sábado, 30 de abril de 2011

A renovação na presidência do PT - momento histórico

Carta Maior - Blog das Frases - A renovação na presidência do PT

 

A renovação na presidência do PT

 

O deputado Rui Falcão assume a presidência do PT, que comandará nos anos decisivos do governo Dilma, até 2013, véspera da nova sucessão presidencial. Falcão, 67 anos, advogado e jornalista, ascende ao cargo máximo do maior partido brasileiro, um dos maiores e mais bem sucedidos projetos de esquerda democrática do mundo, num momento paradoxal

Nascido do impulso transformador soprado pelas grandes greves operárias do ABC paulista nos anos 70/80, marcado pela crise do comunismo estalinista, simbolizada na queda do Muro de Berlim, em 1989, o PT carrega em seu metabolismo as grandes esperanças e graves deficiências desse ciclo de transição da esquerda mundial.

Soube equilibrar-se nessa ambigüidade histórica, valendo-se dela para escapar de esquematismos escravizantes e construir dois mandatos presidenciais bem-sucedidos que mudaram a régua da desigualdade social brasileira. Simultaneamente, consolidou a figura de Luiz Inácio Lula da Silva como uma das maiores lideranças progressistas do mundo.

A chegada ao poder trouxe o inevitável rebaixamento da vida partidária com o deslocamento dos melhores quadros e da quase totalidade de sua energia para as funções de Estado. Não apenas isso, o magnetismo do poder rebaixou a densidade política e ideológica da agenda petista, tragada pelos desafios de sustentação do governo. Abre-se agora um novo momento.

O conservadorismo brasileiro vive sua maior crise desde o golpe militar de 1964. Crise ideológica profunda decorrente do colapso histórico do modelo neoliberal que lhe deu sustentação, poder e legitimidade nos anos 90. Esfarelam-se suas lideranças de papel --literalmente de papel de imprensa. À pasmaceira interna soma-se a rachadura nos pilares da ordem capitalista mundial, em longa e onerosa convalescença de uma crise de acumulação que suga energias e recursos planetários numa espiral especulativa social e ambientalmente insuportável.

É nessa dobra da história que Rui Falcão ascende à direção máxima do mais importante partido de esquerda democrática da cena política contemporânea. Sua responsabilidade é superlativa. Nem de longe se restringe aos escaninhos burocráticos de renegociação de cargos e espaços dentro do Governo Dilma, como querem alguns. A mais urgente e decisiva agenda que desafia Rui Falcão é espanar o bolor do pensamento burocrático dentro da própria vida partidária. Oxigenar o metabolismo petista com a volta dos intelectuais e do debate estratégico dentro do partido. Não como exercício retórico. Mas como combustível indispensável para que o PT possa se renovar, estreitar sua aderência às forças, agendas e possibilidades liberadas pela crise mundial do capitalismo e da direita nativa.

É esse discernimento que se espera da nova presidência. Ele é indispensável para que o Brasil, o governo Dilma e os interesses populares do país e da América LAtina possam ampliar as fronteiras de uma democracia participativa que preencha o vazio de projeto e de sentido desvelado pela crise capitalista; renove a lógica do desenvolvimento e da vida social no século 21. (Carta Maior; 6º feira, 29/04/2011)

 

O governo que venceu a crise econômica mundial, vencerá a inflação mundial

Tijolaço – O Blog do Brizola Neto » Blog Archive » Dilma: progresso é trabalho, renda e o fim da exclusão

 

“Só seremos um país verdadeiramente rico e feliz quando formos um país sem pobreza”. A frase, dita ontem pela Presidente Dilma Roussef, em pronunciamento antecipado pela passagem do Dia do Trabalho, que só pude assistir essa madrugada e que posto aí em cima, na íntegra, para os que, como eu, não viram sua transmissão à noite.

A Presidenta destacou que vamos comemorar este Primeiro de Maio “da forma como este dia deve ser comemorado: com crescimento do emprego e da renda, com economia sólida e pleno de esperança no futuro”. Ela fez um balanço de algumas ações de seu governo para enfrentar o que chamou de “desafios do crescimento”. Falou do plano de educação tecnológica e profissionalizante, do crescimento dos níveis de emprego e da massa salarial, da continuidade do PAC, na infraestrutura, e do Minha Casa, Minha Vida, na área social e de dar maior eficiência aos gastos do governo e à competitividade de nossa economia.

Mas resssaltou: “Mas o maior desafio é não deixar milhões de brasileiros fora dessa era de prosperidade que se amplia e se consolida”.

Dilma disse e que está atenta e tem instrumentos para responder aos interesses que estimulam a inflação: “Assim como fomos um dos países que melhor reagiu à crise financeira internacional, estamos preparados  para enfrentar as pressões inflacionárias que rondam, no momento,  a economia mundial”.

Entretanto, nada foi mais tranquilizador do que ver a Presidenta afirmar suas convicções de que o povo trabalhador é o centro de nosso avanço, que seus direitos são sagrados e de que é preciso incluir os milhões que ainda restam fora do mundo do trabalho e dos direitos sociais:

- Nesse Primeiro de Maio, quando renovo meus compromissos com vocês, trabalhadores brasileiros, de continuar a política de valorização do salário mínmo, de manter e ampliar suas conquistas trabalhistas, digo também que é hora de olharmos, com um carinho todo especial, para nossos irmãos que ainda não entraram no mercado de trabalho. Convoco todos os brasileiros, sem exceção, para vencermos juntos a batalha contra a miséria.

E que bom é ver alguém que comanda o país terminar uma fala destas com um sorriso e frases tão simples quanto fortes: Viva o Primeiro de Maio! Viva o trabalho! Viva o trabalhador brasileiro!

 

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Verissimo e a classe média que grita #orgulhoFHC

Altamiro Borges: Verissimo e a revolta da classe média

Diálogo urbano, no meio de um engarrafamento. Carro a carro.



- É nisso que deu, oito anos de governo Lula. Este caos. Todo o mundo com carro, e todos os carros na rua ao mesmo tempo. Não tem mais hora de pique, agora é pique o dia inteiro. Foram criar a tal nova classe média e o resultado está aí: ninguém consegue mais se mexer. E não é só o trânsito. As lojas estão cheias. Há filas para comprar em toda parte. E vá tentar viajar de avião. Até para o exterior - tudo lotado. Um inferno. Será que não previram isto? Será que ninguém se deu conta dos efeitos que uma distribuição de renda irresponsável teria sobre a população e a economia? Que botar dinheiro na mão das pessoas só criaria esta confusão? Razão tinha quem dizia que um governo do PT seria um desastre, que era melhor emigrar. Quem pode viver em meio a uma euforia assim? E o pior: a nova classe média não sabe consumir. Não está acostumada a comprar certas coisas. Já vi gente apertando secador de cabelo e lepitopi como e fosse manga na feira. É constrangedor. E as ruas estão cheias de motoristas novatos com seu primeiro carro, com acesso ao seu primeiro acelerador e ao seu primeiro delírio de velocidade. O perigo só não é maior porque o trânsito não anda. É por isso que eu sou contra o Lula, contra o que ele e o PT fizeram com este país. Viver no Brasil ficou insuportável.



- A nova classe média nos descaracterizou?



- Exatamente. Nós não éramos assim. Nós nunca fomos assim. Lula acabou com o que tínhamos de mais nosso, que era a pirâmide social. Uma coisa antiga, sólida, estruturada...



- Buuu para o Lula, então?



- Buuu para o Lula!



- E buuu para o Fernando Henrique?



- Buuu para o... Como, "buuu para o Fernando Henrique"?!



- Não é o que estão dizendo? Que tudo que está aí começou com o Fernando Henrique? Que só o que o Lula fez foi continuar o que já tinha sido começado? Que o governo Lula foi irrelevante?



- Sim. Não. Quer dizer...



- Se você concorda que o governo Lula foi apenas o governo Fernando Henrique de barba, está dizendo que o verdadeiro culpado do caos é o Fernando Henrique.



- Claro que não. Se o responsável fosse o Fernando Henrique eu não chamaria de caos, nem seria contra.



- Por quê?



- Porque um é um e o outro é outro, e eu prefiro o outro.



- Então você não acha que Lula foi irrelevante e só continuou o que o Fernando Henrique começou, como dizem os que defendem o Fernando Henrique?



- Acho, mas...



Nesse momento o trânsito começou a andar e o diálogo acabou.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Bolsa-oposição?!

Dilma anuncia a criação do Bolsa-Oposição! Quem vai querer?!? - Yahoo! Respostas

 

Dilma anuncia a criação do Bolsa-Oposição! Quem vai querer?!?

Como toda democracia precisa de oposição, e a nossa está se suicidando, Dilma resolveu agir.



As inscrições serão abertas em breve.



Ganhará um partido novo (e de graça), assinaturas da Veja e palestras do Reitardado Azevedo.



Brindes: um boneco do Lula para vodu, altar com um FHC pregado na cruz, uma bolinha de papel e uma cachaça do Aécio.


 

Será que teremos uma oposição séria no Brasil?

Blog do Bemvindo: FUNDIR OS "FUNDIDOS" :OPOSIÇÃO FAZ FALTA AO PAÍS

 

Anunciada,  e depois desmentida, a fusão de PSDB e DEM se ocorrer será como já correu pelo twitter: a fusão de dois “fundidos”.

