sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Dilma = Lula

CNI/Ibope: mais da metade dos entrevistados consideram governo Dilma ótimo ou bom | Blog Dilma Rousseff

 

CNI/Ibope: mais da metade dos entrevistados consideram governo Dilma ótimo ou bom

Brasília - Dados divulgados hoje (30) na Pesquisa CNI/Ibope mostram que aumentou de 48% para 51% o percentual de entrevistados que consideram o desempenho do governo Dilma Roussseff ótimo ou bom. Além disso, a aprovação da presidenta aumentou quatro pontos percentuais, passando de 67% para 71%, de julho para setembro. 

O percentual de eleitores que confiam no governo subiu de 65% para 68%. O Sul foi a região onde o governo foi mais bem avaliado (57%), no critério ótimo ou bom.

Três área de atuação do governo tiveram avaliação positiva: combate à fome e à pobreza, ações contra contra o desemprego e atividades em meio ambiente. Por outro lado, os impostos foram desaprovados por 66% dos entrevistados e a saúde, por 67%.

O percentual de eleitores que consideram o governo Dilma melhor que o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu de 11% para 15%. No entanto, 26% consideram o de Dilma pior.

A entrevista ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios, entre os dias 16 e 20 de setembro. Fonte : Agencia Brasil,30.09.2011, Postado por Kelly Girao

Lula salvou nossa indústria naval!

56 mil empregos e R$ 12 bilhões que Lula salvou. Cerra e FHC iam entregar tudo | Conversa Afiada

 

56 mil empregos e R$ 12 bilhões que
Lula salvou. Cerra e FHC iam entregar tudo

    Publicado em 29/09/2011

A P-57, que o Cerra e o FHC preferiam fazer em Cingapura

No fim  da campanha de 2002 – em que derrotou o Padim Pade Cerra de forma esmagadora (61 a 39%) – , o Nunca Dantes esteve no que restávamos de um estaleiro de Angra dos Reis, no Rio.

O governo Cerra/FHC desmanchou a indústria naval brasileira.

E a Petrobrax acabara de encomendar uma plataforma num estaleiro em Cingapura.

O estaleiro de Cingapura tinha oferecido um preço inferior em alguma coisa perto de 10% à oferta do concorrente brasileiro.

10%.

Por menos de 10%, Cerra e o Farol de Alexandria iam comprar em Cingapura (*).

(Igual hábito caracterizava o Rogério Agnelli, em boa hora dispensado de servir à Vale.)

Lula anunciou ali no canteiro de horas quase abandonado que, eleito, a primeira coisa que faria seria cancelar a compra da plataforma no exterior.

Nesta sexta-feira, o jornal Valor tem um caderno especial: “Indústria Naval – Em mar aberto – Negócios em alta marcam ritmo dos estaleiros.”

Na capa, uma foto impressionante da plataforma P-57, entregue dois anos antes do prazo.

Uma cidade de 311 metros de comprimento e 56 de largura.

Produzida num estaleiro … em Angra dos Reis.

A P-57 custou perto de 1,2 bilhão de reais, com cerca de 70% de nacionalização.

Esse Nunca Dantes …

É por isso que a Casa Grande não o perdoa (muito menos O Globo).

Hoje, na indústria que o Nunca Dantes e a Petrobras salvaram, há investimentos de R$ 12 bilhões.

Ela emprega 56 mil trabalhadores brasileiros (e, não, de Cingapura).

Em 2016, empregará 100 mil (brasileiros).

Há encomendas de 278 embarcações, que serão construídas com produtos de 250 fornecedores.

Os petroleiros têm nomes sugestivos.

João Cândido, o Almirante Negro, gaúcho.

Celso Furtado, paraibano.

Rômulo Almeida, chefe da assessoria econômica do Dr. Getulio, de onde saiu o projeto de fundação da Petrobras – baiano.

Sérgio Buarque de Holanda, historiador, pai, e paulista.

Que beleza !

E ainda reclamam do IPI do carro de luxo, que vai obrigar o estaleiro de Cingapura a vir produzir no Brasil !


Paulo Henrique Amorim



(*) Na igualmente fracassada campanha de 2010, o Padim Pade Cerra voltou a defender o fechamento da indústria naval brasileira e as encomendas da Petrobras no exterior, em nome da eficiência. É um jenio ! Será que ele também é contra o IPI do carro de luxo ?

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Não deu na Veja: "Povo de Curitiba vai às ruas por faxina na corrupção tucana"

Povo de Curitiba vai às ruas por faxina na corrupção tucana | Os Amigos do Presidente Lula

 

Povo de Curitiba vai às ruas por faxina na corrupção tucana

População de Curitiba, principalmente estudantes e trabalhadores, vão às ruas contra a corrupção tucana na Câmara Municipal.



O amor é lindo... o tucano presidente da Câmara de Vereadores de Curitiba deu de presente para sua amada esposa, R$ 5,1 milhões sob a forma de contrato de publicidade, tudo pago pelos cofres públicos.



Deixando a ironia de lado, o presidente da Câmara Municipal, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), é acusado de contratar a empresa de publicidade da própria mulher, a jornalista Claudia Queiroz, e de contratar funcionários irregularmente.



Já é questionável Câmara de Vereadores contratar Agência de Publicidade e gastar R$ 31 milhões que poderiam ser gastos na saúde e educação.



A situação fica insustentável quando se sabe que boa parte deste dinheiro foi para o bolso da mulher do presidente da casa. Ficou tão insustentável, que os vereadores (mesmo sendo a maioria demo-tucana) abriram uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para salvar a pele nas eleições do ano que vem .



Hoje (28), a população foi às ruas exigir o afastamento do tucano, e acompanhar a reunião da CPI, para não deixar virar pizza, já que enquanto o Derosso estiver na presidência a apuração dos fatos fica comprometida.



Os contratos foram assinados em 2006, e vem sendo prorrogados com aditamento, sem licitação.



As empresas felizardas são Visão Publicidade e Oficina de Notícias. Esta última pertence à Cláudia, esposa do tucano, e recebeu R$ 5,1 milhões no período.



Estranho a falta de destaque dado pela imprensa demo-tucana e a discreção da OAB, que até poucos dias conclamava o povo a sair às ruas contra a corrupção.

 

Tucanos da ALESP defendem corrupção.

Mensalão da ALESP: Lista dos 22 deputados sob suspeita, porque barram CPI da corrupção | Os Amigos do Presidente Lula

 

Mensalão da ALESP: Lista dos 22 deputados sob suspeita, porque barram CPI da corrupção

A Assembléia Legislativa de São Paulo (ALESP) precisa urgente fazer uma faxina na corrupção da casa. As denúncias são cristalinas como a água, muito graves, e não tem como tapar o sol com a peneira.



Mas a tropa de choque dos deputados do PSDB, aliados ao governador Geraldo Alckmin (PSDB/SP) já anunciou a recusa em assinar a CPI para apurar o "mensalão" das emendas parlamentares denunciada pelo deputado Roque Barbieri (PTB/SP).



O deputado disse que entre 25% e 30% de seus colegas recebem propinas para vender emendas parlamentares. Isso daria entre 23 e 28 deputados.



A bancada do PSDB tem 22 deputados, o número coincide (muito próximo) com os 25% de deputados citados por Roque Barbieri.



Assim toda a bancada tucana se coloca sob suspeição perante a população.

Afinal tem medo do quê?

O que tem a esconder?

Estão no "rolo"?



Muitos destes deputados planejam se candidatar a prefeito no ano
que vem. O eleitor deve anotar e guardar estes nomes, para pensar bem no quanto eles estão impedindo estancar a roubalheira, quando eles vierem pedir seu voto em 2012 (ou 2014 de novo).



São estes os nomes dos tucanos que não deixam fazer uma faxina na banda corrupta da ALESP:


 

Deputados do PSDB que acobertam os corruptos da ALESP ao barrarem a CPIRegião (base eleitoral)
Analice FernandesTaboão da Serra
Ary FossenJundiaí e região
Barros MunhozCapital, Itapira
Carlão PignatariRegião Noroeste do Estado, Votuporanga
Carlos BezerraCapital
Cauê MacrisAmericana, Região Administrativa de Campinas
Célia LeãoCampinas
Celino CardosoFreguesia do Ó, São Pedro e região, Vila Brasilândia
Celso GiglioOsasco
Fernando CapezGrande São Paulo, Interior
Geraldo VinholiCatanduva, Itápolis, Penápolis
Hélio NishimotoSão José dos Campos
João CaramezCapital, Região Oeste da Grande São Paulo
Marcos ZerbiniCapital - Zona Norte, Capital - Zona Oeste, Grande São Paulo
Maria Lúcia AmaryRegião Sudoeste do Estado, Sorocaba
Mauro BragatoPresidente Prudente e região
Orlando MorandoGrande ABC
Pedro TobiasBauru e região
Roberto EnglerFranca e região
Roberto MassaferaAraraquara e região
Samuel MoreiraCapital, Litoral Sul, Vale do Ribeira
Welson GaspariniRibeirão Preto

Tucanos no fundo do poço em São Paulo

Altamiro Borges: A estréia desastrada de Bruno Covas

 

A estréia desastrada de Bruno Covas

Por Altamiro Borges



A situação dos tucanos não está nada fácil em São Paulo. Nos últimos dias, só foram notícias ruins. O deputado Roque Barbieri, da base de apoio de Geraldo Alckmin, chutou o pau da barraca ao garantir que de “25% a 30%” dos seus pares são corruptos (leia aqui). Na sequência, o TSE concedeu registro ao PSD de Kassab, que já garfou setes vereadores demos e três tucaninhos na capital paulista (leia aqui).



