segunda-feira, 30 de abril de 2012

Você acredita na inocência da revista Veja?

Você acredita na inocência da revista Veja? - Yahoo! Respostas

 

Você acredita na inocência da revista Veja?

Trecho do inquerito da PF:



"CACHOEIRA utiliza de seu contato com POLICARPO e reportagens da Revista VEJA em favor de seus interesses políticos e negócios escusos"





Palmas para a democracia! Viva a CPI Cachoeira/Veja !!!!!













CHORA TUCANOS, VÃO LER GIBI QUE É MELHOR QUE A VEJA

 

sábado, 28 de abril de 2012

Apareceu a 1º prova da ligação da Veja com Cachoeira

BLOG DO MELLO

 

Grampo da PF mostra que Cachoeira usava Veja contra adversários: 'Vou dar pro Policarpo, vai detonar'

 



Imagem retirada de trecho do inquérito do STF, publicado na íntegra pelo Brasil 247, e que pode ser consultado aqui.

A imagem é de trecho do volume 3, página 33.

O Cláudio Abreu citado é o diretor da Delta, e ele fala com Carlinhos Cachoeira.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Os bons ventos da democracia banham o Brasil, e só os DemoTucanoides (cachoeira) não percebem?

Os bons ventos da democracia banham o Brasil, e só os DemoTucanoides (cachoeira) não percebem? - Yahoo! Respostas

 

Os bons ventos da democracia banham o Brasil, e só os DemoTucanoides (cachoeira) não percebem?

Decisão unanime e histórica do STF é o ponta pé inicial para tentar corrigir séculos e séculos de injustiça com os negros.





É o reflexo Brasil da democracia, da inclusão social. De um novo Brasil.





Mas a direitalha (demos, tucanos, cachoeira, Veja) não percebem, estão fora da realidade.





Mulheres, índios, gays, ecologistas, negros, pobres, deficientes, todos eles somente agora estão conquistando seus direitos.





E essa direitalha é contra.





Para quem defendeu o ódio como plataforma política em 2010, não é nada estranho isso.





Pior, vão repetir de novo o erro: vem aí Serra e seu discurso de ódio, agora contra os gays e movimentos sociais, na disputa pela prefeitura de São Paulo.





E nisso que se tornou o PSDB: porta-voz da extrema-direita.













CHORA TUCANOS, MÁRIO COVAS SE ENVERGONHARIA DISSO

 

terça-feira, 24 de abril de 2012

CPI vai no pescoço da Veja

Relator da CPI: Delta está fora do foco | Conversa Afiada

 

Relator da CPI:
Delta está fora do foco

    Publicado em 24/04/2012


Odair Cunha , do PT de Minas, será o relator da CPMI por escolha da bancada do partido na Câmara.

É pouco provável que o Nunca Dantes, a Dilma e o José Dirceu tenham sido decisivos.

Odair Cunha faz parte do núcleo duro do PT na Câmara e recebeu uma missão do líder Jilmar Tatto .

A missão é a seguinte: investigar Carlinhos Cachoeira e o sistema empresarial que criou à sua volta.

Ou seja, Cachoeira e a Economia.

A Segunda parte da missão é examinar os tentáculos de Carlinhos Cachoeira na Justiça, na Política e na Polícia.

A terceira fase da missão é esclarecer a natureza da relação de Carlinhos Cachoeira com a Veja e seu repórter Policarpo.

A indicação de Jilmar Tatto poderia dar a impressão de que Odair Cunha “pegará leve”.

Não é verdade.

Nas três fases da missão que lhe foi atribuída Odair Cunha chegará ao PFL e ao PSDB.

Não há milagre que impeça a exposição das vísceras pretas da Veja, do PSDB e do PFL.

A Delta, que operou com o Cerra na Sabesp – clique aqui para ler -  será o foco da CPIdaG, cuja relatoria está sob a responsabilidade do Ali Kamel.

Paulo Henrique Amorim

Jornal do PIG clama por piedade com CPI do Cachoeira/Veja

Brasil que Vai!: O pedido de armistício da oposição

 

O pedido de armistício da oposição

A sociedade Globo – Folha de São Paulo expôs em editorial do jornal Valor Econômico desta segunda feira, 23 de abril de 2012, o temor que comentaristas e articulistas vem exibindo de maneira velada nos telejornais e matérias de jornais das duas empresas jornalísticas.

 

A preocupação é com os rumos que possam tomar a Comissão Parlamentar de Inquérito Mista instalada no Congresso para averiguar os crimes do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Um rumo orientado a acuar a oposição ao governo que, como diz o artigo, encontra-se severamente exposta com o envolvimento do senador pelo partido dos Democratas Demóstenes Torres, chamado de lobo em pele de cordeiro, e do governador tucano de Goiás Marconi Perillo.

 

De modo diferente do que faz nos textos produzidos para o grande público, neste, dirigido ao empresariado, o jornal de parceria do conglomerado Globo – Folha mal cita a empresa que nos demais veículos de sua propriedade é apontada como o principal alvo das investigações da CPI, a construtora Delta.

 

Sensível à percepção do público qualificado a que se dirige, o jornal sabe que não pode fazer descarregar sobre uma empresa privada, que por dever de ofício deve relacionar-se com governantes e políticos, toda responsabilidade por um escândalo de natureza política que tem em seu epicentro um senador e um governador. Tiveram de aceder à inteligência desse leitor, reconhecendo o dado irrefutável de que os negócios de Cachoeira objetivavam não atividades produtivas, mas ilicitudes nenhum um pouco empresariais.

 

Foram além, os acovardados editorialistas. Reconheceram finalmente os aspectos inéditos que cercam a constituição da CPI: o fato de ter sido subscrita por 90% de senadores e 75% de deputados assim como o fato de que a gravidade dos acontecimentos impôs ao parlamento o exercício de seu dever constitucional de investigar ameaças às Instiuições. Coisa que a mídia não tinha feito até então.

 

No mais, reconhecem, nisso que é um verdadeiro texto de constrição moral, a circunstância de que o governo dispõe da faca e o queijo para fatiar a oposição, desta feita pilhada em malfeito. Pedem apenas, em nome dos aliados de todos os dias, que o governo não exorbite de sua força e da razão política que lhe assiste e não pense em revanche, mas apenas “nas demandas da sociedade pela moralização da coisa pública”.

 

Abaixo a íntegra do pedido de armistício que a oposição dirige ao governo por meio do diário Valor Econômico.

 

O risco que corre a CPI é ser tomada pelo revanchismo

Editorial do jornal Valor Econômico de 23/04/2012


Após marchas e contramarchas, o Congresso finalmente criou, e deve instalar nesta semana, a CPI para investigar os negócios do empresário Carlos Augusto Ramos, mais conhecido, no mundo da contravenção, como Carlinhos Cachoeira.

 

Trata-se de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito pouco convencional. Em primeiro lugar, porque inverteu a lógica das CPIs, em geral requisitadas pela oposição para apurar desvios de conduta do governo. Neste caso, em particular, o PT e, em certa medida, o governo, por meio de seus ministros petistas, foram, respectivamente, os principais patrocinadores e incentivadores da CPI do Cachoeira, como já é chamada a comissão mista de inquérito.

 

Inédito e sugestivo, também, é o apoio dos partidos: 90% dos senadores e 75% dos deputados subscreveram o requerimento para a criação de uma CPI que se tornava mais inevitável à medida que conversas telefônicas, gravadas com autorização judicial pela Polícia Federal, exibiam as vísceras do relacionamento de Carlos Cachoeira com o senador Demóstenes Torres, à época no Democratas, um lobo travestido de cordeiro que vestia com naturalidade o figurino imaculado de arauto da moralidade.

 

As operações da PF também chegaram bastante próximo do governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, e colocaram no olho do furacão a empreiteira Delta Construção, uma das principais executoras de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a empresa que mais recebeu recursos do governo federal nos últimos três anos.

 

Diante de tantas evidências, era natural que o Congresso procurasse exercitar seu poder constitucional de fiscalização. Mas ninguém deve se iludir: o apoio quase unânime dos ilustres parlamentares à CPI deve-se mais à indignação da sociedade com o pouco caso com que a coisa pública vem sendo tratada no país do que ao interesse de expor à luz do sol traficâncias que deixam expostos os principais partidos políticos, governistas e da oposição.

 

Indignação cuja expressão maior é a Lei da Ficha Limpa, que veio para ficar, conforme deixam claro as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) referentes à sua aplicação nas eleições de 2010, assim como os milhares que protestaram nas ruas contra as candidaturas fichas-sujas.