 

No passar destes anos a Oposição ao Governo perdeu não só o contato com o povo, perdeu também seu discurso e não encontrou nenhum outro.

 

PSDB, DEM e PPS hoje não se distinguem um do outro. Poderiam os três fundir-se com o Partido novo do Kassab que ficaria tudo na mesma.

 

Por não ter mais contato com o povo e nem discurso, a Oposição na última eleição transformou-se apenas numa cantilena udenista de enxovalhos e denúncias raivosas contra o Governo e sua candidata.

 

Incapaz de eleger até seu próprio filho vereador em Pernambuco , o outrora brilhante e vitorioso Roberto Freire limitou-se  a mendigar votos no curral de Alckmin em São Paulo para eleger-se com minguados 100.000 votos ideológicos(?) de uma herança de milhões que havia herdado do PCB.

 

Serra e os demais do PSD, juntos com os do DEM, e somados ao PPS de Freire e Jungman, limitaram-se portanto aos golpes baixos, às bolinhas de papel, aos factóides para conseguir se firmar no cenário eleitoral.

 

Hoje, a Oposição é minoria ínfima e desarticulada, rachada, e desnorteada no Congresso e no País.

 

Isso é ruim. Muito ruim.

 

Há a necessidade de uma Oposição. Nenhum Governo, mesmo o que a gente apóia, mesmo o que seja honesto e legítimo, deve viver sem críticas ou oposição.

 

Este papel os partidos acima citados não souberam e ainda não sabem representar com lisura e retidão.

 

Tentaram ganhar , como já disse, na base da antiga UDN no que ela possuía de pior: o golpismo e as denúncias terroristas.

 

Espero que surja, para o bem do Governo e do Brasil uma oposição séria e profunda, e não este arremedo que tentaram construir sobre bases neo-nazistas, eclesiásticas, e fascistas nas eleições passadas.

 

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ao contrário dos tucanos, Dilma vai combater a inflação sem desemprego!

Carta Maior: Dilma e a paz dos cemitérios | Viomundo - O que você não vê na mídia

 

Carta Maior: Dilma e a paz dos cemitérios

DILMA REJEITA A PAZ  SALAZARISTA DOS CEMITÉRIOS

da Carta Maior

Expectativa de manutenção dos juros baixos nos EUA, a ser sancionada na  reunião do FED  desta quarta-feira,  provocou desvalorização mundial do dólar ontem, com recordes de baixa no Brasil, Austrália, África do Sul e Noruega. Juro baixo  nos EUA e liquidez ilimitada explicam a perda de competitividade das exportações industriais de países em desenvolvimento — o que é péssimo. Explicam também a voragem dos capitais especulativos que tomam de assalto os derivativos de commodities, elevando os preços dos alimentos  para disseminar fome e inflação em todo o planeta.  O antídoto oferecido pela ortodoxia equivale a apagar incendio com o lança-chamas:  um devastador ‘choque de juros’ para conter uma alta de preços que  independe em certa medida da demanda interna. Ontem, na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Dilma, Mantega e outros deram um chega para lá no jogral mercadista sonorizado pela mídia demotucana. A exemplo do salazarismo dominante em Portugal entre 1932 e 1968, o que se pretende é embalsamar o Brasil em um formol de inflação baixa, com desemprego alto e juros explosivos. Em resumo, a velha e nostálgica paz dos cemitérios rentistas.  O funeral foi  descartado de maneira lapidar pela Presidenta da República quando disse: “…sempre  é melhor enfrentar os problemas do crescimento do que os problemas do desemprego, da falta de renda, da falta de investimento e da depressão econômica”.  (Carta Maior; 4º feira, 27/04/2011)

 

O PT combate a inflação sem recessão (ao contrário do PSDB)

Tijolaço – O Blog do Brizola Neto » Blog Archive » Dlima diz que Brasil enfrenta os “bons problemas”

 

Separei alguns trechos que me pareceram mais significativos no discurso feito hoje pela Presidenta Dilma Rousseff na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Reparem que é uma reafirmação muito clara dos compromissos de campanha e de um pensamento que, contrário do que fazia o neoliberalismo, não encara as  dificuldades econômicas como resultado de nossa “inferioridade”, nem  vê o povo e o exercício de seus direito e anseios como um problema, mas como a força que pode levar este país à frente.

Posto aí em cima, para quem puder assistir – são 27 minutos – o vídeo da fala da Presidenta. E, abaixo, as passagens que destaco:

Os países emergentes que, é bom que se reconheça, sustentaram a dinâmica econômica no pior momento da crise, agora são pressionados por políticas de expansão intensa da liquidez internacional, geradora de desequilíbrios não só cambiais, mas, também, de desequilíbrios inflacionários. E isso é importante que nós tenhamos consciência e clareza: de desequilíbrios e pressões cambiais e inflacionárias, porque um afluxo deste nível que hoje o mundo experimenta, de liquidez sobre as economias em desenvolvimento, significa, necessariamente – como também foi mostrado aqui hoje – uma grande pressão sobre o valor de todos os ativos e uma expansão absolutamente desenfreada do crédito e uma pressão monetária sobre as economias em desenvolvimento.

(…)É preciso, portanto, ter responsabilidade e serenidade na condução da política econômica. Nós estamos monitorando, como eu disse, a evolução da economia, e estamos prontos para tomar as medidas sempre que for necessário.

Eu tenho o compromisso – e assumi desde o primeiro momento, no meu discurso de posse e ao longo da minha campanha – com o controle da inflação, pois sem ele não há desenvolvimento sustentável. E eu cumpro meus compromissos.

Eu também tenho compromisso com o crescimento econômico e social, pois isso é que gera empregos e possibilita a inclusão de milhões e milhões de brasileiros e brasileiras na condição de cidadãos plenos, e eu cumpro os meus compromissos.

(…)Sabemos que muitos dos problemas que vivemos hoje e que temos o compromisso de enfrentar e resolver podem ser chamados de bons problemas. Por exemplo: os aeroportos que temos de expandir estão cheios porque o aumento das viagens aéreas supera, em muito, o crescimento do país. Isso não significa que nós não temos a consciência e a dedicação necessárias para resolver esse problema. Pelo contrário, o fato de ele resultar do crescimento da demanda do país exige, não que eles estejam prontos para a Copa ou para as Olimpíadas, mas que eles estejam prontos para atender o crescimento da imensa demanda da população brasileira por viagens de avião, devido à extraordinária melhoria da sua renda.

(…)Hoje nós sabemos – voltando aos problemas, aos bons problemas – que há pressão de mão de obra porque vivemos próximos do pleno emprego. Há problemas de conflitos nas grandes obras, porque elas voltaram a existir, depois de muitos anos, em que o país não sabia o que era construir uma grande usina ou uma ferrovia importante. Mas, por isso nós não ficaremos passivos, olhando os problemas, vamos enfrentá-los. E isto significa enfrentá-los especificamente, em cada obra, cada acontecimento, mas significa também a preocupação do governo com a melhoria e a capacitação dos seus trabalhadores e trabalhadoras. Por isso, nós iremos lançar, nos próximos dias, o Programa Nacional de Ensino Técnico e Capacitação Profissional, porque ele faz parte do processo de solução dos desafios que se colocam para a formação da mão de obra brasileira.

(…)nós também temos pressões e demandas que temos de controlar, porque a nossa renda cresceu e milhões de famílias, finalmente, alcançaram o mercado de consumo. São problemas [que], sem dúvida, precisam ser reconhecidos e enfrentados. E, muitas vezes, a solução desses problemas conduzem a soluções também para o próprio país e para a qualidade do seu desenvolvimento.

Por isso, é sempre melhor enfrentar os problemas do crescimento do que os problemas do desemprego, da falta de renda, da falta de investimento e da depressão econômica. Queremos e faremos todos os esforços para que todos eles, esses problemas a que eu me referi, fiquem no nosso passado, tanto o desemprego como a falta de renda, a falta de investimentos e a depressão econômica.

O futuro, o nosso futuro, é de desafios para o crescimento, é de serenidade no enfrentamento dos desequilíbrios que sempre nos desafiarão. Mas é de otimismo, como um país que aprendeu a se respeitar e a se fazer respeitado, de um país que aumentou sua autoestima e descobriu que sua maior força é seu povo trabalhador e seu empreendedor.

 

terça-feira, 26 de abril de 2011

Inflação: a mídia espalha o pânico, o governo tranquiliza a todos.

Os Amigos do Presidente Lula: Dilma, Mantega e Tombini mostram números e resultados na economia, contra a chiadeira do "mercado"

 

Dilma, Mantega e Tombini mostram números e resultados na economia, contra a chiadeira do "mercado"

Na primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) de seu governo, os principais temas foram sobre economia e reforma tributária.



A presidenta Dilma, o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Tombini, afirmaram que a inflação está sendo acompanhada com rédeas curtas, e que todas as medidas necessárias estão sendo tomadas, cada uma a seu tempo. Também reafirmaram o cuidado em preservar o crescimento econômico sustentável.