Atolados na crise desde a derrota eleitoral de 2010, os tucanos ainda se bicam para escolher o seu candidato à prefeitura paulistana em 2012. Há vários postulantes e ninguém se entende. O PSDB até inventou um estranho mecanismo de prévias, em que votam apenas os “militantes” e os filiados não têm direito a voto. A chiadeira foi generalizada, com penas voando para todos os lados.



Oferta de propina



“O mecanismo de ingresso no partido é o mesmo para todos. O PSDB não pode decidir agora que há filiados de numerada e filiados de arquibancada”, protesta Andrea Matarazzo, ex-homem forte de FHC, secretário estadual da Cultura e pré-candidato do partido. No meio do tiroteio, o governador Geraldo Alckmin decidiu inovar e lançou um “jovem” para a disputa, Bruno Covas.



Nem bem seu nome começou a ser ventilado, e o caldo já entornou. O Estadão divulgou trechos de uma entrevista concedida há cerca de um mês, no qual o “novato” relata que, quando deputado estadual, um prefeito lhe ofereceu R$ 5 mil pela liberação de uma emenda. O episódio reforçou as denúncias de Roquinho e apavorou os deputados governistas, que estão sob suspeição. Há quem afirme que Bruno Covas pode até responder por crime de prevaricação, por não ter denunciado a oferta de propina.



“Inexperiente, inábil e despreparado”



Diante das críticas, Bruno Covas se embaralhou de vez. Ele tentou desmentir uma entrevista gravada. “Aquilo não aconteceu comigo. Falei em hipótese que não se deveria aceitar propina. Estava dando um exemplo”. Com o seu vai-e-vem, até integrantes da cúpula do Palácio dos Bandeirantes passaram a chamá-lo de “inexperiente, inábil e despreparado”, segundo relato da Folha tucana.



Ainda segundo o jornal, conhecido por seus vínculos com José Serra, a declaração desastrada de Bruno Covas “arrastou a crise da Assembléia Legislativa para dentro do Palácio [dos Bandeirantes] e acabou por enfraquecer a articulação em prol de seu nome na eleição de 2012. Ele também foi criticado por não ter antecipado ao governador e aliados o teor das declarações”. Para o Estadão, Bruno Covas enterrou a sua candidatura. “É a primeira baixa do escândalo da Assembléia Legislativa”, afirma em editorial.



Digital de José Serra



A rateada do “jovem” escolhido por Alckmin tornou ainda mais sangrentas as bicadas tucanas. As más línguas, na qual se inclui a da colunista Renata Lo Prete, da Folha e da GloboNews, informa: “Alckmistas enxergam a digital de José Serra em esforços que pipocam na blogosfera para desconstruir no nascedouro a pré-candidatura do tucano Bruno Covas à Prefeitura de São Paulo”.



Como se observa, a coisa está feia no ninho tucano.

 

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Tucanos destuindo São Paulo

Folha.com - Saber - Governo de São Paulo corta aulas de português e matemática - 27/09/2011

 

Governo de São Paulo corta aulas de português e matemática


 

O governo de São Paulo finalizou projeto de mudança no ensino médio, a ser implantado já em 2012. Português e matemática perdem espaço para outras matérias como espanhol, física e sociologia.

A informação é da reportagem de Fábio Takahashi publicada na edição desta terça-feira da Folha. A reportagem completa está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Outra alteração é que estudantes do terceiro ano escolherão currículo com uma das três ênfases: linguagem; matemática e ciências da natureza; ou ciências humanas. Hoje, o currículo é praticamente o mesmo para todos.

A possibilidade de escolha valerá aos alunos que concluírem o ensino médio em 2014. Em outubro, a Secretaria da Educação definirá se o projeto será alterado. A secretaria não se pronunciou sobre o tema.

Apesar da redução das aulas de português e matemática, todos os estudantes terão carga maior de física, química, filosofia e sociologia, que hoje chegam a ter apenas uma aula semanal.

 

O maior vexame da história da mídia tucana

Lula em Paris: imprensa sabuja dá vexame | Ricardo Kotscho - R7.com

 

lula paris Lula em Paris: imprensa sabuja dá vexame

Por que Lula e não Fernando Henrique Cardoso, seu antecessor, para receber uma homenagem da instituição?

Começa assim, acreditem, com esta pergunta indecorosa, a entrevista de Deborah Berlinck, correspondente de "O Globo" em Paris, com Richard Descoings, diretor do Instituto de Estudos Políticos de Paris, o Sciences- Po, que entregou o título de Doutor Honoris Causa ao ex-presidente Lula, na tarde desta terça-feira.

Resposta de Descoings:

"O antigo presidente merecia e, como universitário, era considerado um grande acadêmico (...) O presidente Lula fez uma carreira política de alto nível, que mudou muito o país e, radicalmente, mudou a imagem do Brasil no mundo. O Brasil se tornou uma potência emergente sob Lula, e ele não tem estudo superior. Isso nos pareceu totalmente em linha com a nossa política atual no Sciences- Po, a de que o mérito pessoal não deve vir somente do diploma universitário. Na França, temos uma sociedade de castas. E o que distingue a casta é o diploma. O presidente Lula demonstrou que é possível ser um bom presidente, sem passar pela universidade".

A entrevista completa de Berlinck com Descoings foi publicada no portal de "O Globo" às 22h56 do dia 22/9. Mas a história completa do vexame que a imprensa nativa sabuja deu estes dias, inconformada por Lula ter sido o primeiro latino-americano a receber este título, que só foi outorgado a 16 personalidades mundiais em 140 anos de história da instituição, foi contada por um jornalista argentino, Martin Granovsky, no jornal Página 12.

Tomei emprestada de Mino Carta a expressão imprensa sabuja porque é a que melhor qualifica o que aconteceu na cobertura do sétimo e mais importante título de Doutor Honoris Causa que Lula recebeu este ano. Sabujo, segundo as definições encontradas no Dicionário Informal, significa servil, bajulador, adulador, baba-ovo, lambe-cu, lambe-botas, capacho.

Sob o título "Escravocratas contra Lula", Granovsky relata o que aconteceu durante uma exposição feita na véspera pelo diretor Richard Descoings para explicar as razões da iniciativa do Science- Po de entregar o título ao ex-presidente brasileiro.

"Naturalmente, para escutar Descoings, foram chamados vários colegas brasileiros. O professor Descoings quis ser amável e didático (...). Um dos colegas perguntou se era o caso de se premiar a quem se orgulhava de nunca ter lido um livro. O professor manteve sua calma e deu um olhar de assombrado(...).

"Por que premiam a um presidente que tolerou a corrupção", foi a pergunta seguinte. O professor sorriu e disse: "Veja, Sciences Po não é a Igreja Católica. Não entra em análises morais, nem tira conclusões apressadas. Deixa para o julgamento da História este assunto e outros muito importantes, como a eletrificação das favelas em todo o Brasil e as políticas sociais" (...). Não desculpamos, nem julgamos. Simplesmente, não damos lições de moral a outros países.

"Outro colega brasileiro perguntou, com ironia, se o Honoris Causa de Lula era parte da ação afirmativa do Sciences Po. Descoings o observou com atenção, antes de responder. "As elites não são apenas escolares ou sociais, disse. "Os que avaliam quem são os melhores, também. Caso contrário, estaríamos diante de um caso de elitismo social. Lula é um torneiro-mecânico que chegou à presidência, mas pelo que entendi foi votado por milhões de brasileiros em eleições democráticas".

No final do artigo, o jornalista argentino Martin Granovsky escreve para vergonha dos jornalistas brasileiros:

"Em meio a esta discussão, Lula chegará à França. Convém que saiba que, antes de receber o doutorado Honoris Causa da Sciences Po, deve pedir desculpas aos elitistas de seu país. Um trabalhador metalúrgico não pode ser presidente. Se por alguma casualidade chegou ao Planalto, agora deveria exercer o recato. No Brasil, a Casa Grande das fazendas estava reservada aos proprietários de terra e escravos. Assim, Lula, silêncio por favor. Os da Casa Grande estão irritados".

Desde que Lula passou o cargo de presidente da República para Dilma Rousseff há nove meses, a nossa grande imprensa tenta jogar um contra o outro e procura detonar a imagem do seu governo, que chegou ao final dos oito anos com índices de aprovação acima de 80%.

Como até agora não conseguiram uma coisa nem outra, tentam apagar Lula do mapa. O melhor exemplo foi dado hoje pelo maior jornal do país, a "Folha de S. Paulo", que não encontrou espaço na sua edição de 74 páginas para publicar uma mísera linha sobre o importante título outorgado a Lula pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris.