 

A história passada das comissões de inquérito, no entanto, não recomenda otimismo. O senso comum, segundo o qual CPI "dá em nada" é mais que uma percepção, trata-se de uma realidade já medida em números pela professora Argelina Ferreira, pesquisadora do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj).

 

Em dois períodos democráticos, de 1946 a 1964 e de 1988 a 1999, foram propostas a criação de 392 comissões de inquérito. A contabilidade final indica que 303 (77%) foram efetivamente instaladas, 207 concluídas e 89 (23%) nem sequer saíram do papel. Há mesmo casos em que o governo propõe CPIs apenas para se antecipar à oposição e preencher o número limite de comissões de inquérito autorizadas a funcionar no período.

 

Em geral, os governos conseguiram sucesso na empreitada de manter as CPIs sob controle, segundo a pesquisa de Argelina, especialmente quando utilizaram com eficácia os instrumentos institucionais a seu dispor para superar a dissenção entre os integrantes da coalizão de apoio ao inquilino de plantão no Palácio do Planalto.

 

Não é preciso ir longe: já no período do PT, o governo desidratou com eficiência a CPI da Petrobras, em sua parceria amplamente majoritária com o PMDB. Esta aliança também constitui o eixo de maioria governista na CPI do Cachoeira.

 

Resta saber se essa maioria será usada para o bem, nos termos da vontade manifesta das pessoas que assinaram a proposta da Lei da Ficha Limpa, mais de um milhão, e daquelas que protestaram nas ruas contra a corrupção, ou para enveredar pelos caminhos tortuosos do lado escuro da força. O começo não parece promissor: os partidos indicaram para compor a CPI políticos com pendências na Justiça, fichas-sujas reconhecidos que só assumiram porque a Ficha Limpa não valeu para as eleições de 2010. Mas o risco maior que ronda a CPI é de ela ser tomada pelo sentimento de revanche sinalizado pelo PT, em vez de atender às demandas da sociedade pela moralização da coisa pública.

Veja, uma revista a serviço do crime e do golpe.

Como preparar uma crise institucional | Brasilianas.Org

 

Como preparar uma crise institucional


Coluna Econômica - 24/04/2012

No dia 1o de setembro de 2008, os Ministros Gilmar Mendes, Cezar Peluso e Carlos Ayres Britto saíram da sede do STF (Supremo Tribunal Federal) atravessaram a Esplanada dos Ministérios e entraram no Palácio do Planalto para uma reunião com o presidente da República, Luiz Ignácio Lula da Silva.

Foi uma reunião tensa, a respeito da suposta conversa grampeada entre Gilmar e o senador Demóstenes Torres. Os três Ministros chegaram sem nenhuma prova concreta sobre a autoria ou mesmo a existência do tal grampo. Mas atribuíam-no irresponsavelmente à ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) e exigiam de Lula providências concretas.

No auge da reunião, Gilmar blasonou: “Não queremos apenas apuração, mas punição”.

Bastaria Lula ter perdido a paciência e endurecido o jogo para criar uma crise institucional sem precedentes, entre o Supremo e o Executivo. Sua habilidade afastou o risco concreto de uma crise institucional, à custa do sacrifício do diretor-geral da ABIN, delegado Paulo Lacerda, afastado enquanto durassem as investigações.

Tanto no Palácio como na Polícia Federal e no Ministério Público Federal sabia-se que o grampo, se existiu, não havia partido da ABIN nem da Operação Satiagraha, já que nenhum dos dois – Demóstenes e Gilmar – eram alvo de investigação.

Foi aberto um inquérito na PF que concluiu pela não existência de qualquer indício, por mínimo que fosse, de que o grampo tivesse existido.

O país esteve à beira da mais grave crise institucional pós-redemocratização  devido a uma conspiração envolvendo Demóstenes Torres-Carlinhos Cachoeira, a revista Veja e, direta ou indiretamente, o Ministro Gilmar Mendes.

Pouco antes do episódio, o assessor da presidência, Gilberto Carvalho, foi procurado por repórteres da revista com a informação de que ele também havia sido grampeado. Descreviam diálogos que teria tido com interlocutores.

A intenção era criar um clima de terror, passar ao governo a impressão de que a ABIN e a Satiagraha haviam saído de controle e estavam espionando as próprias autoridades. E, com isso, obter a anulação da operação que ameaçava o banqueiro Daniel Dantas.

É bem possível que os tais diálogos de Gilberto tenham sido gravados pelo mesmo esquema Veja-Cachoeira que forjou um sem-número de dossiês, muitos deles obtidos de forma criminosa e destinados ou a vender revista, impor o medo nos adversários, ou a consolidar o império do crime do bicheiro.

Durante anos e anos foi um festival de assassinatos de reputação, de jogadas pseudo-moralistas visando beneficiar o parceiro Cachoeira.

A revista tentou se justificar, comparando essas jogadas ao instituto da “delação premiada” – pelo qual promotores propõem redução de pena a criminosos dispostos a colaborar com a Justiça. No caso de Cachoeira, suas denúncias serviam apenas para desalojar inimigos e reforçar seu poder e o poder da revista.

Esses episódios mostram o poder devastador do crime, quando associado a veículos de grande penetração.

É um episódio grave demais para ser varrido para baixo do tapete.

 

 

Não vai ter jeito, a estrela da CPI será mesmo Veja/Cachoeira

Não vai ter jeito, a estrela da CPI será mesmo Veja/Cachoeira, viram? - Yahoo! Respostas

 

Não vai ter jeito, a estrela da CPI será mesmo Veja/Cachoeira, viram?

Mídia tucana, desesperada, tentava enfiar a construtora Delta no meio.



Para tentar "amedontrar" o PT.



Dilma passou a rasteira nos tucanos: Mandou o DNIT colocar na internet todos os contratos da Delta com o governo federal, com total transparência.



(agora a batata está nas mãos dos governadores tucanos que tem contrato com a construtora, farão o mesmo?).





Sem curtina de fumaça: a CPI é sobre a relação entre Demóstens/Cachoeira/Veja.





Não adianta fugir!

 

domingo, 22 de abril de 2012

CPI para Veja Bandida, JÁ!

Uma CPI para a revista Veja | Brasilianas.Org

 

Uma CPI para a revista Veja


Coluna Econômica - 22/04/2012

O delegado Paulo Lacerda tinha tudo para ser um ícone do funcionalismo público. Funcionário exemplar, foi responsável pela transformação da Polícia Federal em uma organização eficiente e peça chave na luta contra a corrupção e o crime organizado.

A virada da PF foi o primeiro alento, para o cidadão comum, de que o crime organizado poderia ser combatido de forma eficiente pelo Estado.

Nomeado para a ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), estava pronto a repetir o trabalho na PF e a dotar o Sistema Brasileiro de Inteligência (o SISBIN, a coordenação das diversas agências públicas no combate ao crime organizado) em uma organização exemplar.

Em 2007, junto com o general Félix, Ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) visitou os Estados Unidos atrás de modelos de atuação contra o terrorismo e o crime organizado, remodelado após os atentados de 11 de setembro.

Visitaram o Departamento de Defesa, a CIA, o Tesouro, o FBI e um novo órgão, o Departamento Nacional de Inteligência, criado justamente para supervisionar a ação dos demais e integrar as investigações.

Havia a necessidade de um supervisor similar no Brasil, capaz de coordenar as informações provindas da PF, da Receita, Banco Central, COAF, INSS etc. Como a ABIN é um órgão de inteligência,

Decidiram criar um Departamento de Integração do SISBIN dentro da Agência. Reformou-se um anexo da ABIN, instituíram-se concursos que trouxeram novos funcionários, de alto nível, definiu-se uma política de cargos e salários.

O DI ficou em um andar inteiro. Havia um imenso corredor, com um conjunto de salas, cada qual destinada a um órgão da SISBIN. Não havia ingerência da ABIN. Cada órgão indicava um funcionário para trabalhar seu banco de dados, sem obrigação de passar os dados para o grupo.

No fim do corredor, uma sala onde haveria reuniões diárias de todos para analisar as demandas e definir as estratégias de combate ao crime organizado.

Estava tudo pronto para começar, quando estourou a Satiagraha. E aí, uma ação conjunta de Daniel Dantas, da revista Veja, do então presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes e do Ministro da Justiça Nelson Jobim, destruiu o trabalho e atrasou em anos o  avanço da luta contra o crime organizado.

Primeiro, foi a história do “grampo sem áudio” – o telefonema supostamente gravado entre Gilmar Mendes e o lugar-tenente do bicheiro Carlinhos Cachoeira, senador Demóstenes Torres -, repercutido com exclusividade pela Veja.