Mantega foi o primeiro a dizer que as medidas para conter a expansão do crédito e os cortes nos gastos do governo estão surtindo efeito. Informou que governo obteve um superávit primário de 9,1 bilhões de reais em março, acumulando 25,9 bilhões de reais no ano, o equivalente a 2,77 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).



"Os ajustes que governo está fazendo permitem o crescimento sustentável com inflação sob controle e solidez fiscal", disse Mantega, prevendo que o país cumprirá facilmente a meta de superávit primário em 2011, de 3 por cento do PIB.



Na mesma linha, Tombini falou que a inflação tem um componente global (quase todos os países estão com inflação acima do normal, devido ao aumento mundial das "commodities") e outro componente do mercado interno aquecido.



"A inflação brasileira reflete a inflação global elevada... mas também tem componentes locais", salientando a alta de preços no setor de serviços, "um reflexo do aquecimento da economia".



Na mesma linha de Mantega, ele defendeu as medidas que vêm sendo tomadas, ressalvando que tem por objetivo desacelerar o crescimento do crédito e não contrair o crédito.



Tombini mostrou que as medidas do governo para conter a entrada de dólares (IOF de 6% para aplicações inferiores a 2 anos) têm funcionado. Até o dia 20, o país registra um saldo positivo de apenas 133 milhões de dólares no mês, estancando a entrada no primeiro trimestre, superior a 35 bilhões de dólares.



Dilma foi enfática no compromisso de controlar a inflação sem perder de vista o crescimento econômico:



"O aumento da inflação vai exigir que o governo tenha atenção especial sobre suas fontes e causas... Não nos furtaremos a colocar em ação todas as medidas, e aí repito, todas as medidas que julgarmos necessárias e urgentes... Meu governo está diuturnamente e, até, noturnamente atento a todas as pressões inflacionárias, venham de onde vierem...



... Eu me preocupo com a questão do crescimento sustentado e do controle da inflação, simultaneamente. O que garante a estabilidade da inflação a longo prazo é o aumento do investimento e da capacidade produtiva, que vai permitir que o Brasil tenha, no futuro, uma inflação estável".



Referindo-se a histeria do mercado e da imprensa, sobre o assunto, a presidenta falou:



"Compreender a paixão que envolve o debate não pode significar para o governo aquecê-lo mais do que o necessário. Trataremos com seriedade e segurança e não nos furtaremos em colocar em ação todas as medidas que julgarmos necessárias e urgentes".



Dilma disse também que o governo federal dará sequência ao ajuste fiscal através de mecanismos que classificou de "não usuais" ao Brasil e prometeu dar sequência a medidas de reforma tributária:



"(São medidas) para agilizar devoluções de crédito, beneficiar micro e pequenas empresas, estimular exportações e investimentos, diminuir a guerra fiscal e aumentar os empregos formais", disse. (Com informações da Ag. Reuters)

Serra assiste de camarote a derrocada da oposição

Ricardo Kotscho: em silêncio, Serra assiste à agonia da oposição

Tema dominante nas colunas políticas das últimas semanas, a agonia em praça pública dos partidos de oposição não mereceu ainda qualquer manifestação do seu maior líder até o final do ano passado, o ex-candidato presidencial José Serra, que sumiu do cenário político.

Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho

Na medida em que PSDB e DEM vão desmilinguindo a cada dia, e engordando o PSD de Gilberto Kassab, mais estranho fica o silêncio do ex-governador paulista, que abriu duas frentes de combate nos bastidores e sumiu.

No plano federal, os serristas disputam o comando do partido com o senador mineiro Aécio Neves, que se apresenta como candidato natural dos tucanos nas eleições de 2014. Em São Paulo, o confronto se dá entre a turma de José Serra e a turma de Geraldo Alckmin, com os dois lados sofrendo baixas. Na semana passada, perderam metade da bancada de vereadores paulistanos.

Nesta segunda-feira, foi a vez de o serrista Walter Feldman, secretário da prefeitura paulistana e um dos fundadores do partido, pedir para sair do PSDB. Desde o dia 18 de março, quando foi anunciada oficialmente a criação do PSD de Kassab, uma cria de Serra recrutada no malufismo para ser seu vice e depois prefeito de São Paulo, a oposição passa por um desmanche federal.

O que quer Serra, afinal? Qual o seu papel na criação do PSD, que pode ser tudo, menos um partido de oposição? O que ele acha da fusão do PSDB com o DEM, já chamado de o abraço dos afogados? O que fazer com o PPS do seu aliado Roberto Freire, que foi à Justiça para salvar alguns (poucos) parlamentares em suas fileiras?

Ninguém sabe. A situação chegou a tal ponto que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi obrigado a sair dos seus cuidados para tentar salvar alguns aliados do seu lado.

Primeiro, FHC lançou um manifesto, "O papel da oposição", que deveria servir de bússola para os náufragos, mas no fim só aumentou a confusão, causando divergências entre os líderes tucanos, que não entenderam direito a opção dele pela nova classe média, deixando o "povão" para o PT.

Agora, o ex-presidente está sendo chamado para servir de bombeiro até em Santa Catarina, onde o governador Raimundo Colombo, o único do aliado DEM, também está ameaçando sair do partido, abrindo a porteira para a família Bornhausen.

O estado de saúde da oposição brasileira é tão grave que deve estar preocupando até mesmo o governo federal e os que verdadeiramente defendem a democracia no país. Não é bom para ninguém que sucumbam as lideranças dos partidos de oposição, deixando o campo livre para setores radicalizados da mídia, do empresariado e das igrejas.

Nestas horas, ainda mais com a delicada situação econômica do momento, costumam aparecer malucos salvadores da pátria, o que é sempre um perigo. Para se ter uma ideia, a bancada da oposição caiu para apenas 96 parlamentares na Câmara Federal, num total de 513 deputados, o menor número em 15 anos.

De outro lado, a base do governo cresceu tanto que a ministra Ideli Salvatti, da Pesca, se permite até fazer piada: "Com uma base assim, é melhor passar protetor...".

Aguarda-se alguma palavra de José Serra, ainda que seja pelo Twitter.

 

Da série "implodindo o PSDB" : Serra x Alckmin

Carta Maior - O portal da esquerda

 

SERRA E ALCKMIN: A CORDA E O PESCOÇO
 

Serra & Kassab deram mais um giro na política de destruição do PSDB de SP  criando um cenário de guerra fratricida no coração do governo Alckmin. O esvaziamento municipal das bases do partido, iniciado na semana passada com a saída de sete vereadores da legenda, teve  novo capítulo nesta 2º feira com a desfiliação de Walter Feldman, um dos fundadores da sigla e serrista  notório. Jogado às feras pelo desafeto, Alckmin revira o saco de maldades, amplo, e  expõe à luz do sol  as mazelas  entranhadas na administração serrista nas áreas da educação, transportes, urbanismo etc. A autópsia do ‘grande gestor' ganhou contornos de crime de prevaricação e talvez explique o revide dos serristas no final da tarde da 2ºfeira , com a saída de Feldman. Segundo a insuspeita 'Folha de SP' (25-04)  Alckmin desativou um gigantesco esquema de ‘terceirização' de recursos educacionais que deveriam servir à rede pública  mas foram transferidos pela dupla Serra & Paulo Renato  a convênios privados  na prestação de serviços de ensino de inglês. Detalhe da ‘eficiência do projeto': serviços terceirizados para aulas não obrigatórias, fora do horário regular dos estudantes. Custo do acepipe aos cofres públicos: R$ 41 milhões por ano. Total  destinado a mesma finalidade nos centros de inglês do Estado (sim, eles existem): R$ 810 mil. Em síntese, Serra e Paulo Renato gastaram R$ 507 reais  por aluno fora da rede num projeto no mínimo mal desenhado. Reservaram ao ensino público equivalente R$ 14  por aluno. É a velha  metodologia tucana: sucatear o que é público para legitimar o privado. A guerra suja dentro do PSDB de São Paulo soa como um balão de ensaio: Serra quer se impor nacionalmente como única alternativa  tucana em 2014.  Seus métodos são conhecidos. A disputa assume contornos  de uma embate sem volta entre a corda e o pescoço. Resta saber quem será o pescoço.

 

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Serra está implodindo o PSDB. Nem o PT conseguiria isso .

Implosão | Além de economia

 

Implosão

O PSDB paulista e paulistano aos poucos vai se desfazendo, um dos mais orgânicos tucanos deixa o partido, Walter Feldman.

Feldman é muito próximo de José Serra, o que nos pode levar a entender o seguinte: Serra está implodindo o PSDB paulista, via PSD de Kassab, onde Alckmin é muito forte, tanto no interior quanto na capital, com isso, enfraquece-o ainda mais nas eleições internas nacionais.

Para àqueles que achavam que Serra está morto politicamente, a criação do PSD, a debandada de vereadores e o erro de Aécio, fortalece cada dia mais os serristas dentro e fora do partido. Repito o que disse no post anterior, o PSDB vai trilhando o caminho do conservadorismo…

Serra e Daniel Dantas; unha e carne

Cerra e Dantas: os objetivos são os mesmos | Conversa Afiada

 

A Época tentou explodir no Atol de Mururoa a bomba atômica com a revelação das íntimas relações entre Daniel Dantes e o Padim Pade Cerra (agora também conhecido como o Nunca Mais).

Publicou numa semana Santa, de baixa audiência.