Em compensação, encontrou espaço para publicar uma simpática foto de Marina Silva ao lado de Fernando Henrique Cardoso, em importante evento do instituto do mesmo nome, com este texto-legenda:

"AFAGOS - FHC e Marina em debate sobre Código Florestal no instituto do ex-presidente; o tucano creditou ao fascínio que Marina gera o fato de o auditório estar lotado".

Assim como decisões da Justiça, criterios editoriais não se discute, claro.

Enquanto isso, em Paris, segundo relato publicado no portal de "O Globo" pela correspondente Deborah Berlinck, às 16h37, ficamos sabendo que:

"O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido com festa no Instituto de Estudos Políticos de Paris - o Sciences- Po _, na França, para receber mais um título de doutor honoris causa, nesta terça-feira. Tratado como uma estrela desde sua entrada na instituição, ele foi cercado por estudantes e, aos gritos, foi saudado. Antes de chegar à sala de homenagem, em um corredor, Lula ouviu, dos franceses, a música de Geraldo Vandré, "para não dizer que eu não falei das flores.

"A sala do instituto onde ocorreu a cerimônia tinha capacidade para 500 pessoas, mas muitos estudantes ficaram do lado de fora. O diretor da universidade, Richard Descoings, abriu a cerimônia explicando que a escolha do ex-presidente tinha sido feita por unanimidade".

Em seu discurso de agradecimento, Lula disse:

"Embora eu tenha sido o único governante do Brasil que não tinha diploma universitário, já sou o presidente que mais fez universidades na história do Brasil, e isso possivelmente porque eu quisesse que parte dos filhos dos brasileiros tivesse a oportunidade que eu não tive".

Para certos brasileiros, certamente deve ser duro ouvir estas coisas. É melhor nem ficar sabendo.

 

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Um texto para a história: "Os escravocratas contra Lula"

Altamiro Borges: Os escravocratas contra Lula

 

Os escravocratas contra Lula

Por Martín Granovsky, do jornal argentino Página 12, no blog Viomundo:



Podem pronunciar “sians po”. É, mais ou menos, a fonética de ciências políticas. Basta dizer Sciences Po para aludir ao encaixe perfeito de duas estruturas, a Fundação Nacional de Ciências Políticas da França e o Instituto de Estudos Políticos de Paris.



Não é difícil pronunciar Sians Po. O difícil é entender, a esta altura do século 21, como as ideias escravocratas continuam permeando a gente das elites sul-americanas.



Hoje à tarde, Ruchard Descoings, diretor do Sciences Po, entregará pela primeira vez o doutorado Honoris Causa a um latino-americano: o ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio “Lula” da Silva. Falará Descoings e falará Lula, claro.



Para bem explicar sua iniciativa, o diretor convocou uma reunião em seu escritório da rua Saint Guillaume, muito perto da igreja de Saint Germain des Pres, em um prédio de onde se pode ver as árvores com suas folhas amareladas. Enfiar-se na cozinha é sempre interessante. Se alguém passa por Paris para participar de duas atividades acadêmicas, uma sobre a situação política argentina e outra sobre as relações entre Argentina e Brasil, não fica mal entrar na cozinha do Sciences Po.



Pareceu o mesmo à historiadora Diana Quattrocchi Woisson, que dirige em Paris o Observatório sobre a Argentina Contemporânea, é diretora do Instituto das Américas e teve a ideia de organizar as duas atividades acadêmicas sobre Argentina e Brasil, das quais também participou o economista e historiador Mario Rapoport, um dos fundadores do Plano Fenix faz 10 anos.



Naturalmente, para escutar Descoings foram chamados vários colegas brasileiros. O professor Descoings quis ser amável e didático. O Sciences Po tem uma cátedra sobre o Mercosul, os estudantes brasileiros vem cada vez mais à França, Lula não saiu da elite tradicional do Brasil, mas chegou ao nível máximo de responsabilidade e aplicou planos de alta eficiência social.



Um dos colegas perguntou se era o caso de se premiar a quem se orgulhava de nunca ter lido um livro. O professor manteve sua calma e deu um olhar de assombrado. Quiçá sabia que esta declaração de Lula não consta em atas, embora seja certo que Lula não tem um título universitário. Também é certo que quando assumiu a presidência, em primeiro de janeiro de 2003, levantou o diploma que é dado aos presidentes do Brasil e disse: “Uma pena que minha mãe morreu. Ela sempre quis que eu tivesse um diploma e nunca imaginou que o primeiro seria de presidente da República”. E chorou.



“Por que premiam a um presidente que tolerou a corrupção?”, foi a pergunta seguinte.



O professor sorriu e disse: “Veja, Sciences Po não é a Igreja Católica. Não entra em análises morais, nem tira conclusões apressadas. Deixa para o julgamento da História este assunto e outros muito importantes, como a eletrificação das favelas em todo o Brasil e as políticas sociais”. E acrescentou, citando o Le Monde: “Que país pode medir moralmente a outro, nos dias de hoje? Se não queremos falar sobre estes dias, recordemos como um alto funcionário de outro país renunciou por ter plagiado a tese de doutorado de um estudante”. Falava de Karl-Theodor zu Guttenberg, ministro da Defesa da Alemanha até que se soube do plágio.



Disse também: “Não desculpamos, nem julgamos. Simplesmente não damos lições de moral a outros países”.



Outro colega perguntou se era bom premiar a alguém que uma vez chamou de “irmão” a Muamar Khadafi.



Com as devidas desculpas, que foram expressas ao professor e aos colegas, a impaciência argentina me levou a perguntar onde Khadafi tinha comprado suas armas e qual país refinava seu petróleo, além de comprá-lo. O professor deve ter agradecido que a pergunta não citava, com nome e sobrenome, a França e a Itália.



Descoings aproveitou para destacar em Lula “o homem de ação que modificou o curso das coisas” e disse que a concepção da Sciences Po não é de um ser humano dividido entre “uns ou outros”, mas como “uns e outros”. Enfatizou muito o et, e em francês.



Diana Quattrocchi, como latino-americana que estudou e fez doutorado em Paris depois de sair de uma prisão da ditadura argentina graças à pressão da Anistia Internacional, disse que estava orgulhosa de que a Sciences Po dava um título Honoris Causa a um presidente da região e perguntou sobre os motivos geopolíticos.



“Todo o mundo se pergunta”, disse Descoings. “E temos de escutar a todos. O mundo nem sequer sabe se a Europa existirá no ano que vem”.



No Sciences Po, Descoings introduziu estímulos para que possam ingressar estudantes que, se supõe, tem desvantagem para conseguir aprovação no exame. O que se chama de discriminação positiva ou ação afirmativa e se parece, por exemplo, com a obrigação argentina de que um terço das candidaturas legislativas deve ser de mulheres.



Outro colega brasileiro perguntou, com ironia, se o Honoris Causa de Lula era parte da política de ação afirmativa do Sciences Po.



Descoings o observou com atenção antes de responder. “As elites não são apenas escolares ou sociais”, disse. “Os que avaliam quem são os melhores, também. Caso contrário, estaríamos diante de um caso de elitismo social. Lula é um torneiro mecânico que chegou à presidência, mas pelo que entendi foi votado por milhões de brasileiros em eleições democráticas”.



Como Cristina Fernández de Kirchner e Dilma Rousseff na Assembleia Geral das Nações Unidas, Lula vem insistindo que a reforma do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial está atrasada. Diz que estes organismos, assim como funcionam, “não servem para nada”. O grupo BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) ofereceu ajuda à Europa. A China tem os níveis de reservas mais altos do mundo.



Em um artigo publicado no El Pais, de Madrid, os ex-primeiros ministros Felipe González e Gordon Brown pediram maior autonomia para o FMI. Querem que seja o auditor independente dos países do G-20, integrado pelos mais ricos e também, da América do Sul, pela Argentina e Brasil. Ou seja, querem o contrário do que pensam os BRICs.



Em meio a esta discussão Lula chegará à França. Convém que saiba que, antes de receber o doutorado Honoris Causa da Sciences Po, deve pedir desculpas aos elitistas de seu país. Um trabalhador metalúrgico não pode ser presidente. Se por alguma casualidade chegou ao Planalto, agora deveria exercer o recato. No Brasil, a Casa Grande das fazendas estava reservada aos proprietários de terra e escravos. Assim, Lula, silêncio por favor. Os da Casa Grande estão irritados.

 

Imprensa paga pelo PSDB foi dar vexame na França.

Imprensa brasileira foi à França reclamar de premiação a Lula | Blog da Cidadania

 

Imprensa brasileira foi à França reclamar de premiação a Lula


    Não pode passar batido um dos momentos mais patéticos do jornalismo brasileiro. Acredite quem quiser, mas órgãos de imprensa brasileiros como o jornal O Globo mandaram repórteres à França para reclamar com Richard Descoings, diretor do instituto francês Sciences Po, por escolher o ex-presidente Lula para receber o primeiro título Honoris Causa que a instituição concedeu a um latino-americano.

    A informação é do jornal argentino Pagina/12 e do próprio Globo, que, através da repórter Deborah Berlinck, chegou a fazer a Descoings a seguinte pergunta: “Por que Lula e não Fernando Henrique Cardoso, seu antecessor, para receber uma homenagem da instituição?”.