Depois – mais grave ainda – o falso alarme do STF de que teria havido escuta no órgão. Com base em um relatório que tecnicamente não comprovava escuta, homens de confiança de Gilmar abasteceram a revista – sempre a Veja - com falsas denúncias.

O terceiro tiro foi dado por Jobim que, com base em uma lista falsa, acusou a ABIN de dispor de equipamentos de escuta. A denúncia, mais uma vez, arquitetada com a Veja.

A soma de pressões obrigou ao afastamento de Paulo Lacerda e sua aposentadoria do serviço público.

Nesse período, a revista se aliou a dois esquemas barra-pesadas, o do Banco Opportunity e o de Carlinhos Cachoeira.

A CPI será uma boa oportunidade de passar essas histórias a limpo.

 

 

Veja pagava por grampos ilegais?

Nassif insinua que Veja pagava por grampos | Brasil 247

 

Nassif insinua que Veja pagava por grampos

Nassif insinua que Veja pagava por grampos
Foto: Divulgação

E diz que a revista não terá como escapar de um processo criminal exemplar


21 de Abril de 2012 às 16:18

247 – O jornalista Luís Nassif diz, em seu blog, que a Agência Brasileira de Inteligência suspeita de pagamentos realizados pela revista Veja para a obtenção de grampos ilegais. Leia:

ABIN já suspeitava que Veja contratava arapongas

Enviado por luisnassif, sex, 20/04/2012 - 21:17

Para entender os contratos de trabalho dos arapongas Jairo e Dadá.

Como órgão de inteligência, a ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) recorria a quem tinha informações para prestar. E, como tal, também mantinha contato com Dadá.

A partir dessa relação, é que funcionários do órgão ficaram sabendo que havia um esquema antigo de ex-funcionários (Dadá entre eles) trabalhando para Policarpo Jr, da Veja, fazendo serviço sujo de escuta.

Havia convicção no órgão de que a revista pagava por esses serviços, pelos grampos clandestinos, além da parceria com Carlinhos Cachoeira que rendia outros dossiês.

Caberá à CPI obter elementos que comprovem (ou não) esses pagamentos.

Comprovando, dificilmente Roberto Civita escapará de um processo criminal exemplar.

Com 1 ano e 4 meses de mandato de Dilma já tem muita gente que se arrependeu de ter votado no Serra, viram?

Com 1 ano e 4 meses de mandato já tem muita gente que se arrependeu de ter votado no Serra, viram? - Yahoo! Respostas

 

Com 1 ano e 4 meses de mandato já tem muita gente que se arrependeu de ter votado no Serra, viram?

DataFolha:



- Se Dilma e Serra enfrentasse de novo, Dilma venceria por larga margem, com 69% contra 21% de Serra.



- 26% dos eleitores que votaram em Serra agora declaram voto em Dilma.





Como teve muita gente que foi enganada pela mídia tucana (inexperiente, poste, bla bla bla), agora esse povo começou a ver a verdade.



Sem falar na campanha de ódio do PSDB, que conseguiu enganar mais alguns.





Mas agora a verdade está aí: Dilma é uma ótima presidenta e até tucano está pulando fora do barco do PSDB.











CHORA TUCANOS, E NEM FALEI DA QUEDA DOS JUROS!

 

sábado, 21 de abril de 2012

Ótima oportunidade para os tucanos se livrarem da Veja, será que vão aproveitar?

Ótima oportunidade para os tucanos se livrarem da Veja, será que vão aproveitar? - Yahoo! Respostas

 

Ótima oportunidade para os tucanos se livrarem da Veja, será que vão aproveitar?

Depois que os tucanos se ligaram promíscuamente com a organização criminosa chamada Veja (cachoeira), o partido só se ferrou.





Sem idéias, sem nada, puro extremismo de direita, preconceito contra pobres, negros e nordestinos.





Hoje o PSDB é um PMDB nanico: um bando de líderes regionais, sem uma marca, sem um discurso.





Não conseguem criar nada interessante, nada que fisgue o povo. Tem que fazer discurso que agrade os extremistas que lêem a Veja.



É isso que restou aos tucanos.





Agora eles tem a chance de se livrarem da Veja sem trauma. Conseguirão?

 

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Ole ole, ole olá, CPI da Veja/Cachoeira veio pra ficar!!!! Ué, mas o PT não estava com medo?

Ole ole, ole olá, CPI da Veja/Cachoeira veio pra ficar!!!! Ué, mas o PT não estava com medo? kkkk? - Yahoo! Respostas

 

Ole ole, ole olá, CPI da Veja/Cachoeira veio pra ficar!!!! Ué, mas o PT não estava com medo? kkkk?

CPI para investigar maior quadrilha do Brasil, a ligação entre Veja, Demóstenes e Cachoeira já está protocolada!





Graças ao PT!





Viva a Democracia!!!! Fora mídia tucana, perderam mais uma!!!!!





(claro que os tucanos estão mudando o foco da investigação, puro desespero, eles não terão controle nem da portinha da entrada da sala da CPI).



Protógenes já avisou que tem uma bomba contra a mídia! hehehe



Até FHC pediu arrego, quer ficar longe dessa organização criminosa chamada mídia tucana golpista.















CHORA TUCANOS, O FIM DA VEJA ESTÁ CHEGANDO

 

terça-feira, 17 de abril de 2012

Entenda a ligação entre Veja e Cachoeira

Veja e a CPI de Cachoeira | Brasilianas.Org

 

Veja e a CPI de Cachoeira


Coluna Econômica - 17/04/2012

A tentativa da Veja e do PT de contrapor a julgamento do “mensalão” à CPI de Cachoeira interessa apenas a ambos, não ao conjunto da opinião pública e, principalmente, aos poderes constituídos – Judiciário (incluindo Ministério Público), Legislativo.

O “mensalão” já são cartas dadas. Já houve o impacto político em 2006, as investigações,  um inquérito volumoso que já está no STF (Supremo Tribunal Federal). Provavelmente a maioria dos ministros tem opinião formada e não vai se deixar influenciar pelo noticiário.

Daí o inusitado da capa da revista Veja, insinuando que a CPI de Cachoeira visa jogar cortina de fumaça sobre o “mensalão”.

Na verdade, o que está em jogo é algo suprapartidário e muito mais grave do que denúncias políticas: a parceria entre Veja e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, ao longo dos últimos oito anos.

Na matéria de capa, Veja compara-se ao promotor que propõe ao réu a “delação premiada”. Trata-se de um instituto, previsto em lei, pelo qual o réu tem abrandamento de pena se se dispuser a entregar escalões mais altos da organização criminosa.

No caso de Cachoeira, tal não ocorria. As matérias fornecidas pelo bicheiro serviam para detonar quadrilhas rivais, fortalecendo seu poder. Mais que isso, juntos, Cachoeira e Veja transformaram o senador Demóstenes Torres no político mais influente da oposição. Graças ao prestígio bancado pela revista, Demóstenes conseguia penetrar nos diversos departamentos da administração pública, defendendo pleitos do bicheiro.

A revista sustenta que a parceria com o bicheiro visou levantar denúncias que permitissem limpar o país.

A história não mostra isso.

No caso do grampo sobre a propina dos Correios, houve o claro propósito de beneficiar Cachoeira. O diretor da revista supervisionou pessoalmente o grampo, até julgar que estava eficiente. Depois disso, segurou a notícia por um mês, dando tempo ao esquema Cachoeira fazer o uso que bem quisesse. Publicada a denúncia, conseguiu-se o afastamento do esquema Roberto Jefferson dos Correios, e seu lugar ocupado novamente por esquema ligado ao próprio Cachoeira – que, dois anos depois, foi desbaratado pela Polícia Federal.

No episódio Satiagraha a revista usou os mesmos métodos. Para paralisar as investigações – que levariam inevitavelmente a Daniel Dantas -, a revista soltou uma série de matérias montadas.

Foi assim com a capa “O país do grampo”, \ que juntava um conjunto de informações desconexas, para passar a impressão que a Polícia Federal estaria grampeando meio mundo. Na verdade, a usina de grampos era do próprio Cachoeira.

O mesmo ocorreu com o “grampo sem áudio” – o falso grampo que teria interceptado uma conversa entre o Ministro Gilmar Mendes, do STF, e o senador Demóstenes Torres.

A falta de limites era tal que a revista publicou um dossiê contra o Ministro Edson Vidigal, do Superior Tribunal de Justiça, que havia dado uma sentença contra Dantas.

Era uma armação tão descarada, que a reportagem anunciava uma representação de uma ONG junto ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça), contra Vidigal. A representação baseava-se na própria reportagem da revista – que ainda nem tinha sido publicada.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Veja/Cachoeira vai se defender com .... Stalin?

