quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Álvaro Dias, um tremendo picareta

Site do PCdoB desanca Alvaro Dias | Fábio Campana

 

Site do PCdoB desanca Alvaro Dias

O blog de Osvaldo Bertolino, do PCdoB, elevou o tom dos ataques ao senador Alvaro Dias, do PSDB. Diz ele:

Um lema para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR)

Leio novamente na Terra Magazine que o probo senador pau-de-galiheiro Álvaro Dias (PSDB-PR) volta a acusar o governo do presidente Luiz Inácio lula da Silva de “corrupto”. Sobre este senador, adotei o seguinte lema: Quando os inimigos do Lula pararem de dizer mentiras eu paro de falar verdades a respeito deles.

Como o probo está sempre na mídia tentando mostrar sua cara limpa, é bom sempre lembrar algumas coisinhas a seu respeito que a mídia procura esconder.

A seguir, o blog lista denúncias antigas e atuais contra Alvaro Dias que você pode ler no Leia Mais

 

Relembrando:

Recentemente o Pleno do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) indeferiu um Recurso de Revisão (Processo 130582/09), apresentado pelo ex-prefeito tucano de Maringá Jairo Morais Gianoto (gestão 1997-2000).

Com esse julgamento, o TCE manteve a decisão que havia tomado em 2003, quando aprovou um Relatório de Auditoria que apontava desvio de recursos dos cofres da prefeitura, e determinou a Gianoto a devolução do dinheiro.

Os auditores da Diretoria de Contas Municipais (DCM) inspecionaram a gestão de Gianoto entre 1997 e outubro de 2000. Comprovaram o desvio de R$ 46.981.233,13.}

Em 2003, o Pleno do TCE, por meio da Resolução 3538/03, aprovou o Relatório de Auditoria e determinou a Gianoto a devolução desses recursos, corrigidos, ao cofre municipal. O Tribunal também encaminhou cópia dos autos ao Ministério Público Estadual, para a apuração do crime de improbidade administrativa.

Em 10 de março de 2006, quando ocorreu o trânsito em julgado do processo, a Diretoria de Execuções do TCE emitiu a Certidão de Débito número 1.827/2006.

Naquela ocasião, o valor a ser devolvido, corrigido desde a época dos desvios, somava R$ 82.004.336,00.

A Certidão de Débito foi encaminhada à Prefeitura de Maringá, responsável pela cobrança, por ser o ente público lesado pelos desvios.

Em 19 de março deste ano, o Pleno do TCE negou provimento a um Pedido de Rescisão (Processo 85698/09), em que Gianoto pedia a anulação do processo original de auditoria e a conseqüente suspensão da execução da Certidão de Débito pela Prefeitura de Maringá.

O pedido foi negado, por ser intempestivo (protocolado fora dos prazos legais).

Segundo a Lei Orgânica do TCE (Lei Complementar 113/2005), o Pedido de Rescisão é admitido até dois anos após o trânsito em julgado de um processo.

O ex-secretário da Fazenda daquela cidade, Luiz Antônio Paolicchi, disse que o dinheiro da prefeitura foi usado para pagar campanhas dos então candidatos a governador Jaime Lerner (PFL) e a senador Álvaro Dias (PSDB).

No dia 7 de março de 2001, Álvaro Dias protocolou, na Vara Federal Criminal de Maringá, solicitação para que lhe fosse fornecida uma cópia do depoimento prestado à Justiça Federal por Paolicchi.

O juiz federal substituto Anderson Furlan Freire da Silva deferiu o requerimento.

Igual pedido havia sido encaminhado à Vara Criminal no dia 5 de março de 2001 pelo governador Jaime Lerner — acusado por Paolicchi de ter se beneficiado de verbas desviadas da Prefeitura de Maringá — e também obteve resposta positiva do magistrado.

Por que o senador não diz o que está dito no depoimento?

Será que é porque ninguém perguntou isso a ele?

Seria bom a “opinião pública” — ele gosta desse termo — saber que em 1994, na sucessão do governador Roberto Requião (PMDB), Lerner, candidato da direita, enfrentava um franco favorito Álvaro Dias.

Um esquema financeiro forte foi montado pelos empresários Mário Celso Petraglia e Atilano de Oms Sobrinho, da INEPAR, com a participação do então presidente do PDT paranaense, o engenheiro Cássio Taniguchi, e do advogado Giovanni Gionédis, que viria a ser o poderosíssimo secretário da Fazenda do Estado.

O quarteto, utilizando-se do prestígio nacional e internacional da então fortíssima INEPAR e da reconhecida habilidade de Petraglia para construir operações financeiras intrincadas, levantou um “papagaio” através de uma off-shore no Uruguai.

Assim, com um caixa razoável, começou a campanha vitoriosa.

Petraglia foi uma das personagens centrais da CPI dos Precatórios, operação nascida de dentro do Banestado, como incubador de desvios do Bradesco, dos pequenos bancos que foram liquidados pelo Banco Central (BC) no rastro das denúncias dos então senadores Kleinubing (PFL-SC) e Roberto Requião (PMDB-PR).

Lerner entregara-lhe o Banestado.

Em 1998, Lerner fez um “acordo branco” com Álvaro Dias.

Álvaro, candidato ao Senado, não apoiou Requião, adversário de Lerner.

Lerner, buscando a reeleição, não lançou candidato ao Senado.

Em 2002, no segundo turno, contra Requião, Lerner abriu seu voto em favor de Dias.

Perderam ambos.

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