    No relato da própria repórter de O Globo que fez essa pergunta constrangedora havia a insinuação de que o prêmio estaria sendo concedido a Lula porque o grupo de países chamados  Bric’s (Brasil, Rússia, Índia e China) estuda ajudar a Europa financeiramente, no âmbito da crise econômica em que está mergulhada a região.

    A jornalista de O Globo não informa de onde tirou a informação. Apenas a colocou no texto. Não informou se “agrados” parecidos estariam sendo feitos aos outros Bric’s. Apenas achou e colocou na matéria que se pretende reportagem e não um texto opinativo. Só esqueceu que o Brasil estar em condição de ajudar a Europa exemplifica perfeitamente a obra de Lula.

    Segundo o relato do jornalista argentino do Pagina/12, Martín Granovsky, não ficou por aí. Perguntas ainda piores seriam feitas.

    Os jornalistas brasileiros perguntaram como o eminente Sciences Po, “por onde passou a nata da elite francesa, como os ex-presidentes Jacques Chirac e François Mitterrand”, pôde oferecer tal honraria a um político que “tolerou a corrupção” e que chamou Muamar Khadafi de “irmão”, e quiseram saber se a concessão do prêmio se inseria na política da instituição francesa de conceder oportunidades a pessoas carentes.

    Descoings se limitou a dizer que o presidente Lula mudou seu país e sua imagem no mundo. Que o Brasil se tornou uma potência emergente sob Lula. E que por ele não ter estudo superior sua trajetória pareceu totalmente “em linha” com a visão do Sciences Po de que o mérito pessoal não deve vir de um diploma universitário.

    O diretor do Science Po ainda disse que a tal “tolerância com corrupção” é opinião, que o julgamento de Lula terá que ser feito pela história levando em conta a dimensão de sua obra (eletrificação de favelas e demais políticas sociais). Já o jornalista argentino perguntou se foi Lula quem armou Khadafi e concluiu para a missão difamadora da “imprensa” tupiniquim: “A elite brasileira está furiosa”.

    Que diferença pra a época do FHC...

    FMI quer que o Brasil compre Portugal | Conversa Afiada

     

    FMI quer que o Brasil compre Portuga


    Na foto, D Joao VI de volta para recolonizar a Urubóloga


    Saiu no Brasil Econômico, pág 4, reportagem de Margarida Peixoto, que cobriu a reunião do FMI, em Washington.

    “Socorro à Europa requer maior exposição ao risco”


    “Diretor do FMI defende que países dos BRICs que tem muitas reservas invistam em diferentes tipos de ativos por todo o mundo e  não apenas em títulos mais seguros”

    Trata-se de Antônio Borges, diretor do FMI para a Europa.

    Diz ele: ” o Brasil pode transformar-se num bom  exemplo de como economias emergentes podem ajudar a resolver a crise.”

    E mais: “Portugal tem um bom programa de privatizações e o Brasil pode usar isso para entrar na Europa e, se isso acontecer, vai ser muito útil,” disse Borges.

    O Brasil tem US$ 350 bilhões de reservas, em boa parte aplicadas em títulos do Tesouro americano.

    Apesar do Tea Party,  os títulos do Tesouro americano são o porto mais seguro na tempestade.

    A sugestão de Borges é que o Brasil assuma mais riscos – e compre Portugal.

    (Percebe-se que o Borges nao lê a Urubóloga.

    A leitura da Urubóloga parece indicar que Portugal é que deveria recolonizar  um Brasil em frangalhos, dilacerado.)

    Paulo Henrique Amorim

     

    domingo, 25 de setembro de 2011

    Obrigado PT: “Ilha do Petróleo” do Rio será o maior centro de pesquisa do mundo"

    “Ilha do Petróleo” do Rio será o maior centro de pesquisa do mundo | Conversa Afiada

     

    “Ilha do Petróleo” do Rio será o maior centro de pesquisa do mundo

      Publicado em 25/09/2011

       

     


    O Cenpes fica no centro da Ilha, atravessado na goela do Cerra

    Saiu no Estadão, pág. B15:

    “ ‘Ilha do Petróleo’, no Rio, poderá ser o maior centro de pesquisa do mundo”

    Complexo de 400 mil metros quadrados na Ilha do Fundão, a Ilha reúne laboratórios das 16 principais multinacionais de tecnologia do setor, com investimentos de US$ 500 milhões.

    É possível que esse conjunto venha a se rivalizar com o de Houston, no Texas, EUA, hoje considerada “a capital do petróleo”.

    As obras se dão em torno da Universidade Federal do Rio de Janeiro (que adota o ENEM) e do Cenpes, da Petrobrás, o maior centro de pesquisas da América do Sul.

    (E pensar que tudo isso seria da Chevron, se o Padim Pade Cerra ganhasse…)

    45 mil metros quadrados já foram destinados à GE, que ali construirá seu maior centro de pesquisas no mundo (fora dos Estados Unidos) para desenvolver produtos ligados à Saúde (o SUS é seu maior cliente, esse SUS que, para o PiG (*) não presta); à geração de energia; em TI; e a motores de locomotivas (já que os PAC I e II vão construir muitas ferrovias).

    O Cenpes está interligado às Redes Temáticas da Petrobrás – clique aqui para ler.

    O engenheiro Carlos Thadeu Fraga, presidente do Cenpes, diz que a meta da companhia é eliminar as plataformas de superfície e colocar toda a tecnologia de separação de óleo de água em cápsulas submarinas.

    Navalha

    Essa notícia não sai no jornal Globo, do Rio, que tem como característica essencial tentar destruir o Rio, enquanto Carlos Lacerda não voltar a ser governador. Como se sabe, o salário médio do trabalhador do Rio passou a ser sistematicamente maior do que o do trabalhador de São Paulo.

    Também se sabe que o Rio e Minas passaram a atrair mais investimentos estrangeiros do que São Paulo.

    Como se sabe, os tucanos e a elite administram São Paulo há 17 anos.

    E produzem obras primas como obrigar o trabalhador a levar 2h49m por dia, no trânsito.

    Um dia, o eleitor de São Paulo dá a volta no PiG (*) e descobre como os tucanos são jeniais.

    Este post é uma singela homenagem aos Urubólogos que insistem em dizer que o Brasil é uma Colônia tecnológica.

     


    Em tempo: para um carioca, a “Ilha do Petróleo” tem um aspecto simbólico adicional. Ela fica embaixo da laje em que queimaram o jornalista Tim Lopes, no Complexo do Alemão.


    Paulo Henrique Amorim


    (*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

    Caiu a ficha do PIG: Dilma está acabando com os tucanos

    CONTEÚDO LIVRE: FERNANDO DE BARROS E SILVA - Dilma e o cavalo de Troia

     

    FERNANDO DE BARROS E SILVA - Dilma e o cavalo de Troia

    SÃO PAULO - Dilma Rousseff recebeu aplausos generalizados da imprensa brasileira. Veículos e colunistas em geral refratários a Lula e ao PT se derramaram em elogios ao discurso da presidente na ONU. Entre os chamados formadores de opinião, mesmo (ou sobretudo) os conservadores, essa atitude de quase espanto positivo em relação a Dilma -uma espécie de "Oh, muito bem!"- tem sido recorrente.

    Não é o caso de retomar os tópicos da sua fala em Nova York. Basta dizer que ficou visível em várias passagens o acento pessoal do pronunciamento. Dilma fez questão de escrever ela própria certos trechos.

    O ponto aqui é outro. FHC estava, afinal, certíssimo quando alertou o PSDB, naquele texto famoso sobre "O Papel da Oposição", de que era preciso encontrar formas inovadoras de conexão com as classes médias, caso contrário elas seriam atraídas para o campo petista. O tucano se referia à classe C emergente, com suas demandas novas, mas o raciocínio também se aplica ao eleitor tradicionalmente simpático ao PSDB.

    A defesa intransigente dos direitos humanos, a imagem de quem combate a corrupção, o recato e os contrastes com o estilo de Lula -tudo compõe uma figura que é do agrado do mundo social a que pertencemos.

    Mas é difícil discernir entre os que gostam de Dilma e os que gostam de gostar de Dilma porque não gostam de Lula. Nesse universo, de cada dez pessoas que batem palmas para a presidente, nove parecem fazê-lo exatamente porque ela seria uma espécie de negação do padrinho.

    Diferenças entre eles existem, mas seria ingênuo demais pensar que Dilma e Lula se distanciam ou não estão jogando juntos. Isso não é verdade. Inclusive porque para cada admirador novo que Dilma conquista, Lula não perde nenhum que já tinha.

    Quem sabe Dilma não seja, à revelia dela própria, o cavalo de Troia de que o PT precisava para conquistar a cidadela da classe média.

     

    Carga tributária, um mito reaça

    BLOG DO SARAIVA: Saiu o ranking da carga tributária 2010: Brasil em 31º

     

    Saiu o ranking da carga tributária 2010: Brasil em 31º

     


    Compilei os dados da carga tributária de 183 países relativa a 2010. Muita gente precisa ver isto, principalmente os políticos da oposição e comentaristas econômicos da velha mídia.

    A primeira tabela mostra a carga de impostos com relação ao Produto Interno Bruto (PIB), com dados da organização conservadora The Heritage Foundation. O Brasil ficou no 31º lugar em carga tributária. Existem 30 países com carga tributária maior que a do Brasil. Destes, 27 são países de grande desenvolvimento humano, europeus em geral.