Para estabelecer o formato da nuvem da Bomba, este C Af retoma alguns pontos da reportagem.

A relação entre o passador de bola apanhado no ato de passar bola e o Nunca Mais se dava entre o lobbista Roberto Amaral, operário de Dantas, e o secretario-motorista de Cerra.

Cerra negou tudo.

Como Fernando Henrique, que disse não receber os e-mails de Dantas dirigidos a seus ajudantes de ordens no Palácio do Planalto.

Foi a propósito de outra reportagem da Época – como Dantas operava com FHC.

Como se sabe, o Nunca Mais (também conhecido como Padim Pade Cerra) avisou na campanha de 2010 que ia criar o Ministério da Segurança.

A ideia náo é dele.

É do lobbista de Dantas.

Mostra a Época.

O lobbista se gaba de ser o pai da ideia de jerico.

(Como diria o Malan, as ideias do Cerra se são boas não são novas; se são novas não são boas.)

Mas, vamos ao ponto: os interesses comerciais de Dantas e os eleitorais de Cerra são os mesmos, diz o lobbista.

Por que será ?

O lobbista diz que está com a candidatura do Cerra e que o Cerra vai ganhar (é possível que ele acredite no Datafalha e no Globope…)

Isso indicaria, amigo navegante, supor que Dantas usasse o “valeriodantas” para irrigar a campanha do Cerra ?

Não, amigo navegante – isso é mera especulação.

Vamos aos fatos.

Vamos aos “objetivos comuns”.

Dantas precisava defenestrar Andrea Calabi do Conselho do Banco do Brasil.

Um interesse comercial.

O lobbista de Dantas entra em contato com o poderoso secretário do Cerra.

Em oito dias, Calabi é devidamente defenestrado.

E olha que o Calabi é grão-tucano e amigo do Nunca Mais.

Imagine se não fosse.

O lobbista/Dantas elogia a rapidez do Nunca Mais/secretário.

Dia o lobbista/ Dantas: ” Cabe a você resolver este assunto. Assim não dá. Estou engajado na sua campanha. Não preciso disto e isto é uma bofetada na minha cara”.

Oito dias depois …

Outro trecho que revela a relação estreita entre o lobbista/Dantas e o secretário/Nunca Mais.

Trata-se aqui de apressar a ação de um interventor que trocaria a diretoria da Previ e empossar homens da confiança de Dantas.

Na plimvatização das teles, FHC entregou os fundos de pensão na bandeja para o Dantas.

Foi aí que se deu aquele “Momento Péricles de Atenas” do Governo do Farol: “se der m… , estamos todos nos mesmo barco,” disse Ricardo Sergio, diretor de finanças das campanudas de FHC e Do Nunca Mais e privatizador-mor.

( Luis Paulo Arcanjo é o hiper-poderoso secretário/motorista do Cerra.)

Outro esclarecimento, antes da leitura edificante que se segue: “Níger” é o apelido que Sergio Motta, o trator da re-eleição de FHC deu ao Nunca Mais: amargo como a cerveja Níger .

Acompanhe agora um exercício na arte de aplicar batom (vermelho) a uma peça intima do vestuário masculino.


“À 1h27 de 1o de junho de 2002, Amaral enviou a L.P., o rótulo por meio do qual os s programas de correio eletrônico identificam o endereço luizpauloarcanjo@uol.com.br, uma reportagem que informava a intenção do governo de adiar a intervenção na Previ. O título do e-mail era imperativo: “Mate a cobra e mostre o pau”. Seu texto faz recomendações: “O maior inimigo do bom é o ótimo. A intervenção tem que sair e já. O PT cada dia vai criar um fato novo de dentro da Previ. Por ser PT, simplesmente. Um situação é ele criar dentro da Previ. Outra escorraçado de lá e com um monte de pepinos para explicar. (…) A eleição está para você – sei o que estou dizendo e tenho 35 anos de janela – mas atos como este podem levá-lo para o brejo. Aja, por fv, e rápido”. Dois dias depois da mensagem, a intervenção na Previ saiu. No dia 4 de junho, Amaral enviou a L.P. um e-mail com cópia de uma notícia sobre a intervenção. O título era: “Vc é a pessoa de respostas mais rápidas que conheço”.


Vinte e quatro minutos depois de ter enviado esse e-mail, Amaral o reencaminhou ao endereço atribuído a Dantas pela PF. Acrescentou um comentário: “DD: Email para o Niger”. Um dia antes, Amaral enviara ao mesmo endereço uma mensagem em que tecia comentários sobre a intervenção na Previ: “Os objetivos de Niger são os mesmos que os nossos. Ele, Niger, desencadeou a intervenção. Ele vai querer que o interventor aja. Nós queremos que o interventor aja. Niger conhece bem o interventor”.


Em tempo: o Nunca Mais e o Farol de Alexandria são políticos típicos da geração pré-internet.

E nao se esqueça, amigo navegante: o delegado Saadi, que tem os e-mails do lobbista para o Níger/secretário terá, breve, um encontro com o líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira.

 

domingo, 24 de abril de 2011

Lula e Aécio Neves: Como a mídia demotucana é irresponsável

Carta Maior - O portal da esquerda

A cara da mídia nativa

Sem dúvida o aspecto mais chocante no episódio da blitz da Lei Seca, no Rio, que flagrou Aécio Neves dirigindo com habilitação vencida e metabolicamente impossibilitado de soprar o bafômetro, não foi o fato em si , mas o comportamento da mídia demotucana. Os blindados da 'isenção' entraram em cena para filtrar o simbolismo do incidente,  'um episódio menor', na genuflexão de um desses  animadores da Pág 2 da Folha. Menor?  Não, nos próprios termos dele e de outros comentaristas do diário em questão. Recordemos. Em 24 de novembro de 2004, Lula participou da cerimônia de inauguração de turbinas da Usina de Tucuruí, no Pará. No palanque, sentado, espremido entre convidados, o presidente comeu um bombom de cupuaçu, jogou o papel no chão. Fotos da cena captada por Luiz Carlos Murauskas, da Folha, saturaram o jornalismo isento ao longo de dias e dias. Ou melhor , anos e anos. Sim, em 2007, por exemplo, dois  colunistas do jornal  recorreriam às fotos de Tucuruí para refrescar o anti-petismo flácido do eleitor que acabara de dar um novo mandato a Lula. O papel do bombom foi arrolado por um deles como evidencia de que o país caminhava a passos resolutos para a barbárie: "Só falta o osso no nariz',  arrematava Fernando Canzian (23-07-2007) do alto de sofisticada antropologia social. Sem deixar por menos, Fernando Rodrigues pontificaria em 09-04-2007: "...Respira-se em Brasília o ar da impunidade. Valores republicanos estão em falta. Há exemplos em profusão (...)  em 2004, Lula recebeu um bombom. ... O doce foi desembrulhado e saboreado. O papel, amassado. Da mão do petista, caiu ao chão. Lula seguramente não viu nada de muito errado nesse ato. Deve considerá-lo assunto quase irrelevante. ...Não é. No Brasil é rara a punição -se é que existe- para pequenas infrações como jogar papel no chão. Delitos milionários também ficam nos escaninhos do Judiciário anos a fio (...) Aí está parte da gênese do inconformismo de alguns, até ingênuos, defensores de uma solução extrema como a pena de morte. Gente que talvez também jogue na calçada a embalagem do bombom de maneira irrefletida. São "milhões de Lulas", martelava o jingle do petista. São todos a cara do Brasil..."

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O playboy se queimou: "Site do Detran consta que Aécio foi autuado por estar dirigindo bêbado"

 

Em Brasilia Blog: Site do Detran consta que Aécio foi autuado por estar dirigindo bêbado.

 

O senador por Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), cada vez mais se complica na história onde ele é parado em uma blitz policial e recusa a fazer o teste do bafômetro. No dia seguinte, a assessoria do senador, disse a imprensa que a carteira do político foi apreendida pois estava com o CNH vencido. Mas, analisando a carteira de motorista de Aécio, o CNH está ainda para vencer, certamente na data 31/05/2011.



Hoje, o Em Brasília Blog, apurou o caso e no site do DETRAN. No site do departamento consta que Aécio teve a carteira apreendida por estar dirigindo bêbado. A assessoria de imprensa do senador, ainda não se pronunciou.



Aécio é taxado como o " garoto prodígio " da direita brasileira, e é cotado para ser candidato a presidência em 2014 e tirar o domínio petista à âmbito nacional. Mas, suas baladas, estão deixando sua popularidade abalada. No dia em que a notícia do senador veio à tona, ele foi criticado acintosamente no Twitter.



Além disso, Aécio está sendo taxado como "mulherengo" pelos críticos e ativistas políticos em todo o país. Adjetivo que ele trás desde quando ele era governador de Minas Gerais.

 

O menor desemprego em março desde 2002. Dilma sabe dirigir o Brasil.

O menor desemprego em março desde 2002. Que horror ! | Conversa Afiada

O rendimento médio foi de R$ 1.557,00, o valor mais alto para o mês de março desde 2002.

A massa de rendimento subiu 6,7% em relação a março do ano passado.

O jornal anti-nacional desta noite dirá que a taxa de desocupação “não apresentou variação”.