Veja/Cachoeira vai se defender com .... Stalin? - Yahoo! Respostas

 

Veja/Cachoeira vai se defender com .... Stalin?

Isso mesmo amigos.



Veja foi pega em armação com Cachoeira, na maior organização criminosa do Brasil, e vem com papo de Stálin, hitler, bla bla.



Não entendeu?! Fique tranquilo ninguém entendeu.



Cupula da revista vestiu camisa de força, estão perdidos, sabem que a CPI vai desmascar o golpismo da revista.





O Brasil quer a CPI! Chora tucanos!











CHORA TUCANO, QUEM MANDOU ACREDITAR NA VEJA

 

Revista Veja: de tão malucos se tornaram patéticos.

“Veja” parece japonês perdido no mato – Escrevinhador

 

“Veja” parece japonês perdido no mato

publicada segunda-feira, 16/04/2012 às 17:39 e atualizada segunda-feira, 16/04/2012 às 17:46

 


"Veja" lembra os pobres japoneses: guerra (fria) acabou?

por Rodrigo Vianna

Meu médico recomendou dieta. E evitar estresse. Por isso, abstive-me da leitura de ”Veja” no fim-de-semana. Foi um erro. Era chance de desopilar o fígado. Até pelo humor.

Recebo dos leitores, desde sábado, trechos da “reportagem”. Na abertura de um dos parágrafos, parece haver uma metáfora colossal sobre “formigas e feromônios”. Deve ter sido obrada pelos mesmos editores que acreditaram no “Boimate” – piada de primeiro de abril publicada pela revista dos Civita, como se fosse pesquisa séria…

Mas a melhor frase estava logo na abertura: ”Josef Stalin, o ditador soviético ídolo de muitos petistas…”

Hehe.

Os feromônios da Guerra Fria atraem “Veja” até Stálin. É incontrolável. Curioso. Nos anos 90, dizia-se que os esquerdistas que seguiam falando em socialismo não percebiam um fato óbvio: “a Guerra Fria acabou”. O mantra servia pra tudo: “deixa de falar em desigualdade, a Guerra Fria acabou”; ou “não critica o capitalismo, a Guerra Fria acabou”.

Mas a Guerra Fria não acabou para a “Veja”. Stálin ainda é ditador. E ídolo dos petistas… A União Soviética serviu como fantasma durante muitos anos. Agora, a direita precisa reciclar seus fantasmas.

Em que planeta vive a turma da “Veja”. O PT pode ser criticado por muitos motivos. A frouxidão ideológica dos últimos anos é um problema muito mais sério do que o ”apego” a figuras como Stálin ou qualquer outro líder dos velhos tempos da Guerra Fria.  

Há outros trechos do texto - escrito por alguém que transita do medo à raiva, indistintamente – que nos remetem ao glorioso blog do profesor Hariovaldo (anticomunista imaginário que, na segunda década do século XXI, enxerga comunistas anda mais imaginários numa grande conspiração contra os valores ocidentais).

A “Veja” também faz humor. Sem querer. A “Veja” lembra um pouco aqueles japoneses que, anos depois de encerrada a Segunda Guerra, ainda se escondem no meio do mato, nas ilhas mais remotas do Pacífico. Acham que a guerra não acabou. Não importa o que se diga, seguirão combatendo.

Os japoneses que não acreditam no fim da guerra são figuras patéticas, dignas de pena. Mas, com a arma na mão, podem se tornar perigosos. Parece ser o caso da “Veja”. Até quando?

 Bob Civita alimentou um bando de tresloucados, durante 1o ou 15 anos. E agora não sabe o que fazer com eles. Seguirão fazendo esse discurso obtuso pra assustar certa classe média. Mas até pra isso é preciso mais categoria. 

Stálin era um homem de ferro, cruel e implacável com os opositores. Teria enviado ao México um agente soviético para matar o rival Trotsky – velho bolchevique exilado pelos stalinistas. Trostsky morreu com um golpe de picareta na cabeça. Terrível.

No caso de “Veja”, a picareta não está fora, mas dentro das cabeças. Jornalistas tresloucados seguem a destruir a reputação daquela que já foi uma revista até importante para a defesa da democracia no Brasil. Isso nos anos 70.

A picaretagem e os banhos de Cachoeira levaram “Veja” para o buraco. E podem conduzir Bob Civita para o depoimento na CPI.   

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Chora tucanos, PT quer a CPI do Cachoeira

"Brasil que eu quero": “CPI na falsa vestal” – artigo de Rui Falcão

 

“CPI na falsa vestal” – artigo de Rui Falcão

 Rui Falcão*
Por Rui Falcão - 12.04.12
O episódio que revelou a escandalosa participação do senador
Demóstenes Torres (ex-DEM) em uma organização criminosa merece algumas
reflexões e, olhando para o futuro, uma ação imediata.

Desde que foi constatada a cumplicidade do senador com uma gama
infindável de crimes, assistimos a uma tentativa (às vezes ridícula) de
explicação para o logro em que alguns caíram.
Como justificar que o arauto da moralidade, crítico feroz dos
governos Lula e Dilma, trabalhava e traficava informações, obtidas pelo
uso indevido do mandato, para um conhecido contraventor?
Até a psicanálise foi fonte de argumentos na tentativa vã de entender
as ligações do senador com o contrabando, o jogo ilegal, a escuta
clandestina e a espionagem todas práticas tipificadas no Código Penal.
O certo, porém, é que a veneração que setores da mídia nutriam por
Demóstenes refletia uma espécie de gratidão pela incansável luta, essa
sim verdadeira, do parlamentar contra todos os avanços sociais obtidos
pelos governos petistas.
Ressalte-se, aliás, que mesmo depois de flagrado na participação
ativa em organização criminosa, o ainda senador, fingindo ignorar o
mundo real, arvora-se a analisar, sob o crivo crítico dos tempos de
falsa vestal, ações do governo Dilma.
Mais do que uma “vendetta” contra o fanfarrão, porém, o Congresso
está diante de uma oportunidade única de desvendar um esquema que, pelo
que foi divulgado até agora, não se resume à ligação de empregado e
patrão entre Demóstenes e o contraventor Carlinhos Cachoeira.
A morosidade do inquérito em algumas de suas fases e as ligações
pessoais do promotor de carreira Demóstenes Torres com membros do
Judiciário precisam ser investigadas. O mesmo se exige na apuração de
vínculos obscuros do senador com altos mandatários de seu Estado, Goiás,
bem como de sua quadrilha com veículos de comunicação. Que não se
permita a operação abafa em andamento. Que se apure tudo, até para
dissipar suspeitas.
O único caminho para o esclarecimento passa por uma CPI no Congresso,
onde alguns parlamentares também foram ludibriados pelo falso paladino
das causas morais.
Cabe à Câmara e ao ao Senado, sem nenhum espírito de corpo, aproveitar a oportunidade única de desmascarar a farsa até o fim.
Talvez, no caminho da investigação, descubramos outros pregadores da
moralidade que também se beneficiem do esquema que se abastecia das
informações colhidas e transmitidas ao chefe pelo senador Demóstenes
Torres.
A história brasileira registra outros episódios em que a pregação das
vestais serviu para embalar a defesa de interesses sempre contrários
aos da maioria da população. O falso moralismo udenista não está tão
distante.
Se a forma do engodo não é nova, cabe ao Congresso provar, com a CPI,
que o país está disposto a dar um basta a esquemas de banditismo. O
Partido dos Trabalhadores defende a instalação de CPI no Congresso e
conclama a sociedade organizada a se mobilizar em defesa da mais ampla
apuração do esquema corrupto desvendado pela Polícia Federal na Operação
Monte Carlo.
* Rui Falcão, 68, é deputado estadual (SP) e presidente nacional do PT

Mídia tucana desesperada tentando forçar PT a desistir da CPI do Cachoeira.Não é engraçado?

Mídia tucana desesperada tentando forçar PT a desistir da CPI do Cachoeira.Não é engraçado? - Yahoo! Respostas

 

Mídia tucana desesperada tentando forçar PT a desistir da CPI do Cachoeira.Não é engraçado?

A mídia que sempre quis CPI, agora tem medo dessa





Todo dia bombardeando Agnelo, governdor petista do DF.





Todo dia dizendo que o PT está "divido" e "preocupado" com os rumos que a CPI pode tomar.





Só que Rui Falcão, presidente do PT, já avisou: quer CPI e já denunciou ligação da mídia com o crime organizado (em artigo na própria FOLHA).





E mais.....









LULA QUER A CPI.





Lula sabe que a CPI desmascará a farsa do mensalão.