    Aí, confrontada com a realidade, a velha mídia vai dizer: "Ah, mas a população não vê o resultados dos impostos recolhidos". Para este tipo de mentalidade, preparei a segunda tabela, com os países ordenados pela arrecadação per capita. O Brasil está em 52º lugar em arrecadação per capita, recolhendo 5 vezes menos que os países desenvolvidos.

    Querem nível de vida escandinavo com arrecadação de emergente? É a pobreza, estúpido!

    Aí vão dizer: "A situação estaria bem melhor se não fosse a corrupção!". Será? Um estudo da Fundação Getúlio Vargas mostrou que a corrupção impacta 2% (dois por cento) de nosso PIB. Na década, o TCU apanhou 7 bilhões de reais por ano em corrupção, mas a sonegação fiscal anual atinge 200 bilhões de reais, segundo pesquisa de um instituto de estudos tributários. Por que o movimento "Cansei 2.0" não vai às ruas contra a sonegação, que é 28 vezes pior que a corrupção? Espero que se indignem 28 vezes mais...

    Essa neo-UDN!

    sábado, 24 de setembro de 2011

    ISTOÉ: Dilma Rousseff coloca o mundo em seus pés.

    ISTOÉ Independente - Brasil

     

    Líder emergente

    Dilma Rousseff fez seu batismo de estadista na abertura da Assembleia da ONU. Ela se diferenciou de Lula, falou em nome dos emergentes, criticou a atuação das nações ricas e deixou o Brasil mais perto de uma vaga no Conselho de Segurança

    Luiz Fernando Sá, enviado especial a Nova York

     

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    PELA PRIMEIRA VEZ, UMA MULHER

    Representantes de 191 países aplaudiram o discurso de Dilma, que inaugurou o debate na ONU

    Bastou uma única frase. “Pela primeira vez na história das Nações Unidas uma voz feminina inaugura o debate geral.” A mais qualificada audiência do mundo, com mais de uma centena de chefes de Estado e representantes oficiais de 191 países, irrompeu em aplausos. Dilma Rousseff calou-se por alguns segundos antes de prosseguir. E saboreou um momento histórico. Do púlpito da Assembleia da Organização das Nações Unidas sentiu-se no topo do mundo, ovacionada pelos líderes das superpotências, dos países em conflito, daqueles que buscam reconhecimento ou simplesmente a sobrevivência de populações famélicas. “É a voz da democracia e da igualdade se ampliando nesta tribuna que tem o compromisso de ser a mais representativa do mundo”, continuou. A presidente brasileira seguia, na manhã da quarta-feira 21, em Nova York, uma tradição: primeiro país a assinar a carta de fundação da ONU, cabe ao Brasil o papel de fazer o discurso de abertura dos trabalhos da entidade. Nunca antes, em 66 anos, porém, uma mulher havia vivido esse papel. Dilma, portanto, fez história. E pontuou esse fato em cada linha de seu pronunciamento.



    Uma Dilma tensa, com um assumido “frio na barriga”, entrou no plenário da ONU. Uma Dilma realizada, confirmada como estadista em seu batismo de guerra, saiu de lá menos de meia hora depois. “Estou realizada por ter representado bem todas as mulheres do mundo”, disse à ISTOÉ no começo da tarde daquela quarta-feira ao cruzar o saguão do hotel Waldorf Astoria, palco dos encontros bilaterais com outros chefes de Estado. A presidente trabalhou duro até o último minuto para que cada vírgula estivesse em seu lugar, deixando bem claras as posições do Brasil sobre temas cruciais nos debates globais. Nos últimos dias antes de sua estréia nos salões globais, ela fez uma série de revisões no texto do discurso, que começou a ser preparado semanas antes pelo Itamaraty e pelo assessor para assuntos internacionais Marco Aurélio Garcia. Na segunda-feira 19, Dilma e o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, avançaram noite adentro fazendo ajustes. Na manhã da terça-feira, ela mais uma vez debruçou-se sobre a peça. Uma de suas preocupações foi mostrar personalidade própria e não uma mera continuidade da gestão Lula. Outra, mais prosaica, foi com o tempo. Fez vários cortes, cirúrgicos, no discurso para que sua permanência na tribuna não excedesse 25 minutos. Só no final da tarde da terça entregou a redação final ao Itamaraty, que já demonstrava preocupação com o prazo para providenciar as traduções para os vários idiomas representados na ONU.



    O resultado foi uma fala concisa, objetiva e repleta de significados. Dilma cumpriu com êxito seu objetivo de diferenciar-se de Lula. A questão feminina, nesse quesito, mostrou-se muito útil, assim como sua condição de militante contra a ditadura militar nos anos 60 e 70. Foi através dela que a presidente deu um tom de emoção ao pronunciamento. “Junto minha voz às das mulheres que ousaram lutar, que ousaram participar da política e da vida profissional e que conquistaram o espaço de poder que me permite estar aqui hoje. Como mulher que sofreu tortura no cárcere, sei como são importantes os valores da democracia, da justiça, dos direitos humanos e da liberdade”, pontuou no trecho final do discurso. “Na língua portuguesa, palavras como vida, alma e esperança pertencem ao gênero feminino. E são também femininas duas outras muito especiais para mim: coragem e sinceridade”, disse logo na abertura. “Essas duas palavras retratam muito bem o que foi o discurso da presidente e a fantástica repercussão que tivemos já na saída do plenário”, afirmou à ISTOÉ o ministro Antonio Patriota, das Relações Exteriores. “Muitas mulheres vieram abraçá-la nos corredores da ONU e já recebemos congratulações de vários chefes de Estado pelas posições assumidas por ela.”



    Um primeiro balanço extraoficial feito por diplomatas do Itamaraty aponta que, ao ser menos retórica e mais firme em suas posições e ao fazer um pronunciamento menos centrado no Brasil e em seus feitos e mais voltado às grandes questões globais, Dilma ampliou o efeito de suas palavras e alçou o País a um patamar mais próximo do assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. O próprio Conselho foi um dos temas centrais tanto do discurso quanto de seus encontros bilaterais. A presidente lembrou que a discussão em torno da reforma do órgão já dura 18 anos e que, sem uma participação maior dos países em desenvolvimento, o Conselho perdeu credibilidade e eficácia. “O Brasil está pronto para assumir suas responsabilidades como membro permanente”, afirmou, sem, no entanto, fazer concessões às potências que tradicionalmente selam o destino dessas discussões. Ao tratar do atual cenário de crise econômica global e dos conflitos no Oriente Médio, Dilma não hesitou em apontar o dedo e cobrar responsabilidades, sobretudo dos Estados Unidos, da China e da comunidade europeia. As mensagens foram claras, embora a linguagem da diplomacia tenha evitado citações diretas.

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    DESPEDIDA

    Em seu último dia em Nova York, Dilma deixou o hotel Waldorf Astoria,

    a pé, para almoçar acompanhada pelo ministro Aloizio Mercadante

    Para Barack Obama, presidente americano que falaria em seguida, endereçou alguns torpedos e alfinetadas. Primeiro: “Não é por falta de recursos financeiros que os líderes dos países desenvolvidos ainda não encontraram uma solução para a crise. É, permitam-me dizer, por falta de recursos políticos ou de clareza de ideias”. Outro: “Ficam presos na armadilha que não separa interesses partidários daqueles interesses legítimos da sociedade”. Ou então: “A busca da paz e da segurança no mundo não pode limitar-se a intervenções em situações extremas. O mundo sofre hoje as dolorosas consequências de intervenções que agravaram conflitos, possibilitando a infiltração do terrorismo onde ele não existia, inaugurando novos ciclos de violência, multiplicando os números de vítimas civis”. No capítulo econômico do discurso, Dilma mandou recados para a Europa e ressaltou o modelo brasileiro de combate à crise. “É significativo que a presidenta de um país emergente, que vive praticamente um ambiente de pleno emprego, venha falar aqui hoje, com cores tão vívidas, dessa tragédia que assola, em especial, os países desenvolvidos.” E sobrou para a China: “Países altamente superavitários devem estimular seus mercados e, quando for o caso, flexibilizar suas políticas cambiais, de maneira a cooperar para o reequilíbrio da demanda global”.



    Dilma deixou Nova York, na quinta-feira 22, maior do que quando chegou, no domingo 18. Já desembarcou nos EUA cercada de expectativas. Foi apresentada à sociedade americana por uma reportagem de capa na revista “Newsweek”, que a tratou como uma espécie de xerife no comando de um país em crescimento, mas ainda carente de ordem. O texto, sob o título “Don’t mess with Dilma” (não mexa com Dilma, numa tradução livre) usava expressões como “Dilma dinamite” e foi considerado extremamente positivo pela comitiva brasileira. Ainda antes de ler a íntegra, a presidente, com bom humor, disse que parecia “um filme de Velho Oeste”. No terreno diplomático, as mais de 40 solicitações para encontros bilaterais recebidas pelo Itamaraty davam a dimensão da relevância brasileira. “A demanda por encontros com a presidenta revela que boa parte do mundo já enxerga o Brasil como parte das soluções dos problemas globais”, afirmou o chanceler Patriota.