Embora o número de trabalhadores com carteira assinada nas empresas privadas – 10,7 milhões – tenha crescido 7,4% em termos anuais.

Mas, como se sabe, o jornal anti-nacional, que só existe porque está embedded entre duas novelas, é antes de tudo e sempre anti-nacional.

No dia de ontem, todas as notícias situadas no Brasil foram anti-nacionais.

Bye-bye Aécio 2014 !

Bye-bye Cerra 2014, que sobrevivem apenas no PiG (*) !


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Vai tarde: "DEM não sobrevive sem governo de SC, avaliam líderes"

Diarioweb - Noticias - Política - DEM não sobrevive sem governo de SC, avaliam líderes

 

DEM não sobrevive sem governo de SC, avaliam líderes
 

 

A cúpula do DEM está promovendo a ofensiva final para tentar salvar a legenda do que ela chama de "ação predatória" do novo PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, com o apoio do Palácio do Planalto. Como a avaliação é de que a sobrevivência passa por Santa Catarina, o partido está fazendo uma operação de emergência para evitar que uma debandada de catarinenses tire do DEM o governador do Estado, Raimundo Colombo.

 

A cúpula do partido avalia que o DEM não resistirá se ficar só com o governo do Rio Grande do Norte. O líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), pediu socorro ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na quinta-feira, ao mesmo tempo em que o presidente nacional do partido, senador José Agripino (RN), embarcava para Florianópolis para "segurar" Colombo. A despeito do esforço, a fusão com o PSDB voltou à pauta das conversas de dirigentes do DEM com governadores e líderes tucanos.

 

Inicialmente, cálculos políticos do DEM catarinense apontaram desvantagens no caso de o grupo mais próximo do ex-senador Jorge Bornhausen decidir se mudar para o PSD. Colombo, por conta de compromissos com aliados, chegou a anunciar que ficaria onde está. Mas hoje esta avaliação mudou e a cúpula nacional do partido acredita que os catarinenses estão com um pé no PSD. Agripino e o ex-senador Marco Maciel almoçaram com o governador na sexta-feira para tentar convencê-lo a se manter no DEM, mas saíram sem esta garantia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Você ainda duvida de que a mídia mineira está nas mãos do Aécio Neves?!

o Aécio: Só pra confirmar, essa foi a capa REAL do Estado de Minas de hoje. « Quanto Tempo Dura?

O Porre do Aécio: Só pra confirmar, essa foi a capa REAL do Estado de Minas de hoje.

 

O Porre d

 

onforme previsto, o “grande jornal dos mineiros” dedicou um total de ZERO LINHAS para falar sobre a parada de Aécio Neves em uma blitz da Lei Seca  próxima de sua residência no Rio de Janeiro.

A retenção da CNH, a recusa em soprar o bafômetro, o fato de que dirigir bêbado é CRIME e é perigoso pra caralho, o fato de que o ex-governador e atual senador de MINAS mora no Rio de Janeiro há muitos e muitos anos… NADA disso aparece no “grande jornal dos mineiros”

Minas Gerais é o buraco negro da informação.

O objetivo da elite local é que você saiba cada vez menos.

O "mais preparado" continua a destruir o PSDB

Carta Maior - O portal da esquerda

SERRA IMPLODE O PSDB EM SP  
 
Disputa entre Serra e Alckmin pelo controle do partido esfarela bancada tucana na Câmara de vereadores de SP. Sete podem deixar a representação composta de 13 vereadores tucanos, inclusive o Presidente da Casa, José Police Neto. Em outra frente, o prefeito da capital, Gilberto Kassab -- um serrista nada enrustido-- derrete os Demos em escala nacional. Kassab atrai bancadas estaduais inteiras dos 'democratas' para o seu novo partido, o PSD. Se Santa Catarina cair --o governador demo Raimundo Colombo oscila-- a antiga Arena/PFL será reduzida a um bloco-anão da extrema direita nativa. A guerra nas fileiras do conservadorismo realça a  oportunidade de uma candidatura sólida da esquerda nas eleições municipais de 2012 em SP. Há muito a se avançar. No 2º Congresso das Direções Zonais do PT, realizado neste fim de semana, vereadores petistas da capital fizeram um alerta: "Inúmeras vezes o PT da capital chamou a atenção, para as direções estadual e nacional, sobre a necessidade de compreender a cidade de São Paulo dentro desta disputa nacional. Porém, não tem havido interesse pelo nosso pleito, demonstrando uma total incompreensão com o papel da capital no cenário nacional, e a importância do PT neste processo, pois é aqui a principal base da direita".

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Enquanto o PSDB perde o motorista, Dilma vai transformando o Brasil

Brasil é a "bola da vez" em investimentos estrangeiros de alta tecnologia

Brasil é a "bola da vez" em investimentos 
estrangeiros de alta tecnologia (R7)

Para ministro da Ciência e Tecnologia, maior desafio do país é a inovação

Tradicional exportador de matérias-primas e destino de grandes investimentos na área produtiva, o Brasil também atrai fundos estrangeiros destinados à pesquisa para inovação tecnológica em áreas como exploração do pré-sal e TI (tecnologia da informação), segundo fontes oficiais e empresariais.

"O maior desafio do Brasil é a inovação. Somos muito competitivos na agricultura, na aviação, gás e petróleo, mas a nossa indústria vem de uma cultura de baixa inovação", afirmou o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloísio Mercadante, em entrevista recente.

- Estamos trabalhando para mobilizar o empresariado na direção da inovação. Temos belas experiências com parques tecnológicos e incubadoras de empresas tecnológicas e estamos trazendo centros de pesquisas que vão gerar patentes no Brasil.

O Cenpes, centro de pesquisa e desenvolvimento da Petrobras na zona norte do Rio de Janeiro, e o Porto Digital, parque tecnológico que abriga 178 instituições e empresas especializadas em tecnologia de informação em Recife, em Pernambuco, são exemplos desses esforços.

Criado na década de 1970, o Cenpes, situado dentro do campus da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), está expandindo suas instalações, um investimento de R$ 1, 11 bilhão (US$ 700 milhões), que tem atraído empresas internacionais fornecedoras da petroleira brasileira, como a francesa Schlumberger e as americanas GE, Halliburton e Baker-Hughes.

Ali ,a Schlumberger, parceira da Petrobras na exploração do petróleo na camada do pré-sal, inaugurou em novembro de 2010 seu primeiro centro de pesquisa e desenvolvimento no hemisfério sul. Os demais devem estar operando até o primeiro semestre de 2012.

Oportunidadesde negócios



"Os mais importantes fornecedores da Petrobras, ao verem no Brasil uma grande oportunidade de negócios e ao reconhecerem que a universidade brasileira agora tem essa infraestrutura, estão vindo para o Brasil e construindo o que chamamos de parceria intelectual conosco, complementando a relação comercial que já existia", explicou o gerente executivo de pesquisa e desenvolvimento da Petrobras, Carlos Tadeu Fraga.

Fraga explicou que as empresas parceiras da Petrobras na exploração do petróleo na camada do pré-sal queriam da petroleira brasileira um compromisso de relações comerciais de longo prazo. Em contrapartida, a companhia sugeriu uma parceria intelectual a fim de trazer pesquisas tecnológicas de ponta pra o Brasil.

Segundo ele, metade das pesquisas realizadas será dedicada à exploração de petróleo e gás, área prioritária da Petrobras, mas a outra metade contemplará projetos de biotecnologia, biocombustíveis, petroquímica e meio ambiente. O mais importante é que a inovação realizada ali será 'made in Brazil'.

"Uma parte muito importante da nossa estratégia é a construção da capacitação de inovação brasileira", ressaltou Fraga, destacando que a Petrobras investiu US$ 2,6 bilhões em pesquisa e desenvolvimento entre 2008 e 2010.

Incentivo ao desenvolvimento



No mesmo espírito de incentivo à inovação, o Porto Digital, situado no centro de Recife, foi criado há dez anos com a ideia de estimular especialmente o setor de tecnologia de informação, gerando empregos na cidade que é capital do estado de Pernambuco (nordeste), onde segundo números oficiais, metade da população vivia na pobreza absoluta em 2008.

O parque tecnológico abriga 178 instituições e empresas, entre as quais algumas multinacionais como Accenture, Motorola e IBM.

"A Accenture decidiu se instalar no Recife ao avaliar a existência do Porto Digital, que criou uma condição, uma mentalidade, para inovação, e uma mão-de-obra que atende aos pré-requisitos da empresa", explicou Cícero Mazzaferro, diretor local da empresa internacional especializada em consultoria de gestão.

Segundo Mazzaferro, a empresa já contratou 90 funcionários, todos locais, formados em instituições de ensino também locais, como a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

"O Brasil é uma boa opção para investimentos na América Latina no campo tecnológico. Na verdade, aqui há uma base grande de profissionais que podem contribuir para que as empresas que investem tenham uma maior garantia de penetração no mercado", explicou Luis Anavitarte, vice-presidente de pesquisas em mercados emergentes da consultora internacional em tecnologia Gartner.

Outras empresas instaladas no Porto Digital surgiram de projetos desenvolvidos no Centro de Estudos de Sistemas Avançados do Recife (CESAR), organização criada por professores da UFPE, com a missão fazer uma ponte entre as tecnologias de informação e comunicação (ou TIC), as empresas e a economia.