Lula sabe que a CPI é o fim do golpismo da mídia tucana.





Quem vai encarar o Lula?

 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Mídia tucana já percebeu: CPI do Cachoeira é uma BOMBA ATÔMICA!

Mídia tucana já percebeu: CPI do Cachoeira é uma BOMBA ATÔMICA! Perceberam a reação? - Yahoo! Respostas

 

Mídia tucana já percebeu: CPI do Cachoeira é uma BOMBA ATÔMICA! Perceberam a reação?

Mídia tucana, que estava acuada, resolveu reagir.



Estadão fez uma matéria sem pé nem cabeçca para tentar tirar Protógenes da jogada.



Mas o Estadão, e o restante do PIG ( Veja então nem se fala) sabe muito bem:



CPI do Cachoeira é uma BOMBA contra a direitalha (partidos e mídia).



Outro que sabe é o Lula.



Perceberam como ele anda mais animado que de costume?! heheheh











CHORA TUCANOS, CACHOEIRA FAZ CHUÁ CHUÁ

 

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Dilma manda jornalistas tucanos tirarem os sapatos

Dilma: “Obama não tem que responder. Isso não é uma pergunta” | Blog do Rovai

 

Dilma: “Obama não tem que responder. Isso não é uma pergunta”

Hoje, a presidente Dilma deu mais uma demonstração da diferença entre aquele governo brasileiro que falava grosso com a Bolívia e fino com os EUA. E o que assumiu em 2003 e que do ponto de vista diplomático respeita a soberania dos países.

Na coletiva sobre a conversa que tivera com o presidente dos EUA,  afirmava que teria dito o seguinte a Obama sobre a Cúpula das Américas:

— O que houve foi a constatação de que todos os países (da América Latina) têm relação com Cuba e, portanto, esta é a ultima cúpula em que ela não participaria. Esta é a posição unânime (na região).

 

Claro que nossa sempre tão subserviente mídia não contente com a explicação  quis saber qual tinha sido a resposta de Obama. E a presidenta teve que desenhar:

— “Ele não tem que responder. Isso não é uma pergunta.

Antes autoridades brasileiras tiravam o sapato para entrar nos EUA. Hoje, se comportam assim. Convenhamos, algo mudou.

Para nossa alegria: revista Veja será investigada

PARA NOSSA ALEGRIA: Revista Veja no olho do furacão! E agora? - Yahoo! Respostas

 

PARA NOSSA ALEGRIA: Revista Veja no olho do furacão! E agora?

Dois detalhezinhos para os tucanos já irem vendo onde enfiaram o rabinho com a história do "mensalão":



- O vídeo de Waldomiro Diniz negociando propina foi gravado dois anos antes do divulgado (2002), o governo Lula nem tinha tomado posse. Quem gravou? Cachoeira; Quem divulgou a farsa? Veja.





- Defesa de Roberto Jefferson entregue ao STF é claro: não houve mensalão.







E nem vou falar que Cachoeira foi pego no grampo da PF como fonte de "escândalos" da Veja (como o grampo sem áudio que tentou derrubar Lula).







Fica a dica para os tucanos: corram para as colinas!




 

terça-feira, 10 de abril de 2012

Oposição virou pó.

Carta Maior - Maria Inês Nassif - O inferno astral da oposição a Dilma

 

O inferno astral da oposição a Dilma

Os partidos oposicionistas estão no meio de um vendaval. E, como a crise é fundamentalmente partidária, também esvazia a força de pressão dos partidos tradicionais aliados ao governo. Quanto maior a base de apoio, mais o governo pode usar da superioridade numérica para dispensar apoios incômodos.

O episódio Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), que revelou as relações do senador de oposição com uma rede ligada ao chefe, o bicheiro Carlos Cachoeira, por Nextel, acresceu vantagens a uma situação que já era favorável ao governo Dilma Rousseff. A presidenta foi presenteada com uma conjuntura particulamente boa ao projeto de trazer as relações com os aliados parlamentares para termos mais republicanos.

A eleição de Dilma, sacramentada pelo apoio de um presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, que deixava o poder com uma popularidade ímpar, deu a ela uma ampla maioria parlamentar, composta por um arco imenso de apoios partidários atraídos para o seu palanque pela estrela de seu antecessor. Ampla maioria, porém pouco sólida. Contudo, as tentativas de "enquadramento" da presidenta pelos aliados têm falhado, pois o governo tem folga aritmética para jogar mais pesado com parceiros incômodos. Ao longo da reforma ministerial que se arrastou por alguns meses, Dilma conseguiu, enfim, escolher auxiliares entre os quadros dos partidos aliados sem engolir prato feito de indicações, e manter nos ministérios uma estrutura profissional que pode prescidir do ministro, caso ele seja alvejado por denúncias.

O caso Demóstenes reduz, por seu lado, a força de uma oposição que, embora minoritária nos governos Lula, teve uma farta cobertura da mídia tradicional e o apoio de figuras-chave de outras instituições (como Justiça, polícias e bancadas de oposição). Esses atores políticos mantiveram um noticiário ofensivo quase 365 dias por ano e erigiram para a opinião pública um cenário constante de crises. E colheram êxito na construção de factóides que mantiveram o governo petista na defensiva, no plano institucional, por quase todos os oito anos de Lula.

O mais novo escândalo enfraqueceu essa estratégia e reduziu quase a pó a já minoria oposicionista. A crise política envolvendo um dos seus deve eliminar, de fato ou de direito, o DEM do quadro partidário. O partido já havia perdido boa parcela de suas bancadas para o PSD de Gilberto Kassab e terminou de ser demolido com a exposição à execração pública de seu mais midiático integrante. Esquálida, a legenda de Agripino Maia (RN) tem como alternativa apenas a incorporação ao PSDB – o partido que foi criado, em 1987, para ocupar o espaço da social-democracia, terminará o seu percurso inexorável rumo à direita abraçado com ACM Neto.

Quanto mais a oposição encolhe, menos efetiva se torna a pressão dos partidos tradicionais aliados ao governo por mais espaço no governo. A crise política encenada pelos aliados insatisfeitos, que obstruíram votações no Congresso, terminou com pontos a favor de Dilma. Os partidos tradicionais governistas estão insatisfeitos com o estilo da presidenta, mas, sem dúvida, ficar no governo ainda é muito mais vantajoso do que se arriscar num bloco de oposição desacreditado. E, desgaste por desgaste, ele é, sem dúvida, muito maior no Legislativo do que no Executivo, em grande parte porque ele foi estimulado pela própria oposição nos dois mandatos de Lula: com dificuldade de desmoralizar um presidente com alta popularidade, a oposição atacou o governante pelo flanco partidário (tanto o PT como os aliados venais do governo) com representação parlamentar.

A estratégia de bater sem o necessário cuidado de enquadrar todo o Legislativo nas práticas republicanas - lembrando os termos da discussão colocados pelo hoje governador Tarso Genro em 2005, no episódio do chamado mensalão -, inclusive os próprios partidos de oposição, fragilizou a instituição como um todo. Hoje,a crise definitivamente é do Legislativo e dos partidos políticos.

Por estratégia do governo ou falta de estratégia da oposição, os fatos deixaram a presidenta à margem da crise partidária. E, para os próprios partidos aliados, sobrou pouca margem de manobra para pressionar o governo. A iniciativa de Dilma de trazer para a negociação parlamentar os governadores, acenando com a mudança no indexador das dívidas públicas dos Estados, retirou o debate federativo da área de pressão dos partidos políticos. Os governadores são os principais interessados nesse debate - embora o desafogo dos Estados tenha também o efeito de liberar dinheiro desses entes federativos para investimentos, colocando-os na roda dos esforços governamentais para aquecer a economia e atenuar os efeitos da crise internacional.

Em época de eleições, e sem espaço de barganha no Legislativo, os partidos estão dirigindo seus esforços por maiores espaços na coalizão federal para os palanques municipais. São Paulo é o principal alvo dessa briga. Os partidos estão retardando ao máximo os acordos eleitorais com o PT da capital paulista porque esta é a disputa mais valorizada pelo partido de Lula e Dilma. Os acordos eleitorais têm mais importância para o governo e o PT neste momento do que as lides parlamentares. Retardar os entendimentos em São Paulo pode dar mais cacife do que bloquear a pauta de votações do Congresso.