    Mais cedo, no discurso na ONU, Dilma marcou posição na questão mais delicada dessa reunião anual da organização: o ingresso oficial da Palestina para o quadro das nações com voz na entidade. A presidente não usou meias palavras. “Acreditamos que é chegado o momento de termos a Palestina aqui representada a título pleno. Apenas uma Palestina livre e soberana poderá atender aos legítimos anseios de Israel por paz com seus vizinhos.” Obama, ao falar logo em seguida, foi na direção contrária. Sarkozy, o terceiro a discursar, seguiu a trilha de Dilma.



    O papel de estadista caiu tão bem à presidente quanto o modelo azul rendado, em tafetá de seda, assinado pela estilista gaúcha Luisa Stadtlander, que Dilma usou em seu principal compromisso. Os integrantes da comitiva relatam que, a despeito da tensão por conta do discurso, ela viveu em Nova York dias de lua de mel com o poder. Com ótimo humor, encontrou tempo para transformar-se em turista e, por alguns momentos, desfrutar dos atrativos da Big Apple. A presidente aproveitou o domingo livre para visitar o Metropolitan Museum. Pouco depois de se registrar no hotel, pediu a assessores que despistassem a imprensa. Acompanhada pela filha, Paula, saiu a pé por uma das muitas saídas do hotel e, em uma esquina próxima, entrou em um dos carros de sua comitiva. Ela estava interessada em visitar a exposição do holandês Frans Hals (1580-1666). Admirou especialmente o óleo sobre tela “Yonker Ramp and his Sweetheart”, de 1623. Durante a visita de cerca de uma hora, a presidente visitou ainda a ala japonesa do museu, no térreo do Metropolitan. Alguns ministros juntaram-se a Dilma e Paula e ficaram impressionados. “De repente ela começou a nos dar uma aula sobre arte japonesa, discorrendo sobre os diversos períodos e artistas. Ninguém sabia que ela conhecia tanto”, contou à ISTOÉ o ministro Orlando Silva, do Esporte. O almoço, em seguida, foi no Café Boulud, do chef francês Daniel Boulud, um dos mais prestigiados da cidade. A sugestão do restaurante partiu de Pimentel, que checou o endereço no Google Maps pelo smartphone. Dilma comeu salmão defumado. Na saída, foi aplaudida por um grupo de turistas brasileiros. Atendeu aos pedidos para fazer fotos e voltou a pé para o hotel.



    No dia seguinte, após um debate sobre saúde na ONU, a escapada foi até a livraria Rizzoli. Por mais de meia hora ela bisbilhotou prateleiras até decidir comprar um CD da cantora de jazz americana Stacey Kent. Dali, caminhou até o Museu de Arte Moderna (MoMA), onde almoçou. “Era sempre reconhecida por brasileiros, que pediam para fazer fotos com ela. Nós acabamos nos tornando fotógrafos deles”, relata o ministro Silva. Na quarta-feira, após o discurso na ONU, mais uma vez Dilma conseguiu fugir do protocolo, da segurança e da imprensa. Almoçou tranquila no restaurante Le Bernardin, também endereço festejado na gastronomia da cidade. Ela e a comitiva optaram pelo menu executivo do almoço, uma pechincha por 49 dólares por pessoa (no jantar, os preços partem de 140 dólares). Comeram salmão de entrada, um filé de bacalhau e sobremesa. Brindaram com vinho. Na saída, ao ver o tráfego travado na rua 51, propôs nova caminhada de volta ao Waldorf Astoria. Em cerca de um quilômetro de percurso, apreciou vários marcos turísticos da cidade, como a casa de shows Radio City Music Hall, o Rockefeller Center e a catedral de Saint Patrick. Na semana em que a francesa Christine Lagarde comandou sua primeira reunião anual como diretora-geral do FMI e em que a ex-presidente chilena Michelle Bachelet foi empossada como a primeira diretora da recém-criada ONU Mulher, Dilma, no topo do poder, estava mais do que à vontade. 

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    Lembra do desembargador que proibiu a Marcha para a Maconha?

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    Porque, como sabemos, álcool não é droga


    21 Comentários »

    O jornal Diário de São Paulo noticiou, em sua página policial, há alguns dias, que o desembargador Ricardo Tucunduva, do Tribunal de Justiça de São Paulo, retirou um filho envolvido em um acidente de trânsito do local da ocorrência alegando que ele estaria ferido e proibiu que nele fosse feito o teste do bafômetro. Segundo testemunhas citadas pela reportagem, o herdeiro estaria em alta velocidade e atravessara o sinal vermelho. Por isso, o desembargador teria tentado abafar o caso.

    Pedimos para a assessoria do Tribunal uma posição do magistrado sobre o que ocorreu, mas ela – até agora – não veio.

    Quem é o desembargador? Uma nota divulgada pela Polícia Militar no dia 03 de maio de 2008, um sábado, refresca a memória:

    “Por decisão do desembargador Ricardo Tucunduva, acatando mandado de segurança impetrado pelo Ministério Público, fica proibido o movimento Marcha para a Maconha.”

    Três anos depois da proibição do magistrado, o governo do Estado de São Paulo teve que permitir a realização da manifestação após o Supremo Tribunal Federal liberá-la pelo país, garantindo a liberdade de expressão – para o horror dos reacionários de plantão. Não sem antes, é claro, a Polícia Militar usar cacetetes, balas de borracha e bombas de gás lacrimogênio contra jovens que marchavam por essa bandeira na avenida Paulista e imediações no dia 21 de maio.

    Lembrei-me, dia desses, de uma cena do filme inglês Trainspotting, em que um dos personagens vira para os amigos que consomem drogas ilícitas e diz algo do tipo “não sei como vocês têm coragem de usar esses químicos”. E manda uma caneca de cerveja para dentro…

    Enfim, moral da história: a vida é uma grande ironia.

    sexta-feira, 23 de setembro de 2011

    Dilma dá um show na ONU e os 'colonistas' da mídia ficam calados?

    007BONDeblog: O SILÊNCIO INDECENTE E SINTOMÁTICO DE MERVAL PEREIRA E ANCELMO GOIS.

     

    O SILÊNCIO INDECENTE E SINTOMÁTICO DE MERVAL PEREIRA E ANCELMO GOIS.

     

     

    Deve ser horrível viver num país com uma imprensa assim, você sabe...........
    O discurso de abertura da 66ª. ASSEMBLÉIA GERAL DA ONU proferido pela presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, não mereceu nem uma linha de dois dos mais “destacados” jornalistas do jornal O Globo.
    Mesmo sendo Dilma a primeira mulher a abrir uma Assembléia da ONU, e, o fato de ser ela uma brasileira, isso não “motivou” os dois jornalistas a tocarem no assunto em seus espaços no jornal.
    Surpreendeu o silêncio na coluna do Ancelmo, que apenas deu, hoje, uma notinha de que no PSDB o apoio de Dilma a causa da Palestina dividiu opiniões, FHC apoiou e Álvaro Dias criticou.
    No mais, silêncio, completo, como se esse não fosse um dos mais importantes assuntos da semana, goste-se ou não da presidenta, do seu governo e de seu partido.
    Já o silêncio de Merval Pereira não surpreende. Deve ser horrível para ele ver Dilma, “O POSTE” ou a “LARANJA DE LULA” conforme os termos torpes que o jornalista sempre gostou de usar para atacar a presidente e o ex-presidente, se apresentando com desenvoltura e segurança. Deve ser horrível para Merval, um notório defensor das causas, interesses e posições dos Estados Unidos, em ver o Brasil de pé, com voz firme e consistente, assumir papel relevante no cenário mundial, saindo da posição de coadjuvante. O Brasil e sua Diplomacia, com Lula ontem e Dilma hoje, tem vez e voz.
    Fala-se tanto em Democracia e liberdade de imprensa, mas, em situações assim se vê de forma bastante clara, o quanto existe uma “ditadura da informação”. Um fato significativo como a presença do Brasil na ONU, e o conteúdo do discurso de Dilma, tocando em temas vitais para o nosso país e para o mundo, a receptividade e repercussão das suas palavras, é, simplesmente, “ignorado”, omitido, ou não recebe o destaque merecido.
    Para falar de Dilma Rousseff na ONU, a coluna de Alcelmo não encontrou espaço, e, nem achou o tema relevante, mas, para falar do namorico de Neymar e da posse de Merval Pereira na ABL, esses sim, foram “assuntos considerados dignos de nota”.
    Em tempo: A coluna de Ancelmo diz que Merval Pereira é autor, “entre outros”, do livro O lulismo no poder. Entre outros ?
    Aliás, pela “farta produção literária” de Merval Pereira, a qual ninguém conhece, é que circula o comentário de que, não fosse pelo interesse da ABL em ver seus eventos destacados na imprensa, cobertos pelo jornal onde o novo “imortal” trabalha, e ele nunca chegaria lá.
    Deve ser horrível viver num país com uma boa parte da imprensa assim tão...., deixa pra lá.

    Corrupção em Assembléia tucana!!!!!