Conhecimento a serviço do dinheiro



"No mundo acadêmico, acabou a ideia de que o conhecimento é coisa de um grupo de professores franciscanos, mas tem algum valor e impacto no mercado; é bom que se comece a pensar em como ganhar dinheiro com o conhecimento", disse Silvio Meira, professor titular da UFPE e fundador do Porto Digital.

Segundo previsões da empresa de consultoria internacional em tecnologia da informação e telecomunicações IDC, o mercado de TI no Brasil crescerá 13% em 2011 - quase o dobro da média mundial, com previsão de crescimento de 7% - , somando R$ 61, 9 bilhões (US$ 39 bilhões) em investimentos. O país é o quarto do mundo em venda de computadores, atrás de Estados Unidos, China e Japão.

Em 2010, foram comercializados no país 13,7 milhões de computadores (55% desktops e 45% notebooks), acrescenta o IDC.

 

Enquanto a oposição está embriagada.... "Viagem de Dilma à China rendeu mais de R$ 20 bi para o Brasil"

Viagem de Dilma à China rendeu mais de R$ 20 bi para o Brasil - Portal Vermelho

 

Viagem de Dilma à China rendeu mais de R$ 20 bi para o Brasil

A presidente Dilma Rousseff fez jus à fama de administradora pragmática ao trazer na bagagem de sua primeira viagem internacional de fôlego uma coleção robusta de resultados. 

A visita bilateral à China e a participação na Terceira Cúpula dos Brics, sigla que reúne Brasil, Rússia, China, Índia e, a partir de agora, a África do Sul, renderam desde promessas de investimentos bilionários de empresas asiáticas a manifestações de apoio a um maior protagonismo brasileiro no Conselho de Segurança das Nações Unidas e em instituições financeiras multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial.



Não faltou planejamento à visita, que começou com um grande anúncio: o de investimento de US$ 12 bilhões numa nova fábrica no País pela Foxconn, empresa sediada em Taiwan e maior fornecedora mundial da Apple. Outro US$ 1 bilhão deve ser aplicado por empresas chinesas de tecnologia e agronegócio. Além disso, espera-se a participação de companhias do país em obras de infraestrutura como a licitação do trem-bala entre São Paulo e Rio de Janeiro.



A presença da presidente no gigante asiático também serviu para destravar disputas comerciais antigas. A primeira foi a manutenção da fábrica da Embraer, que estava ameaçada de fechar por falta de demanda para os únicos jatos que era autorizada a construir pelo sócio estatal Avic, os ERJ-145. A empresa conseguiu novas encomendas que podem chegar a US$ 1,3 bilhão de jatos E-190, para 100 passageiros, e passará a produzir jatos executivos na China. O segundo entrave comercial desfeito, ao menos em parte, foi a permissão para que o Brasil comece a exportar carne suí­na para a China, que é a maior consumidora mundial e até agora impunha barreiras sanitárias aos frigoríficos brasileiros.



A comitiva de empresários arregimentada pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) foi um pouco menor que a esperada, mas reuniu pesos pesados da indústria com interesses na China, como o os presidentes da BR Foods, José Antonio Fay, da Marfrig, Marcos Molina, da Embraer, Frederico Curado, e o vice-presidente corporativo da Suzano Holding, Daniel Feffer.



A agenda para os próximos meses está cheia, especialmente visando maior participação brasileira nos organismos multilaterais. “Não é possível que no século XXI ainda estejamos atrelados a um sistema definido após a Segunda Guerra”, disse a presidente durante a reunião dos Brics. Na declaração do grupo, China e Rússia “apoiam as aspirações da Índia, do Brasil e da África do Sul de ter um papel maior nas Nações Unidas, referindo-se ao pleito de assentos permanentes no Conselho de Segurança. Os países também se comprometeram a pressionar para que haja mudanças na direção de organismos como o FMI e o Banco Mundial, que deveriam iniciar uma rotatividade que não inclua apenas americanos e europeus nos cargos mais altos.



Outra aposta ousada do governo brasileiro é tentar que o China Development Bank financie empresas brasileiras que invistam na China nos mesmos moldes que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) faz em investimentos no país. A Petrobras, que já recebeu há dois anos US$ 10 bilhões do banco estatal, vinculados ao fornecimento futuro de petróleo, negocia um novo crédito. Mas a proposta do BNDES de cooperação com os outros bancos dos Brics incluiria financiamento a empresas de médio porte, menos conhecidas nos mercados internacionais. Fiel a seu estilo, a presidente não deixou que a agenda positiva a impedisse de dar recados incômodos, como rebater a tentativa do G-20 de impor limites aos preços de commodities, afirmando que a culpa não é dos paí­ses produtores como o Brasil, mas das políticas fiscais expansionistas como a dos Estados Unidos. “A expansão da liquidez pressiona a inflação mundial, especialmente a das commodities, o que cria insegurança alimentar e energética”, afirmou no encerramento do Fórum Boao para a Ásia, considerado o “Davos asiático”. Dilma foi convidada a falar no Fórum, que teve como tema neste ano o Desenvolvimento com Inclusão.

Sóbrio, Aécio defende blitz contra bêbados, já bêbado.....

Altamiro Borges: Sóbrio, Aécio defende blitz contra bêbados

 

Sóbrio, Aécio defende blitz contra bêbados

 

domingo, 17 de abril de 2011

Visivelmente embriagado, Aécio Neves se recusou a fazer o teste do bafômetro.

Senador Aécio Neves tem carteira de habilitação apreendida em blitz da Lei Seca

 

O senador Aécio Neves (PSDB) foi parado na madrugada de domingo (17), por volta das 3h, na blitz da Lei Seca na esquina das ruas Bartolomeu Mitre e General San Martin, no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro.



De acordo com os agentes da Lei Seca, Aécio estava com a CNH (carteira nacional de habilitação) vencida e teve que chamar um amigo para dirigir o veículo, um Land Rover.



O senador teve o documento apreendido e foi multado em R$ 957,70. Visivelmente embriagado, ele não quis fazer o teste do bafômetro.



Também na madrugada deste sábado, o ex-prefeiro de Magé, Charles Cozzolino, foi parado pela Lei Seca, na avenida Brigadeiro lima e Silva, no centro de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense e também se recusou a fazer o teste do bafômetro. No caso do ex-prefeito, por não apresentar um condutor apto a dirigir, ele teve o carro apreendido. Ele foi multado em R$ 957,70 e estava dirigindo sua picape Amarok. 



Os agentes da Lei Seca informaram que ocorreu uma situação inusitada. Dentro de um Astra, o motorista Marco Antonio Soares levava um menor de 17 anos que estava ferido a bala. O menor foi atingido em um tiroteio na Favela do Lixão e foi encaminhado para o Hospital Municipal Moacir do Carmo. O motorista e o carro foram levados para o 62ª DP (Imbariê).

O R7 entrou em contato com a assessoria de imprensa da senador que confirmou o caso, mas não informou mais detalhes.

 

Aécio Neves (PSDB) tem carteira de motorista apreendida

Senador Aécio Neves é parado na Lei Seca com carteira de motorista vencida - Rio - Extra Online

 

O senador Aécio Neves (PSDB) foi parado numa bliz da Lei Seca na esquina das ruas Bartolomeu Mitre e General San Martin, no Leblon, por volta das 3h deste domingo. Segundo o major Marco Andrade, coordenador da Lei Seca, Aécio estava com a carteira nacional de habilitação (CNH) vencida e teve que chamar um amigo para dirigir sua Land Rover. O senador teve o documento apreendido e foi multado em R$ 957,70.

- Essa situação serve como alerta para muitos motoristas que não prestam atenção para a data de vencimento da CNH e acabam sendo surpreendidos ao parar numa blitz - disse o major.

Na madrugada deste sábado, o ex-prefeiro de Magé, Charles Cozzolino, também foi parado pela Lei Seca. Ele dirigia sua picape Amarok pela Avenida Brigadeiro Lima e Silva, no Centro de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e recusou-se a fazer o teste do bafômetro. Ele teve a CNH e o carro apreendidos. Ele também foi multado em R$ 957,70.

Na mesma blitz, os agentes da Lei Seca se depararam também com uma situação inusitada: ele pararam um Astra, dirigido por Marco Antonio Soares. No carro, havia um menor de 17 anos ferido a bala. Segundo o major Marco Andrade, o adolescente havia participado de um tiroteio na Favela do Lixão, perto de onde acontecia a blitz. O menor foi levado para o Hospital Municipal Moacir do Carmo, naquele município. O motorista e o carro seguiram para a 62ª DP (Imbariê), onde a ocorrência foi registrada.

 

Aécio acusado de desvio de verbas da saúde.

Aécio Neves (PSDB/MG) acusado por improbidade administrativa. Desvio de R$ 3,5 bilhões « Dilma Presidente – @Porra_Serra_

Promotoria de Justiça da Saúde entrou com uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-governador de Minas Gerais e senadoreleito Aécio Neves e a ex-contadora geral do estado, Maria da Conceição Barros.Na ação é questionado o destino de R$ 3,5 bilhões que teriam sido declarados nalei orçamentária como dinheiro repassado à Companhia de Saneamento de MinasGerais (Copasa) para investimentos em obras de saneamento básico. De acordo com a promotora Joseli Ramos Pontes, o repasse do dinheiro não foi comprovado.

sábado, 16 de abril de 2011

Quem quer parar o Brasil e por quê?