Embora nas eleições municipais a motivação eleitoral seja quase paroquial, os partidos andam nelas mais do que um degrau na definição das coligações federais que ocorrem dois anos depois, nas eleições presidenciais. Esse parece ser o raciocínio do PSB. Hoje, o partido é o único, dentro da base de apoio parlamentar, que tem explicitamente um nome à disposição para voos mais longos, inclusive presidenciais: o governador Eduardo Campos, que aproveitou todas as possibilidades de financiamento federal para dar velocidade ao crescimento de Pernambuco, colocando a agenda desenvolvimentista em paralelo com a agenda social do Bolsa Família. O PSB tem valorizado o seu passe para apoiar o candidato do PT à prefeitura da capital, Fernando Haddad. A reticência do partido em relação a uma aliança com o PT de Lula não traz apenas a digital do diretório do PSB paulista que, contra o grupo da deputada Luiza Erundina, tende mais à José Serra (PSDB) que a Haddad. Traz a digital principalmente de Campos. Com a virada do PSD para Serra, o PSB é o aliado que mais interessa ao PT. O partido de Campos tem uma grande oportunidade de transformar um simples apoio eleitoral em instrumento para aumentar a sua importância no governo Dilma e, em consequência, o seu cacife para voos mais altos em 2014, com a Presidência, se Dilma tiver perdido popularidade até lá, ou a vice, desbancando do lugar o até agora aliado preferencial do governo, o PMDB.

A maré está boa para o Campos: ele tem o que interessa para o governo, que é a possibilidade de apoiar Haddad e livrá-lo do isolamento, e é o único partido à esquerda no quadro partidário em franco crescimento. Pode ser um aliado mais conveniente a um governo de esquerda, ou uma “Terceira via”, se tudo der errado para o governo petista.

 

Meu Deus, Dilma nos EUA, mas os tucanos disseram que ela não poderia estar lá.... Quem mentiu?

Meu Deus, Dilma nos EUA, mas os tucanos disseram que ela não poderia estar lá.... Quem mentiu? - Yahoo! Respostas

 

Meu Deus, Dilma nos EUA, mas os tucanos disseram que ela não poderia estar lá.... Quem mentiu?

Ainda estou esperando os tucanos explicarem porque disseram em 2010 que Dilma seria presa se pisasse nos EUA.



Se é que alguém acreditou nos tucanos...



Eu disse diversas vezes: a campanha de 2010 foi desmoralizante para o PSDB. Mentiras, extremismo de direita, discurso de ódio, bolinha de papel....



Hoje o PSDB está perdido, discurso que não aguenta uma cachoeira e vendo sua mídia até o pescoço envolvida em crimes.





Quem mandou acreditar na Veja.....















CHORA TUCANOS, CACHOEIRA + PRIVATARIA = FIM DA DIREITALHA

 

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Quem criou o mensalão: Veja e Cachoeira

Blog do Zé - Zé Dirceu - Um Espaço para a Discussão do Brasil

 

Novas pistas sobre a construção de uma farsa

Publicado em 09-Abr-2012



Ernani de Paula (DEM) denuncia vídeos manipulados por Cachoeira...

 

O "Domingo Espetacular" da Rede Record veiculou, ontem à noite, uma reportagem que lança luzes sobre a construção dos primeiros momentos da farsa do mensalão. Paulo Henrique Amorim, âncora do programa, entrevistou o ex-prefeito de Anápolis pelo DEM, Ernani de Paula. Ele acusa o bicheiro Carlos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (ex-DEM) de estarem por trás de acusações que provocaram a crise do governo Lula, em 2005, iniciada com a divulgação de vídeos gravados com cenas de achaques e propinas.

Segundo Ernani, vídeos gravados pela equipe de Cachoeira, entre os quais um que mostra o empresário de jogo e Waldomiro Diniz negociando propina, divulgados em 2004, foram gravados dois anos antes, quando Diniz nada tinha a ver com o governo Lula (que ainda nem existia, nem tomara posse) e era vinculado a Loterias do Estado do Rio de Janeiro (LOTERJ).

Ainda assim foram usados naquele momento do primeiro governo Lula de forma descontextualizada e com o objetivo de desestabilizá-lo. Cachoeira está detido no presídio federal de segurança máxima de Mossoró (RN) Brasília por conta das investigações da Operação Monte Carlo da Polícia Federal sobre os jogos de azar no país. É formalmente acusado por esta contravenção.

Recomendo que vocês vejam este programa do Paulo Henrique (clique aqui) e, também, que leiam o artigo do jornalista Emiliano José "O partido da mídia e o crime organizado", que publico neste blog hoje. Nele, Emiliano avalia o comportamento da imprensa desde a cobertura da "farsa" até agora frente a essas revelações mais recentes.

 

 

 

Carlinhos Cachoeira inventou o mensalão. Veja foi de reboque.

TV Record melou o mensalão. CPI tem que ouvir o Ernani | Conversa Afiada

 

TV Record melou o mensalão.
CPI tem que ouvir o Ernani


 

O programa Domingo Espetacular exibiu uma entrevista que este ansioso blogueiro fez com o ex-prefeito de Anápolis, Ernani de Paula.

Ernani fez importantes revelações:

- Foi Carlinhos Cachoeira quem mandou filmar o ato de suborno nos Correios que deu origem à crise do “mensalão” (que, segundo Mino Carta, ainda está por provar-se);

- Que quem contou isso a Ernani foi o Carlinhos, que chegou a descrever o tipo de câmera usou na operação clandestina;

- Carlinhos mandou gravar para vingar Demóstenes, porque José Dirceu, chefe da Casa Civil do Governo Lula, impediu que Demóstenes assumisse o cargo de Secretário Nacional de Justiça, o que equivale a vice-Ministro da Justiça;

- Que, como Demóstenes, ele, Ernani, tinha um rádio Nextel para receber mensagens seguras;

- Que viu um repórter da Veja na empresa de genéricos de Cachoeira em Anápolis;

- Que o vídeo de Valdomiro Diniz com Cachoeira tinha o mesmo objetivo: incriminar Dirceu, chefe da Casa Civil.

- Cachoeira entregou o vídeo à Veja dois anos depois, quando Diniz trabalhava com Dirceu.

A reportagem do Domingo Espetacular, difundida em rede nacional de tevê aberta – a segunda rede de maior audiência do país – foi o ponto de partida de um post aqui neste ansioso blog já divulgado, em mais detalhes:


Cachoeira filmou corrupção nos Correios para vingar Demóstenes


As imagens em que um diretor dos Correios, Mauricio Marinho, guarda uma propina de R$ 3 mil – divulgadas na Veja e reproduzidas no jornal nacional – foram o início da crise política que resultou na queda do Chefe da Casa Civil do Governo Lula, José Dirceu.

O então presidente do PTB, Roberto Jefferson, que controlava os Correios, considerou que o Governo não o protegeu e ao partido de forma adequada, e deu uma entrevista à Folha (*) em que, pela primeira vez, usou a palavra “mensalão”, associada a Dirceu.

Quem mandou fazer a fita foi Carlinhos Cachoeira, para vingar Demóstenes Torres.

Quem faz essa acusação é Ernani de Paula, ex-prefeito de Anápolis, que foi derrubado da Prefeitura numa operação de grampos desaparecidos, como os que parecem ter a marca de Carlinhos Cachoeira e Demóstenes Torres.

Cachoeira foi preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.

Ernani de Paula foi casada com uma suplente de Demóstenes.

Ela assumiria o lugar dele no Senado, se Demostenes saísse do PFL, entrasse no PMDB, e assumisse, como combinado, o  cargo de Secretário Nacional de Justiça, uma espécie de vice-Ministro da Justiça.

Demóstenes não foi nomeado e acredita que Dirceu foi quem vetou o nome dele.

Este ansioso blogueiro entrevistou Ernani de Paula esta semana.

Ele fala deste vídeo e do outro, que deu início ao enfraquecimento de Dirceu: aquele em que Valdomiro Diniz, então funcionário da Loteria do Rio, pede dinheiro a Cachoeira.

O vídeo foi exibido dois anos depois, quando Diniz trabahava com Dirceu.

Ernani de Paula fala também de seu amigo de infância em Mogi das Cruzes, São Paulo, Valdemar da Costa Neto.

Valdemar era do PR, partido de José Alencar, candidato a vice de Lula.

Atingir Valdemar passou a ser um dos objetivos – segundo Ernani –, porque era uma forma de atingir Alencar, Lula e Dirceu, que particiou de reuniões com Valdemar, durante a campanha.