    Assembleia tucana: 30% dos deputados de SP vendem emendas; veja o vídeo – Blog do Esmael

     

    Assembleia tucana: 30% dos deputados de SP vendem emendas; veja o vídeo

    via Agência Estado

     

    Denúncia do deputado Roque Barbiere (PTB) sobre maracutaia na Assembleia Legislativa de São Paulo é alvo de investigação do Ministério Público Estadual. Segundo Barbiere, “tem bastante” parlamentar ganhando dinheiro por meio da venda de emendas e fazendo lobby de empreiteiras junto a administrações municipais. “Não é a maioria, mas tem um belo de um grupo que vive e sobrevive e enriquece fazendo isso”, afirma.

    Ele estima que entre 25% e 30% dos deputados adotam essa rotina. A Assembleia paulista abriga 94 parlamentares. É o maior Legislativo estadual do País. Pelas contas de Barbiere, cerca de 30 pares seus se enquadram no esquema de tráfico de emendas.

    O petebista, pelos amigos e eleitores chamado Roquinho, não cita nomes. Sua explicação. “Poderia (citar), mas não vou ser dedo-duro e não vou citar.” Dá uma pista. “Mas existe, existe do meu lado, existe vizinho, vejo acontecer. Falo para eles inclusive para parar.” 

    O Estado procurou Barbieri e seus assessores nos últimos dias. Foram deixados recados no gabinete, no escritório político e no celular do deputado. Ninguém respondeu.

    Revela-se um conselheiro daqueles que trilham o caminho do desvio. “Aviso que se um dia vier a cassação do mandato deles para não vir me pedir o voto que eu vou votar para cassá-los. Mas não vou dedurar.”

    Dilma manda Obama se tocar

    O Esquerdopata: Dilma chutou a bunda de Obama

     

    Dilma chutou a bunda de Obama

    Dilma puxou as orelhas dos EUA

    Antonio Luiz M. C. Costa

    CartaCapital


    Em resumo, a presidenta Dilma puxou as orelhas de Washington tanto quanto era possível sem causar uma crise diplomática. Ainda mais incisivo que o apoio explícito ao Estado Palestino e à sua admissão nas Nações Unidas – “lamento não poder saudar, desta tribuna, o ingresso pleno da Palestina na ONU, é chegado o momento de a termos aqui representada” – foi a condenação explícita às guerras promovidas pelos Estados Unidos no Oriente Médio.
    “O mundo sofre, hoje, as dolorosas conseqüências de intervenções que agravaram os conflitos, possibilitando a infiltração do terrorismo onde ele não existia; inaugurando novos ciclos de violência; multiplicando os números de vítimas civis. Muito se fala sobre a responsabilidade de proteger; pouco se fala sobre a responsabilidade ao proteger”. O plural se refere tanto a Bush júnior no Iraque, quanto Barack Obama na Líbia, igualmente irresponsáveis.
    No que se refere à política econômica, os países ricos receberam broncas mais ou menos por igual: “Esta crise é séria demais para que seja administrada apenas por uns poucos países… Não é por falta de recursos financeiros que os líderes dos países desenvolvidos ainda não encontraram uma solução para a crise. É permitam-me dizer, por falta de recursos políticos e de clareza de ideias”. São os BRICS mandando o G-7 fazer a lição de casa.
    A referência aos 18 anos das negociações sem resultados para a reforma do Conselho de Segurança foi outra discreta lambada nos países do Norte. Mas não exageremos sua importância, como fazem análises superficiais que, sem terem conhecimento do contexto, interpretam cada tomada de posição do Brasil como se esse fosse o objetivo máximo, ou único, de sua política externa.
    No conjunto, a fala reafirmou a essência da política externa dos anos de Lula e Celso Amorim , talvez até de forma um pouco mais incisiva. Pode-se notar também menos ênfase no combate à pobreza (sem deixar de mencioná-la) e um discurso mais explícito em relação aos direitos humanos, mas do ponto de vista de “presidenta de um país emergente” e, como disse no fechamento, de “mulher que sofreu tortura no cárcere”. Condenou “as repressões brutais”, mas sem endossar as “intervenções que agravaram os conflitos” e “sem retirar dos cidadãos a condução do processo”.
    O discurso de Barack Obama, que a seguiu, foi comparativamente anódino e provinciano, dirigido mais ao eleitorado dos EUA e a Israel do que ao mundo, sem o menor receio de expor contradições óbvias para todo o resto do planeta, como condenar as “tiranias” enquanto se mantém solidamente alinhado a regimes repressivos como os da Arábia Saudita, Iêmen e Bahrein. “Foi enterrada a ideia de que a mudança só virá com violência”, afirmou, e isso enquanto move três guerras simultâneas. Teve seu momento mais hipócrita ao dizer que “celebramos a coragem de um Presidente da Colômbia que voluntariamente deixou o governo”, depois que Álvaro Uribe subornou parlamentares para tornar possível sua primeira reeleição e só desistiu da segunda quando a Corte Constitucional de seu país a declarou ilegal.
    Obama, sem lembrar seu discurso de há um ano no qual disse esperar que a Palestina estivesse presente como integrante já nesta Assembleia, insistiu em que ela precisa negociar e pedir licença a Israel para buscar sua independência – como se os EUA tivessem pedido permissão aos ingleses.
    Dilma, na sua vez, disse que “apenas uma Palestina livre e soberana poderá atender aos legítimos anseios de Israel por paz com seus vizinhos”. Outro exemplo de como esta abertura da Assembleia Geral em 2011 expôs a fenda crescente entre os países emergentes em ascensão e o grupo dos países desenvolvidos que luta por preservar privilégios e relações de poder que já se tornaram anacrônicas, como se o mundo nada tivesse mudado desde 1948.

    quinta-feira, 22 de setembro de 2011

    HUMOR: Montadora lança carro inspirado em Aécio Neves

    Fabricante lança carro que avisa se o motorista estiver bêbado

    Fabricante lança carro que avisa se o motorista estiver bêbado




    Ao detectar cheiro de álcool no motorista o carro exibe um letreiro informando que o condutor está bêbado




    As montadoras de veículos estão inserindo um dispositivo, nos carros, semelhante ao bafômetro, que detecta o cheiro de bebida alcoólica no motorista, alertando o transito com uma mensagem, informando que o condutor do carro está alcoolizado. “Mantenha distancia, o motorista está bêbado”, diz a mensagem.





    O trânsito não ficará seguro, mas servirá para que as pessoas sejam avisadas, quando um bêbado estiver dirigindo um veiculo. As montadoras decidiram inserir esta tecnologia após perceberem que os políticos são ineficientes, despreparados, e incapazes de criarem Leis com punição mais severa, contra quem comete acidente por embriaguez no trânsito.




     
     Ao detectar cheiro de álcool no motorista o carro exibe um letreiro informando que o condutor está bêbado

    Aécio até o nariz em corrupção com a Vale

    Vale envolvida em corrupção tucana no governo Aécio: grilagem de terras públicas com jazidas de ferro | Os Amigos do Presidente Lula

     

    Vale envolvida em corrupção tucana no governo Aécio: grilagem de terras públicas com jazidas de ferro

    O governador Anastasia e o ex-presidente da Vale Roger Agnelli, em recente convênio.

    A mineradora, através de suas subsidiárias e controladores financiaram a campanha tucana de Minas, em 2010, com pelo menos R$ 7,25 milhões

    Na terça-feira (20), a Polícia Federal de Montes Claros (MG) desbaratou uma organização criminosa que atuava há anos na grilagem de terras públicas do governo de Minas Gerais com jazidas de ferro.



    O esquema era uma espécie PPP (Parceria Público-Privada) da corrupção:



    1) Servidores do órgão estadual do governo de Minas responsável pela reforma agrária, o ITER/MG (Instituto de Terras de Minas Gerais) transferiam a posse das terras do estado para “laranjas”, que jamais
    tinham sido proprietários ou possuidores de terras na região;



    2) A seguir, numa outra operação fraudulenta, o "laranja" vendia a terra a um intermediário, tal como um corretor de imóvel rural;



    3) O intermediário fechava o ciclo do esquema, revendendo a terra para grandes mineradoras;



    Segundo a Polícia Federal, para fazer a fraude da grilagem, os criminosos cometeram os delitos de:

    - falsificação de documentos
    públicos e particulares;

    - falsidade ideológica;

    - corrupção ativa e
    passiva;

    - formação de quadrilha

    - e lavagem de dinheiro.



    O principal alvo dos criminosos eram vastas extensões de terras públicas no extremo-norte do Estado de Minas Gerais (principalmente nos municípios de Rio Pardo de Minas e Indaiabira), onda há jazidas, recentemente descobertas, estimada em 10 bilhões de toneladas.



    A operação atingiu várias cidades, com diligências policiais em Belo Horizonte, Oliveira e Divinópolis, em Rio Pardo de Minas, Salinas, Serranópolis de Minas, Taiobeiras, Janaúba, Curvelo.



    Sequestro de R$ 41 milhões pagos pela Vale



    Segundo documento do Ministério Público (MP), “em apenas um dos casos sob investigação, a Vale S/A comprou – efetuando pagamento único e em espécie – vasta extensão de terras subtraídas criminosamente do Estado de Minas Gerais pelo espantoso valor de R$ 41 milhões”.



    A operação financeira foi detectada pelo COAF em 28 de agosto, segundo o MP.



    A Justiça determinou o sequestro deste dinheiro.



