger desta crise em 2011″, ressaltou Paulo Teixeira. “A MP quer fortalecer os Correios como empresa pública, aumentar a participação no mercado e possibilitar aos funcionários salários melhores”, explicou o líder petista.

(Da Liderança do PT)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

FHC 0 X 63 DILMA

BLOG DO SARAIVA: Educação para todos:rede federal terá 63 universidades

 

Educação para todos:rede federal terá 63 universidades

A presidente Dilma Rousseff anuncia hoje (16) a criação de mais quatro universidades federais em estados do Norte e Nordeste. Três delas são na verdade campi já em funcionamento de outras instituições federais que serão transformados em universidades. Com essa expansão, a rede federal passará a contar com 63 unidades. A nova fase de expansão das federais totalizará 47 novos campi.
A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) terá sede na cidade de Marabá, onde hoje funciona um campus da Universidade Federal do Pará. A Universidade Federal da Região do Cariri (UFRC), no Ceará, terá sede em Juazeiro do Norte, onde atualmente funciona o Campus Cariri que pertence à Universidade Federal do Ceará (UFCE). Na Bahia, o campus de Barreiras da Universidade Federal da Bahia (Ufba) será transformado na Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufoba). O estado ainda receberá a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba), no município de Itabuna. A criação delas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional.
Ao todo, as quatro novas instituições de ensino terão 17 campi para atender a população dos respectivos estados, sendo que 12 deles ainda serão criados e cinco, transferidos de outras universidades já existentes. Além disso, 12 universidades federais de 11 estados vão receber 15 novos campi até 2014.
Segundo o Ministério da Educação (MEC), a expansão será concluída com a entrega das obras de expansão de 12 universidades federais que terão 20 novas unidades até 2012. Esses campi já estavam previstos na etapa anterior do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).AB.