Eis os trechos principais dessa conversa do ansioso blogueiro com Ernani:

Como foi feita a fita em que um funcionário dos Correios recebe uma propina de 5 mil reais de alguém que se passava por um empresário do Paraná e estava interessado em uma concorrência dentro dos Correios?
Essa fita foi produzida pela equipe do Carlos Cachoeira. Que fez essa fita para poder criar uma confusão e ser publicada, como foi. Porque a fita do Waldomiro já tinha sido entregue ( à Veja ) através de um senador do Mato Grosso e detonou um processo de corrupção dentro do palácio com essa fita do Waldomiro. Então esse processo todo foi criado. E não foi o mensalão aquela ideia de que a gente tem do mensalão de que todos os deputados receberam todos os meses. Tanto é que isso não aconteceu. Tivemos um ou outro, enfim… Mas pegaram ícones para que pudessem pegar o governo logo em seu início e enfraquecê-lo.


Então a sua tese é de que a fita do Waldomiro, feita pelo Carlinhos Cachoeira, é do mesmo objetivo, tem a mesma função da fita dos Correios?
Com certeza. Com certeza. Até porque eu sofri isso quando fui prefeito da cidade de Anápolis. Eles usaram não com câmera. Mas usaram com fitas cassete.


De áudio?
De áudio, e depois desmentindo. Quem fez isso? Para ir na CPI para inventar o factóide. Depois de feito o processo.


A versão que existe é de que a fita dos Correios teria sido feita por um empresário, um suposto empresário do Paraná, que queria participar de uma concorrência. Quem fez na verdade a fita dos Correios na sua opinião?
Na minha opinião foi feito por essa equipe do Carlos Cachoeira.


Quem?
O nome não me recordo. … São pessoas que saíram do serviço secreto de Brasília, de espionagem, dessa coisa toda, e estão aposentados, sem ter o que fazer, ficam espionando a vida de todo mundo.


E essa pessoa, essa pessoa é ligada ao Carlinhos Cachoeira?
Sim. Sim. Ligada ao Carlinhos Cachoeira.


É funcionário do Carlinhos Cachoeira?
Não, funcionário eu não posso dizer de carteira assinada. Mas deve ter sido feito um trabalho, um trabalho encomendado por ele. Para quem interessasse. Para poder alimentar uma crise que ela não existia. O tal chamado mensalão, que não existe o mensalão.


Essa reportagem descrevendo esse esquema de corrupção e essa propina dos Correios foi publicada na revista Veja por um jornalista chamado Policarpo. O senhor sabe se o Policarpo tem ligações ou tinha ligações com o Carlinhos Cachoeira?
Eu o encontrei uma vez dentro de sua empresa em Anápolis chamada …. (Vitapan), uma indústria farmacêutica ali no distrito agroindustrial.


O senhor encontrou o Policarpo em uma empresa do…
Do Carlinhos Cachoeira, sim. E o Carlinhos Cacheira disse que ele tinha vindo para conversar com ele. Eu me retirei. Fui embora. Eu perguntei quem era. Ele falou quem era.


O Carlinhos Cachoeira tem que ligação com o senador Demóstenes Torres?
Eles são bastante amigos e hoje, me parece, sócios, né. Porque tudo o que a imprensa tem dito. As fitas gravadas, os recursos. Enfim. Parece que aí há uma sociedade deles.


Qual é a sua preocupação em revelar esses fatos. Qual é o interesse que o senhor pode ter em revelar esses fatos?
Olha, eu conheço e fui prefeito de Anápolis. Uma bela cidade. Tive o prazer de governar lá por trinta meses. Mas eu sofri na pele o que está acontecendo, o que aconteceu no mensalão. Eu nunca pude falar. Eu tive lá problemas de gravações. Depois quem gravou foi e disse em uma CPI que eu teria pego recursos dele. Desmentiu. Eu tenho documento disso, em cartório. E eu sofri na pele. Quem é que fez, lá, esse trabalho? Para mim, são três pessoas fundamentais no processo. Tem aquele que faz o trabalho em campo, no varejo, aquela… O trabalho mais sujo. Subterrâneo. O espião, o esconderijo e tal.


Esse quem é no caso?
Carlinhos Cachoeira. Depois você tem uma equipe que é política. Depois você tem aquela que vai explodir. Um setor da imprensa é importante. E no meu caso específico eu tive um governador de Estado, Marconi Perillo. Que, junto com o Demóstenes, já combinado, por interesses políticos no futuro, não queria que eu fosse candidato a governador, fez uma intervenção no município, aonde o vice-governador sentou na cadeira de prefeito, e eu tive o meu mandato cassado.


O seu mandato foi cassado em Anápolis?
Foi cassado pela Câmara dos Vereadores, mas foi cassado pelo Marconi Perilo primeiro. Só em Goiás acontece uma coisa dessas. Fazer uma intervenção na maior cidade do Estado e ninguém falar nada.


A sua mulher é suplente do senador Demóstenes?
Ela foi suplente por oito anos, mas eu quero deixar claro que ela nunca assumiu nenhum dia do mandato, coisa que a cidade lamentou muito, porque queria ver a sua representante no Senado Federal. Eu acho até que não queriam dar regalias, intimidades, e assumiram, porque não podia, né. Falavam na época. Porque não fica bem um senador passar para um suplente a sua vaga. Fica parecendo que teve negociata, teve isso, teve aquilo. Ela nunca assumiu, porque nunca teve esse tipo de contato conosco, mas agora me parece que era justamente para não ficar sabendo o que acontecia e aconteceu lá.


Existe a versão de que o senador Demóstenes era candidato a um cargo muito importante, o cargo de Secretário Nacional de Justiça, no Ministério da Justiça, no governo Lula, e que esse cargo daria a ele a oportunidade por exemplo para lutar pela legalização do jogo no Brasil…
Exatamente. Como lutou. Teve um trabalho no Congresso nesse sentido.


E ele não foi aceito para ocupar essa função?
Não. Essa negociação política, eu fiquei sabendo de bastidores, até por um deputado federal lá do meu Estado Ele (Demóstenes) estava cotado, e estava muito chateado porque teria de sair do partido (PFL) , se tornando aí uma pessoa importante, um novo líder, talvez. … E depois isso esfriou e não andou e aquela coisa toda… Então veio ali do Palácio, da Casa Civil, algum tipo de veto, alguma coisa que incomodou ou deixou esse pessoal incomodado. Porque era um cargo importante, né.


Nessa interpretação, o senador Demóstenes estaria, nesse episódio dos Correios, se vingando do veto do Zé Dirceu?
Claro, claro. Você vê, eles estavam juntos desde o início, nós estamos sabendo pela imprensa, pelas escutas da Polícia Federal. Não tenha dúvida de que nós tivemos aquele varejo, nós tivemos a parte política que deu o start, no Congresso, no Senado, nós tivemos a mídia, e depois tivemos outras pessoas que foram acionadas de acordo com a necessidade para dar andamento e crescimento nesse tal do mensalão, nessa CPI.


O senhor foi procurado de alguma maneira, conhecendo Anápolis, conhecendo Valdemar da Costa Neto, foi procurado para dar informação ou prejudicar o Valdemar da Costa Neto que se tornou um dos réus do mensalão?

Foi a ex-mulher dele Maria Cristina Mendes Caldeira me procurou através de uma pessoa, um amigo em comum.


O senhor pode dizer quem é esse amigo em comum?
Posso, é um jornalista, chamado Hugo Stuart. Eu o encontrei um dia na Câmara, ele falou: olha, eu estou fazendo determinada matéria, que era enfim sobre esse assunto…


Ele de que órgão de imprensa era?
Era da revista Isto É. Ele falou olha, tem uma pessoa, que é a Maria Cristina, que talvez te ligue. Vá te conhecer. Aquelas coisas. Ela ligou mesmo, me procurou na Fazenda, passou lá dois dias, mas realmente querendo que eu fosse depor contra o Valdemar nesse processo ou num processo de divórcio que ela estava movendo contra ele. Enfim, queria que eu falasse mal do Valdemar para poder alimentar esse processo. Tornei a encontrá-la aqui no escritório de uma pessoa chamada Bolonha Funaro…


Que é considerado um doleiro e que depos numa CPI, na qualidade de doleiro, e se beneficiou de um regime de delação premiada.
Exatamente, exatamente.


E qual era o papel do doleiro?

Pois é, eu também fui procurado por ele … Eu falei que estava indo para a Universidade do meu pai, para capitalizar recursos, e ele tem lá uma financeira. E ele disse que poderia viabilizar isso em algum banco. Então ele foi a Goiânia conversar comigo. Mas eu vi que a intenção dele de verdade era que eu falasse também mal do próprio Valdemar, em qualquer tipo de processo, em qualquer tipo de depoimento.  Logo após essa conversa em Goiânia ele marcou um almoço aqui no Rodeio, em São Paulo, e ele… Toca o telefone, eu vou atender, é um repórter da revista Veja. E logo em seguida, almoçamos e tal… E à noite marcamos um jantar … Mas o mais estranho desse episódio…


Mas só para não interromper. Nós temos aí o doleiro participando da mesma operação para obter depoimentos seus contra o Valdemar Costa Neto.