Carta Maior - Economia - Quem quer parar o Brasil e por quê?

 

Quem quer parar o Brasil e por quê?

Na visão da economista Leda Paulani, da USP, em conversa com Carta Maior, o Brasil materializou nos últimos anos um pedaço da sociedade prevista na Constituição Cidadã de 1988. Estavam delineados ali, no seu entender, alguns dos impulsos mais fortes à expansão do mercado interno, finalmente viabilizados nos últimos anos. No entanto, ressalta, "existe uma análise ortodoxa que acusa esse processo de conduzir a sociedade a um esgotamento de sua capacidade produtiva; como se a demanda avançasse além da oferta possível com o pleno emprego dos recursos e potencialidades disponíveis no sistema”. A terapia embutida nesse diagnóstico, critica, pode interromper esse processo.

O Brasil vive uma travessia crucial do seu desenvolvimento. Nos últimos anos, o país ativou potencialidades adormecidas. Algumas, deliberadamente asfixiadas. Contido por iníqua distribuição de renda e a omissão secular do Estado em relação à pobreza, o mercado interno, por exemplo, emergiu como um leão faminto.

Bastou uma fresta de tempo de avanços nas políticas sociais, no emprego, no crédito, mas sobretudo na recomposição de poder aquisitivo do salário mínimo e surgiu uma faixa de consumo de massa que já reúne 53% da população e 46% da renda nacional.

Na visão da economista Leda Paulani, da USP, em conversa com Carta Maior, foi como se o país materializasse um pedaço da sociedade prevista na Constituição Cidadã de 1988. Estavam delineados ali, no seu entender, alguns dos impulsos mais fortes à expansão do mercado interno, finalmente viabilizados nos últimos anos.

“Entre outras coisas”, diz ela, “a Constituição de 88 estabeleceu fortes ramificações entre as políticas de Estado e as camadas mais pobres da população, antes alijadas do mercado e da cidadania. Um desses elos mais importantes foi a estender o salário mínimo ao campo, bem como assegurar a plenitude do seu reajuste aos aposentados por idade e invalidez”, explica.

Esse contingente reúne hoje mais de 18 milhões de brasileiros.

“Multiplique isso por quatro dependentes. Teremos aí um universo de 70 milhões de pessoas. Pois bem”, frisa Paulani, que tem uma visão crítica da composição política do ciclo Lula, mas não tromba com as evidências dos seus avanços sociais. “Esse Brasil de 70 milhões de pessoas teve um aumento real de renda de 53% nos últimos oito anos” , resume escandindo as palavras para acentuar a importância da mutação que deseja exprimir. “Isso é muito importante, muito”, insiste a economista.

Há áreas de sobreposição entre esse universo e aqueles integrados por beneficiários de políticas sociais, como é o caso do Bolsa Família, por exemplo. Tudo somado o bolo se amplia ainda mais: a economista calcula que uma demanda equivalente a 80 milhões de brasileiros ingressou no mercado nessa composição.

“Nessa faixa de renda, o que entra no bolso sai em consumo. Ninguém poupa, nem investe em malabarismos financeiros. É demanda pura. A relevância macroeconômica dessa transformação é inegável”, observa.

No meio do caminho eclodiu uma crise mundial. O que avulta, porém, é a percepção de que quando a blindagem financeira e ideológica do sistema fraquejou, o país enxergou com maior nitidez esse ponto de mutação, cujas forças já não cabem mais no formato anterior do mercado.

As tensões decorrentes desse processo ocupam o centro do debate macroeconômico hoje.

Dois diagnósticos conflitam no seu interior. Um quer parar o país. “Grosso modo’, resume Leda Paulani, “existe uma análise ortodoxa que acusa esse processo de conduzir a sociedade a um esgotamento de sua capacidade produtiva; como se a demanda avançasse além da oferta possível com o pleno emprego dos recursos e potencialidades disponíveis no sistema”.

Leda não nega a existência de gargalos e nomeia alguns: energia, portos etc. Mas não perfila entre os que cobram um retorno a um equilíbrio pleno, “de resto inexistente fora dos modelos de laboratório”, acusa. Acima de tudo, recusa a terapia embutida nesse diagnóstico.

A receita é conhecida e tem sido martelada de forma estridente pela mídia conservadora. Choque de juros, arrocho nos salários,postergação do reajuste do salário mínimo em 2012, contração drástica do investimento público e amesquinhamento dos bancos públicos, - “decisivos na defesa do país durante o colapso internacional, quando injetaram crédito direto na veia do sistema, ao contrário da omissão da banca privada”, observa a economista.

A longa convalescença de uma crise mundial que, embora sistêmica, não gerou forças de ruptura – “no caso brasileiro, em parte, pela relação passiva dos movimentos sociais com o governo Lula”, diz Leda - vivencia agora uma ofensiva de restauração conservadora. Urbi et orbi.

Nos países em desenvolvimento, como o Brasil, onde o ajuste não se fez com demissões maciças e recessão, a tentativa de recompor o status pré- 2007/2008 se expressa no velho idioma do terrorismo inflacionário.

“Há pressões inflacionárias”, adverte Paulani sem sancionar o diagnóstico conservador da transgressão ao PIB potencial. Vários segmentos - o de serviços, sempre citado - estão aquecidos. Ocorre ainda o efeito contaminação da alta das commodities, causado em proporção não desprezível pela especulação intrínseca à super-liquidez adotada nos países ricos. Agindo em benefício próprio, eles criaram efeitos paradoxais no Brasil, por exemplo. Não há descompasso entre oferta e demanda de alimentos no país que colhe uma safra recorde de 154 milhões de toneladas este ano. Todavia, a inflação ‘importada’ pela condição de grande exportador de alimentos serviu de gatilho a outras pressões altistas.

A macroeconomia do pós-crise fermenta em contradições. O câmbio sobrevalorizado que ajuda a controlar os preços (ao baratear importações), desloca vendas e empregos do mercado interno para o exterior. Controlar o câmbio sem gerar vapor inflacionário extra implicaria esfriar simultaneamente a demanda interna, que não contaria mais com a válvula de escape das importações baratas. Mas se isso for feito pelo canal dos juros altos – como quer o conservadorismo - a atratividade brasileira aos capitais especulativos aumentaria, pressionando de novo a variável cambial...

Há saídas? Leda chama a atenção para o peso do passado. “Entramos e saímos da crise com uma taxa de juros excessivamente alta”. Um erro seminal. Ele explica a reduzida margem de manobra nos dias que correm. “Se tivéssemos hoje uma Selic de 5%”, exemplifica, ‘o que daria uma taxa real em torno de um a um e meio por cento, não haveria grave problema em elevá-la a 6%, esfriando um pouco a demanda, sem causar alvoroço na atratividade a capitais especulativos”.

Em tempo: a mesma ortodoxia que agora advoga um choque monetário exigiu a alta irracional dos juros no passado. “As mesmas forças que denunciam a ausência de infra-estrutura adequada ao crescimento sempre se opuseram aos investimentos públicos nessa área”, completa e fuzila a economista da USP.

‘Na ausência de margem de manobra monetária, a saída é agir sobre a quantidade’, recomenda com certo desencanto ao defender a necessidade de um controle mais incisivo para o ingresso de capitais no mercado brasileiro.

O governo, em passos lentos, avança por aproximação. Tenta evitar ‘soluções finais’ que embutem o preço alto das ‘destruições criativas’ tão a gosto da ortodoxia.

É um delicado exercício de pontaria em noite de sombras. Algo como acionar a válvula da panela de pressão para impedir que o vapor ultrapasse limites não inteiramente conhecidos.

Se errar a dose na área cambial e monetária poderá interromper investimentos indispensáveis à expansão da musculatura do crescimento.

Se o cozido econômico demorar demais a chegar ao ponto, estoura o timming político do controle da inflação.

A única certeza é que o ponto de equilíbrio escapa a receitas exclusivamente técnicas.

A dimensão política do desenvolvimento, ou seja, a expressão ‘política econômica’, explicita sua pertinência histórica incontornável na travessia brasileira, lembra a economista.

“A presunção de um equilíbrio estável no processo de desenvolvimento é típica de uma visão de mundo dissociada da história”, dispara Paulani que também é professora da USP e testemunha pesarosa da hegemonia sufocante dessa visão no ambiente acadêmico na última década.

“Não se trata apenas de um equívoco teórico, mas de um arcabouço acadêmico de interesses poderosos’, alerta. “Se você trabalha com um sistema que traz intrinsecamente um ponto de equilíbrio, você não precisa do Estado. Decerto e tampouco de uma Constituição como a de 1988, que admite implicitamente o conflito social e não sanciona a autossuficiência dos mercados para construir uma sociedade que proteja seus idosos e aposentados, por exemplo”.

