terça-feira, 13 de setembro de 2011

Tucanos destroem a educação em SP

Assembleia Permanente PT

 

Enem confirma: educação vai mal em São Paulo

 

 

Mesmo considerando as escolas de elite, entre as 10 melhores do país, apenas uma é paulista. Três são do Rio de Janeiro, quatro de Minas Gerais e duas do Piauí

Os dados referentes a 2010 do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), publicados pelo MEC, trazem más notícias para o ensino público. As escolas públicas entre as 19.500 melhores não chegam a 8%.



Embora seja uma tendência nacional, as estatísticas paulistas são ainda mais alarmantes. Considerando apenas as escolas de São Paulo, entre as 50 melhores, há um grupo constante de 14 colégios, dos quais apenas um é público.



Entre mensalidades exorbitantes (quase R$ 3.000 o Colégio Vértice), a gratuita solitária é a Escola Técnica de São Paulo, estrela do ensino público estadual.



Mas isso não quer dizer que as escolas da elite paulista estejam em seus melhores dias. Basta dizer que entre as 10 melhores do Brasil, apenas uma é de São Paulo - o mesmo Colégio Vértice -, ao passo que três são cariocas, quatro são mineiras e duas são piauienses.



Além disso, 68% das melhores escolas da Capital paulista no ENEM apresentaram queda de rendimento. O Colégio Bandeirantes, por exemplo, perdeu 7,97 pontos em relação ao exame anterior.



Os colégios alegam que o fato de universidades públicas paulistas, como a USP e a Unicamp, não aceitarem o ENEM como forma de seleção afasta alunos e, consequentemente, rebaixa as notas.



Melhor pública do Enem em SP não tem água encanada

A melhor escola da rede pública da cidade de São Paulo - exceto as técnicas - classificada no Enem fica em Parelheiros, um dos distritos mais pobres da Capital e distante 30 km do centro.

Entre particulares e públicas no município, a escola estadual Professor Carlos Cattony ocupa, no entanto, apenas a 210ª posição entre as 886 instituições ranqueadas, segundo dados do MEC.

Com 740 alunos, o colégio não tem muros pichados nem grades com lanças. Mas, como a vizinhança, não possui água encanada - caminhões-pipa abastecem o local.

No mesmo bairro, a realidade da escola Dona Prisciliana Duarte de Almeida é bem diferente -está em 494ª entre as estaduais, uma das piores colocações. Com as particulares, vai para 837ª.

fonte: PT-SP e Folha de S. Paulo

 

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