    Dois prefeitos do DEM suspeitos de integrarem o esquema criminoso



    O Ministério Público pediu o afastamento dos prefeitos de Indaiabira, Marcus Penalva Costa (DEM) e de Vargem Grande do Rio Pardo, Virgílio Penalva Costa (DEM). Ambos são suspeitos de integrarem o esquema.



    Corrupção tucana no alto escalão



    Com a operação atingindo em cheio o ITER/MG, o governo tucano de Antonio Anastasia afastou ontem o secretário de Regulação Fundiária, Manoel Costa.

     

    quarta-feira, 21 de setembro de 2011

    Dilma na ONU: do tamanho do Brasil!

    Escrevinhador

     

    Dilma na ONU: sem complexo de vira-lata

    publicada quarta-feira, 21/09/2011 às 17:03 e atualizada quarta-feira, 21/09/2011 às 17:01

     

    por Rodrigo Vianna

    Na abertura da Assembléia Geral da ONU, ao falar para o mundo, Dilma destacou a condição feminina e a especificidade do Brasil no mundo. Emocionou-me a menção que a presidenta fez à lingua portuguesa. Lembrei-me de certo presidente (brasileiro, até prova em contrário) que foi à França e preferiu falar em Francês (!) na Assembléia Nacional daquele país. Era o presidente que certa elite brasileira considerava ”cosmopolita”. Um cosmopolita que preferia falar em francês. Terminou o discurso dizendo “Vive la France!!”. Patético. 

    Dilma não só falou em Português, como falou sobre as especificidades do mundo que fala Português. Usou o idioma como gancho para lembrar de palavras que são “femininas” na Língua Portuguesa: alma, esperança, vida.

    Mas o discurso na Assembléia Geral da ONU não foi importante (só) por isso. Foi importante porque Dilma se diferenciou da baboseira (neo) liberal que ainda sobrevive no chamado mundo desenvolvido (e sobrevive também entre “colunistas” e “analistas” que pensam o Brasil feito girafas: têm os pés na América do Sul e a cabeça em Londres ou Washington). Dilma falou na necessida de controlar capitais. Os colunistas de economia brazucas devem ter sofrido uma síncope nervosa. Controle? Capitais devem ser livres. Controle, só para as pessoas.

    Dilma foi corajosa ao falar da crise econômica, ponderada ao defender o Estado Palestino e firme ao reafirmar a necessidade de reformar a ONU e as instâncias decisórias mundiais.

    Dilma foi a primeira mulher a abrir a Assembléia Geral da ONU. Mas o discurso dela foi histórico por muitos outros motivos. Lembrou-me a frase lapidar de Chico Buarque, ao dizer, na reta final da eleição de 2010, porque apoiaria Dilma: “é um governo que fala de igual para igual, não fala fino com Washington e não fala grosso com a Bolívia e o Paraguai”.

    Aqui, no VioMundo, o discurso na íntegra.

    E, abaixo, uma pequena seleção dos trechos que considero mais relevantes.    

    CONDIÇÃO FEMININA – IGUALDADE E ORGULHO

    “Pela primeira vez, na história das Nações Unidas, uma voz feminina inaugura o Debate Geral. É a voz da democracia e da igualdade se ampliando nesta tribuna que tem o compromisso de ser a mais representativa do mundo. É com humildade pessoal, mas com justificado orgulho de mulher, que vivo este momento histórico.”

    LÍNGUA PORTUGUESA – ESPERANÇA E CORAGEM

    “Na língua portuguesa, palavras como vida, alma e esperança pertencem ao gênero feminino. E são também femininas duas outras palavras muito especiais para mim: coragem e sinceridade. Pois é com coragem e sinceridade que quero lhes falar no dia de hoje.”

    FALANDO GROSSO – PUXÃO DE ORELHA NOS “DESENVOLVIDOS” 

    “Agora, menos importante é saber quais foram os causadores da situação que enfrentamos, até porque isto já está suficientemente claro. Importa, sim, encontrarmos soluções coletivas, rápidas e verdadeiras. Essa crise é séria demais para que seja administrada apenas por uns poucos países. Seus governos e bancos centrais continuam com a responsabilidade maior na condução do processo, mas como todos os países sofrem as conseqüências da crise, todos têm o direito de participar das soluções. Não é por falta de recursos financeiros que os líderes dos países desenvolvidos ainda não encontraram uma solução para a crise. É, permitam-me dizer, por falta de recursos políticos e algumas vezes, de clareza de ideias.”

     RECADO AOS NEOLIBERAIS – CONTROLAR  OS MERCADOS

    “Urge aprofundar a regulamentação do sistema financeiro e controlar essa fonte inesgotável de instabilidade. É preciso impor controles à guerra cambial, com a adoção de regimes de câmbio flutuante. Trata-se, senhoras e senhores, de impedir a manipulação do câmbio tanto por políticas monetárias excessivamente expansionistas como pelo artifício do câmbio fixo. ”

    A CONDIÇÃO BRASILEIRA – OTIMISMO MODERADO 

    “É significativo que seja a presidenta de um país emergente, um país que vive praticamente um ambiente de pleno emprego, que venha falar, aqui, hoje, com cores tão vívidas, dessa tragédia que assola, em especial, os países desenvolvidos. Como outros países emergentes, o Brasil tem sido, até agora, menos afetado pela crise mundial. Mas sabemos que nossa capacidade de resistência não é ilimitada. Queremos – e podemos – ajudar, enquanto há tempo, os países onde a crise já é aguda.”

    ENFRENTAR A RECESSÃO – AJUDA VEM DOS EMERGENTES

    “Há sinais evidentes de que várias economias avançadas se encontram no limiar da recessão, o que dificultará, sobremaneira, a resolução dos problemas fiscais. Está claro que a prioridade da economia mundial, neste momento, deve ser solucionar o problema dos países em crise de dívida soberana e reverter o presente quadro recessivo. Os países mais desenvolvidos precisam praticar políticas coordenadas de estímulo às economias extremamente debilitadas pela crise. Os países emergentes podem ajudar.”

    RECADO AOS EUA E OTAN - CONTRA INTERVENÇÕES MILITARES 

    “É preciso que as nações aqui reunidas encontrem uma forma legítima e eficaz de ajudar as sociedades que clamam por reforma, sem retirar de seus cidadãos a condução do processo. Repudiamos com veemência as repressões brutais que vitimam populações civis. Estamos convencidos de que, para a comunidade internacional, o recurso à força deve ser sempre a última alternativa. A busca da paz e da segurança no mundo não pode limitar-se a intervenções em situações extremas (…)  O mundo sofre, hoje, as dolorosas consequências de intervenções que agravaram os conflitos, possibilitando a infiltração do terrorismo onde ele não existia, inaugurando novos ciclos de violência, multiplicando os números de vítimas civis.”

    REFORMA DA ONU – BRASILNO CONSELHO DE SEGURANÇA

    “O debate em torno da reforma do Conselho já entra em seu 18º ano. Não é possível, senhor Presidente, protelar mais. O mundo precisa de um Conselho de Segurança que venha a refletir a realidade contemporânea; um Conselho que incorpore novos membros permanentes e não-permanentes, em especial representantes dos países em desenvolvimento. O Brasil está pronto a assumir suas responsabilidades como membro permanente do Conselho.”

    DIREITOS HUMANOS , SIM – PARA TODOS 

    “Queremos para os outros países o que queremos para nós mesmos. O autoritarismo, a xenofobia, a miséria, a pena capital, a discriminação, todos são algozes dos direitos humanos. Há violações em todos os países, sem exceção. Reconheçamos esta realidade e aceitemos, todos, as críticas. Devemos nos beneficiar delas e criticar, sem meias-palavras, os casos flagrantes de violação, onde quer que ocorram.”

    ESTADO PALESTINO – DEFESA FIRME, SEM MEIAS PALAVRAS 

    “Lamento ainda não poder saudar, desta tribuna, o ingresso pleno da Palestina na Organização das Nações Unidas. O Brasil já reconhece o Estado palestino como tal, nas fronteiras de 1967, de forma consistente com as resoluções das Nações Unidas. Assim como a maioria dos países nesta Assembléia, acreditamos que é chegado o momento de termos a Palestina aqui representada a pleno título. O reconhecimento ao direito legítimo do povo palestino à soberania e à autodeterminação amplia as possibilidades de uma paz duradoura no Oriente Médio. Apenas uma Palestina livre e soberana poderá atender aos legítimos anseios de Israel por paz com seus vizinhos, segurança em suas fronteiras e estabilidade política em seu entorno regional.”

    COMBATE À POBREZA – RECEITA BRASILEIRA

    “O Brasil descobriu que a melhor política de desenvolvimento é o combate à pobreza. E que uma verdadeira política de direitos humanos tem por base a diminuição da desigualdade e da discriminação entre as pessoas, entre as regiões e entre os gêneros. O Brasil avançou política, econômica e socialmente sem comprometer sequer uma das liberdades democráticas. Cumprimos quase todos os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, antes 2015. Saíram da pobreza e ascenderam para a classe média no meu país quase 40 milhões de brasileiras e brasileiros. Tenho plena convicção de que cumpriremos nossa meta de, até o final do meu governo, erradicar a pobreza extrema no Brasil.”