Se o oposto é verdade, é justo supor que o país não concluirá essa travessia sem um acirramento das disputas políticas. Para evitar que a materialização da Carta de 1988 alcançada até aqui se perca num moedor de carne ortodoxo, como teme Leda Paulani, os contingentes que passaram a consumir no governo Lula, talvez tenham que percorrer agora uma transição mais difícil. Depois de emergirem da pobreza para o mercado, tornarem-se protagonistas ativos dos seus interesses históricos na vida nacional.

 

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Oposição aposta em pânico: "Inflação é “terrorismo de mercado”, diz Ipea"

Tijolaço – O Blog do Brizola Neto » Blog Archive » Inflação é “terrorismo de mercado”, diz Ipea

 


O investimento público, via BNDES, tem sido o grande indutor da expansão da economia

“Não há, nos fundamentos da nossa economia, possibilidade de que a inflação saia de controle. Esta é uma estratégia terrorista das instituições financeiras para sabotar as mudanças da agenda econômica do Brasil, que caminha na direção contrária de seus interesses”.

O aviso – muito bem dado - é do economista Ricardo Messemberger, segundo o qual  há uma falsa expectativa de que a inflação poderia sair de controle. “O mercado está tentando induzir que a taxa de inflação será maior, para arrebentar as agendas do foco do desenvolvimento, por exemplo”, acredita. Segundo ele, não existe possibilidade de hiperinflações num país com reservas de capitais que valorizam o câmbio nominal da moeda local, como é o caso atual do Brasil.

O Dr. Messemberger afirma com base em dados o que a gente vem falando por aqui. Abram o olho, porque o “salve-se quem puder” que aparece nas páginas dos jornais nada tem a ver com a economia real, que continua crescendo, empregando e vendendo.

Resta saber se alguns integrantes do Governo, ávidos por um “bilú-bilú da mídia, vão continuar a fazer o joguinho de intrigas dos terroristas de mercado

quinta-feira, 14 de abril de 2011

FHC: o líder que não gosta do Brasil e nem do brasileiro

Os dois defeitos de FHC: povo e nação | Brasilianas.Org

 

Os dois defeitos de FHC: povo e nação


Para quem se pretende líder político ou referência de país, FHC tem dois problemas básicos: não gosta nem de povo nem do país.

Não se trata de mera afirmação retórica.

Uma das características marcantes dos grandes Estadistas é a de identificar o interesse nacional no seu discurso, passar essa impressão ao grande público, seja defendendo teses neoliberais ou bandeiras sociais.

Em relação a povo e Nação FHC é de uma insensibilidade que não vi em nenhum outro governante brasileiro. Acompanhei seu início, a volta do exílio, a ansiedade em ser aceito pela elite econômica paulista. Não perdeu esse vezo nem depois de se transformar no porta-voz exclusivo do empresariado mais superficial.

Os militares não demonstravam nenhuma sensibilidade social, mas defendiam bandeiras de país. A muitos populistas faltavam projetos de país, mas empunhavam bandeiras sociais.

FHC FHC é a geleira, o frígido para temas nacionais e sociais. E é um tolo ao levantar discussões públicas dessa maneira, nas quais prevalece apenas o sentimento de tomada de poder: o que devemos fazer com o povo para reconquistar o poder. Caraca! Esse tipo de elucubração se faz a portas fechadas, em locais reservados, onde pode prevalecer o discurso da realpolitik, as estratégias de tomadas de poder, os acertos com grupos influentes.

No discurso público o que vale é a retórica do interesse público – mesmo que ele próprio não acredite nisso. O que vale é o lema que conquiste públicos amplos, o discurso da salvação nacional, da construção do futuro, as palavras de ordem que são facilmente assimiladas pelos discursos do governador, do prefeito, do vereador, homogeneizando a fala e ajudando a construir na prática o caminho político.

Mas FHC é pretensioso demais, vaidoso demais para entender essas nuances do discurso público, no qual o simples é o sofisticado, superficial demais para prever o futuro e prolixo demais para sintetizar as bandeiras.

Prefere assimilar ideias de terceiros, revesti-las com um linguajar sociológico oco e ocupar páginas de jornais que se desacostumaram com discussões mais aprofundadas. Jornais, aliás, que ajudaram a consolidar essa visão insuportavelmente elitista que matou todas as bandeiras sociais do velho PSDB. 

Não é à toa que os políticos do PSDB que estão com a mão na massa reagiram com ceticismo total às suas tertúlias sociológicas.

Para o PIG, a palavra propina está proibida de aparecer junto da sigla PSDB

Estadão fala da propina da Alstom sem citar o PSDB | Viomundo - O que você não vê na mídia

 

Estadão fala da propina da Alstom sem citar o PSDB

MP suíço mapeia propina a autoridades no Brasil

Ex-diretores da Eletropaulo e um conselheiro do TCE paulista são citados como destinatários de remessas da Alstom para assegurar contratos públicos no País

13 de abril de 2011 | 0h 00

Jamil Chade / GENEBRA – O Estado de S.Paulo

O Ministério Público da Suíça cita ex-diretores da Eletropaulo e um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo no recebimento de propinas da Alstom para assegurar contratos públicos no Brasil. Transferências entre contas bancárias administradas pela empresa e funcionários públicos de São Paulo fazem parte do ato de acusação contra o ex-banqueiro suíço Oskar Holenweger.

Suspeito de ser o pivô de um caixa 2 da Alstom para a distribuição de propinas pelo mundo, Holenweger teria usado mais de US$ 2 milhões para permitir a obtenção de contratos em pelo menos 20 transferências bancárias.

Nesta semana, o Tribunal Federal da Suíça julga o caso. Por enquanto, a Alstom não é acusada, só Holenweger, também suspeito de ligações com Pablo Escobar e o Cartel de Medelin, na Colômbia, e de ter usado US$ 9 milhões para garantir propinas a funcionários públicos em diversos países.

No processo, uma parte substancial da acusação usa as transferências de milhões de euros aos ex-funcionários públicos brasileiros como prova da atuação do ex-banqueiro. O processo identificou o pagamento a esquemas em 20 ocasiões no País.

Em 28 de outubro de 1999, um valor de 41,5 mil teria servido como um aditivo para Gisel (projeto da Eletropaulo), em que o beneficiário final seria Robson Marinho, conselheiro do TCE de São Paulo e chefe da Casa Civil de Mario Covas entre 1995 e 1997. O dinheiro passaria pelo Banco Audi, em Luxemburgo, entraria na conta 48059 da empresa MCA no Uruguai e terminaria no banco Credit Lyonnais, na conta 17321 em nome do brasileiro. No mesmo dia, 54 mil também entrariam no negócio.

Marinho teria recebido no total quase US$ 500 mil em nove transferências. Em 13 de abril de 2000, mais uma transferência passando por diversos países acabaria na conta de Marinho, com mais 41,5 mil, repetindo o percurso do dinheiro enviado em 1999. O mesmo se repetiria em setembro daquele ano.

Outro beneficiário teria sido José Geraldo Villas Boas, que teria ficado com 1 milhão. Villas Boas presidiu a Cesp nos anos 80. Em 1999, ele recebeu 175,5 mil na conta 18558, no banco Safdié de Genebra, no nome da empresa Taltos Corp. O nome dele ainda aparece em uma segunda transação, com praticamente o mesmo valor e para o mesmo banco. Receberia depois mais 300 mil em Genebra.

Hollenweger teria destinado mais de US$ 2 milhões para beneficiários brasileiros. Em 2010, a Suíça congelou US$ 7,5 milhões em nome de Jorge Fagali Neto, ex-secretário de Transportes do governo de Fleury Filho em São Paulo, em 1994. A acusação alega que um esquema bastante elaborado de pagamento de propinas foi construído com sua ajuda.

Ética. Em nota, a Alstom informou que “segue um rígido código de ética, definido e implementado por meio de sérios procedimentos, de maneira a respeitar todas as leis e regulamentações mundialmente”. “A empresa está colaborando com as investigações e, até o momento, as suspeitas de irregularidades em contratos não foram comprovadas e não estão embasadas em provas concretas”, assinala a Alstom.

O advogado Belisário dos Santos Jr., que defende Fagali Neto, foi taxativo: “Reitero a informação que ele (Fagali) sempre repetiu: nunca teve nenhum negócio com a Alstom, nunca teve nada com a Alstom.” Sobre a investigação do MP da Suíça, Belisário anotou: “Nunca tive vista desse processo, não posso informar nada. No necessário momento processual, aqui ou lá, ele demonstrará que não teve absolutamente nada com a Alstom.”

O criminalista Celso Vilardi, defensor de Robson Marinho, disse que “só vai se manifestar após ter conhecimento dos documentos sobre os quais a reportagem do Estado se refere”.

O advogado Luiz Guilherme Moreira Porto, que defende Villas Boas, rechaçou as suspeitas: “Ele (Villas Boas), muitos anos depois de sair da Cesp, trabalhou sim como consultor da Alstom. Mas era um consultor efetivo, realizou trabalhos concretos. Era um prestador de serviço e por isso remunerado. Nunca foi um consultor de fachada, nunca serviu de laranja ou intermediário para pagamentos. É um engenheiro renomado, um dos mais prestigiados currículos.”/ COLABOROU FAUSTO MACEDO

Nota do Viomundo: Milagre, o Estadão conseguiu escrever um colosso de reportagem sem citar uma só vez o PSDB! E é propina com papel passado e tudo…