terça-feira, 8 de novembro de 2011

Golpe contra Agnelo é desmascarado!

Jornal Coletivo - POLICIA - ARMAÇÃO CONTRA GOVERNADOR AGNELO É DESMASCARADA

 

Armação contra governador Agnelo é desmascarada

Daniel Tavares desmentiu suas declarações anteriores e diz porque mentiu

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   Redação Jornal Coletivo

 

O governador Agnelo Queiroz (PT) tem acompanhado perplexo a uma sequência de denúncias contra ele. Hoje, quando resolveu fazer sua própria defesa, surgiu uma nova denúncia, mas não contra ele, mas sim, contra os seus denunciantes. O ex-funcionário da indústria União Química Farmacêutica, Daniel Tavares, em entrevista ao programa Balanço Geral, da Rede Record, decidiu abrir o jogo e contou que foi pago pela deputada distrital Eliana Pedrosa (PSD) para fazer um vídeo falando mal do governador. Daniel contou que foi procurado pelo irmão da parlamentar, Eduardo Pedrosa, que ofereceu a ele R$ 400 mil, além de uma mesada por um ano. Eduardo é um nome conhecido da Esplanada dos Ministérios, por ter sido citado na máfia das ambulâncias, que recebeu o nome de Operação Sanguessuga.


“Ele me procurou em nome da deputada Eliana Pedrosa. Ele me levou até a casa dele, no Lago Sul, à beira da Terceira Ponte, e me fez uma proposta: por conta dessas denúncias de extratos... de tudo... de pagamento de propina...Então, o que aconteceu foi que falei tudo aquilo que eles queriam ouvir. E todos os pontos colocados foram plantados pelo senhor Eduardo e pela senhora Celina Leão”, afirmou.


Questionado sobre o objetivo da armação, Daniel disse que era o de “prejudicar o governador”. A produção do programa entrou em contato com a assessoria de imprensa das deputadas que negaram as acusações. Eliana Pedrosa informou que vai processar Daniel Tavares. Já Celina disse que apenas foi procurada pelo lobista com as denúncias.


O depoimento de Daniel Tavares vem reforçar o que Agnelo vem dizendo em público, de que está  sendo vítima de uma “organização criminosa” quando atribuem a ele denúncias de que recebeu propina quando era diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


Para Agnelo, a meta das denúncias é “desestabilizar o governo” e possibilitar que um determinado  grupo volte ao poder. “O que está acontecendo é uma armação. Estou sendo denunciado por uma organização criminosa que governou Brasília, que continua montando dossiês, pagando testemunhas. É isso que está acontecendo aqui. Não tem absolutamente nada a não ser armação criminosa. E isso, eu tenho certeza, de que na Justiça e na realidade, nós vamos desmascarar”, defendeu-se Agnelo. O desabafo do governador foi hoje, na cerimônia de lançamento do programa Melhor em Casa, serviço domiciliar do SUS, no Palácio do Planalto.


O governador Agnelo tem sido exposto em matérias jornalísticas acusado de receber propina quando ainda era ministro do Esporte, e diretor da Anvisa. Ontem, em sessão na Câmara Legislativa do DF ele foi acusado mais uma vez, só que pela deputada distrital Celina Leão (PSD), de receber R$ 50 mil de propina de Daniel Tavares, ex-funcionário da indústria União Química Farmacêutica. A distrital expôs um recibo de R$ 5 mil, valor que foi transferido para a conta do ex-funcionário Daniel Tavares, quando era diretor da Anvisa. A deputada contou, no Plenário da Casa, que foi procurada há duas semanas por Tavares, que queria denunciar as relações ilícitas entre o governador e a empresa.
Com a proporção das denúncias, Agnelo estranhou a acusação já que Daniel Tavares sempre foi uma pessoa próxima.

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