Para poder cada vez mais configurar que havia o mensalão. O que eu achei mais estranho, depois fechando os fatos, ao longo do tempo, é que a minha mulher, a minha ex-mulher, recebeu um telefonema do senador Demóstenes Torres dizendo que um reporter da Revista Veja teria ido ao gabinete dele para me procurar, para fazer uma matéria. E que ele precisava do meu telefone para passar para o repórter. Muito bem… Ela passou o telefone. A coincidência está no horário do telefonema. Bem na hora em que eu estou à mesa na Rodeio sentado com o Bolonha Funaro toca o telefone do repórter da Veja. Marcamos um jantar à noite. Foram dois repórteres e um diretor que estava sentado a uma mesa que (cujo nome) eu não me recordo, não fui apresentado.


O senhor teme que essa denúncia possa lhe provocar algum tipo de problema pessoal?
Em que sentido? De morte, política?


Qualquer uma.
Olha, hoje eu não faço parte de nenhum partido político. Eu tenho uma história, eu tenho uma vida, esse processo feito por mim lá em Anápolis, eu sei que nem todo mundo acerta aquilo que gostaria. Mas também nem todo mundo erra para fazerem aquilo que fizeram. Eu acho que foi uma grande injustiça. A população da minha cidade, o meu estado merecia, os meus amigos, a minha família, mereciam ter esse esclarecimento. Você não tenha dúvida que isso foi armado. Que isso nunca existou em termos de mensalão. Foi para desestabilizar, foi uma represália. Só que ela pegou num volume, de tal forma, que aí as coisas se complicaram.


O senhor não tem dúvida da relação entre Carlinhos Cachoeira e Demóstenes Torres?
Nenhuma. Muito pelo contrário. Eu estive lá com ele junto. Aliás aquele rádio de que tanto falam…


O Nextel?

Eu tive um na campanha dele em 2006.


Quem lhe deu?
Carlinhos Cacheira. Tive, ele me deu um, era uma cortesia durante a campanha


O senhor chegou a pedir ao empresário Carlinhos Cachoeira, dono de uma empresa de Genéricos, recursos para a sua campanha?
Não. Não. Não o conhecia. Eu conheci o Carlinhos Cachoeira pessoalmente depois de eleito prefeito.


E o senhor não tem dúvidas da relação entre eles e a revista Veja?
Eu acho que não tem mais dúvida. Eu acho que quem duvidar de alguma coisa… Eu não sei se é maliciosamente ou não. Se é comercialmente ou não. Porque o repórter a função dele é buscar as notícias na hora em que ela é produzida. E as fontes às vezes são aquelas não tão republicanas, vamos chamar assim.


E para reforçar. Aquele vídeo famoso, que deu origem ao mensalão, deu origem à denúncia do Roberto Jefferson, contra o José Dirceu, o senhor Marinho recebendo 5 mil reais de propina, aquele vídeo é obra do Cachoeira?
Sim, claro.


Dito por ele?
Ele me contou.

( Ernani de Paula contou também que Carlinhos Cachoeira não só disse que tinha mandado fazer o vídeo dos Correios, como mostrou a ele a camêra que tinha sido usada, uma camera escondida na lapela do paletó. )

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Super Dilma contra o baixo escalão

A brava Dilma sobe contra políticos malvados | Ricardo Kotscho

 

dilma bipolar A brava Dilma sobe contra políticos malvados

Quanto mais o Congresso Nacional e o Judiciário são desmoralizados por seus próprios membros, mais sobe a estrela da presidente Dilma Rousseff, que registrou esta semana novo recorde de popularidade, ao bater nos 77% de aprovação na pesquisa CNI/Ibope, após 15 meses de governo.

Em meio ao mar de denúncias sobre maracutaias variadas que atingem os três poderes da República, incluindo o seu governo, Dilma navega soberana, encarnando a figura do bem contra o mal que colou na opinião pública _ mesmo, e principalmente, entre aqueles que não votaram nela.

Por mais negativo que seja o noticiário sobre o governo Dilma e seu ministério de alta rotatividade, a presidente mantém intacta a sua imagem de mulher brava e destemida enfrentando os políticos malvados e safados que infestam o país.

Cada vez que estoura um escândalo como o do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), até outro dia o mais feroz crítico da oposição demotucana, a presidente Dilma Rousseff ganha ainda mais força para tourear a sua rebelde base aliada com o apoio da maioria da população.

"Mesmo as notícias potencialmente negativas, como prisões e demissões, são lidas como sinais de limpeza e não de sujeira", constata o analista José Roberto Toledo, em sua coluna desta quinta-feira publicada no Estadão, sob o sugestivo título "Dilma Teflon".

De fato, como já havia acontecido com o ex-presidente Lula, Dilma consegue se descolar dos "malfeitos" denunciados no governo e aparecer como a justiceira que vai "dar um jeito nisso", o porto seguro para as nossas angústias, cada vez que terminamos de ler os jornais ou ver o noticiário da TV.

Mas só o desprestígio dos políticos, na contra-mão do crescimento do seu prestígio pessoal na última pesquisa, não justifica esta aparente contradição entre a figura da presidente e a da paisagem política cada vez mais poluída que a cerca.

Para explicar melhor o que está acontecendo, talvez seja o caso de pegar a manchete aqui do nosso R7, que acabei de ler antes de escrever este texto: "Inflação desacelera e é a menor desde março de 2009". Ou seja, as pessoas estão podendo comprar mais gastando menos, que é o que realmente interessa na vida real dos brasileiros: o bolso e o estômago.

Diante disso, o fato de o Ministério da Pesca ter torrado uma verba milionária para comprar 28 lanches inúteis ( e o PT de Santa Catarina ter recebido da empresa fornecedora uma "doação espontânea" para as suas despesas eleitorais) ou um alto assessor do Ministério da Saúde confessar que embolsou a módica propina de R$ 200 mil para saldar dívidas de campanha, fica parecendo coisa menor. Não deveria.

Dilma poderia aproveitar esta maré favorável para enquadrar a sua volumosa e insaciável base aliada, mas também para mobilizar a sociedade na discussão de reformas que o país reclama, a começar pela reforma política e eleitoral.

No artigo que escrevi com o título "É a política, Dilma!" para a edição de  abril da revista Brasileiros, que vai às bancas na próxima semana, no qual faço um balanço dos primeiros 15 meses de governo, procuro mostrar o esgotamento do chamado presidencialismo de coalizão (ou de colisão), inaugurado no governo de José Sarney, matriz do loteamento de verbas e cargos entre os partidos, e das sucessivas crises políticas.

Com o cacife dos seus 77% de aprovação, a presidente Dilma tem a faca e o queijo na mão para inaugurar um novo ciclo político, acabando com o "é dando que se recebe" para montar um governo verdadeiramente comprometido, não só com a estabilidade econômica e as conquistas sociais, mas também com valores e princípios de nação civilizada. De jeito que está, certamente, nem ela aguenta mais.

Caso contrário, o verdadeiro poder político continuará nas mãos dos Carlinhos Cachoeira da vida e de outros "empresários", que transformam políticos em despachantes dos seus interesses privados, tanto no Legislativo como no Executivo.

A hora é agora, presidente Dilma.

Como está na capa do livro sobre a sua vida escrito pelo nosso amigo Ricardo Amaral, "A vida quer é coragem".

Em tempo:

depois de terminar de escrever o texto acima, aconteceu comigo uma coisa que ilustra bem o que quero dizer ao falar da necessidade de resgatarmos "valores e princípios de nação civilizada".

Sem muitas esperanças, fui à feira aqui perto de casa para tentar recuperar um peixe que comprei duas semanas atrás. Explico: pedi e paguei o peixe, mas uma pessoa veio falar comigo, me distraí, e deixei o embrulho sobre o balcão. Será que o vendedor iria lembrar de mim depois de tanto tempo tempo e tantos fregueses?

Ao me ver, antes que eu falasse qualquer coisa, ele me reconheceu: "Não foi o senhor que esqueceu o peixe aqui em cima do balcão?..." Mais do que depressa, pegou outro linguado do mesmo valor, limpou e me entregou.

Até fui cumprimentar o dono da banca de peixe pela honestidade. Para quem estiver interessado em comprar um peixe honesto de gente honesta (ainda tem muita!), anote aí: Barraca do Aldo, montada às quintas-feiras na rua Barão de Capanema e, aos domingos, na Alameda Lorena, no Jardim Paulista.